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Dicas para lidar com alguém com transtorno de humor

Dicas para lidar com alguém com transtorno de humor

19 de janeiro de 2021 by
O transtorno de humor é caracterizado por sentimentos e comportamentos específicos, que podem ser depressivos ou maníacos (eufóricos). Em alguns casos, a pessoa manifesta os dois sintomas de forma alternada, com intensidade e duração variáveis. Entre os transtornos mais conhecidos estão o transtorno bipolar e a depressão.

Principais transtornos de humor

Depressão

A depressão é uma enfermidade que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), afeta 300 milhões de pessoas em todo o globo. Para além disso, a depressão é uma das maiores causas de suicídio. Seus sintomas incluem:
  • Perda de interesse em atividades que costumavam provocar prazer;
  • Pensamentos pessimistas e persistentes;
  • Sonolência ou insônia;
  • Dores no corpo;
  • Taquicardia;
  • Ansiedade (em alguns casos);
  • Medo do futuro;
  • Sensação de vazio, frustração ou insatisfação;
  • Isolamento;
  • Perda de produtividade no trabalho;
  • Descuido com a autoimagem e a higiene pessoal.

Transtorno bipolar

Caracterizado por oscilações de humor com frequência e intensidade variáveis. Pacientes com transtorno bipolar tendem a ter episódios de depressão, seguidos de episódios de mania. A mania é caracterizada por euforia intensa, sentimentos de superioridade ou autoconfiança exacerbados, comportamentos de risco, aumento do desejo sexual, entre outras coisas.

Como lidar com alguém com transtorno de humor?

A depender do diagnóstico, você deve seguir alguns cuidados específicos. Em geral, é recomendado aos amigos e familiares que não ajam de maneira a proteger e a tratar o paciente como vítima. Em alguns casos, isso pode fazer com que essas pessoas se sintam inclinadas a assumir um papel quase passivo diante do transtorno, ou a utilizá-lo como forma de justificar determinadas atitudes e reações.

Cuidados com pacientes depressivos

O primeiro passo é não tratá-lo como alguém que escolhe estar deprimido. Em outros tempos, a depressão era vista de maneira errônea, quase como se fosse uma escolha. Embora a saúde mental tenha ganhado mais destaque, a depressão ainda é confundida com um desejo pessoal ou “falta de vontade”. Se o seu amigo, parente ou par tem apresentado sintomas depressivos ou já está em tratamento para depressão, mostre que você se importa, que quer ajudar e que pode ouvi-lo. Não pense, no entanto, que você é responsável pela melhora do quadro geral dessa pessoa. Isso é conquistado com um conjunto de coisas: medicação correta, auxílio psicológico, aceitação do diagnóstico e esforço por parte do paciente. Estimule-o, sempre que possível, a fazer atividades pequenas: sair para comer, ainda que seja em um restaurante próximo de casa, pode ajudar. Da mesma forma, ver um filme em companhia também pode ser agradável. Na dúvida, pergunte ao paciente o que ele gostaria de fazer. Ajude-o, dentro do possível, e utilize frases educadas, respeitosas, mas que não o coloquem em posição de fragilidade. Se identificar ideações suicidas ou comportamento de risco, entre em contato com o médico responsável pelo caso.

Cuidados com pacientes bipolares

Caso a pessoa comece uma discussão inflamada, evite entrar no mesmo estado: a agitação pode fazer com que ela se torne agressiva ou engatilhar quadros deprimidos. Prefira falar calmamente e tentar deixar o assunto para depois, quando ela estiver mais estável. Outros cuidados incluem:
  • Ter o telefone do médico ou do terapeuta do paciente sempre à mão, para o caso de crises severas e abruptas, ou se você identificar comportamentos que podem colocá-lo em risco de vida;
  • Não oferecer bebida alcoólica ou estimulantes de qualquer tipo;
  • Tratá-lo para além do seu transtorno: as pessoas bipolares são mais do que o seu diagnóstico. Tratá-las dessa forma gera frustração, tristeza e pode piorar a instabilidade do paciente.
Quer saber mais sobre transtorno de humor? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


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