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Você pode não acreditar, mas aos 10 anos já sabia que gostaria de ser psiquiatra quando eu crescesse.
Minha principal motivação veio dentro do ambiente familiar, o que para muitos possa ser uma tragédia, para mim foi um privilégio: tenho um primo autista que nasceu no mesmo ano do que eu e fomos criados como irmãos. Acompanhei a tentativa dele estudar, a dificuldade na adaptação, a rejeição. Na época, ele era uma criança considerada“especial”. O diagnóstico dele só veio mesmo na adolescência e acompanhei todo o sofrimento dos meus tios numa época, por volta dos anos 80, onde os pais eram os culpados, sobretudo a “mãe”. Passei a infância indo a festas com crianças “especiais”, aprendendo a lidar com as situações, acolhendo-o nas suas crises e, com o tempo, aceitando-o como era e aumentando a amplitude da “normalidade” delimitada naqueles anos.
Passou a infância e a adolescência e, aos 17 anos, a minha certeza era a mesma: “quero fazer Medicina e ser Psiquiatra”. Alguns achavam que eu queria salvar “os loucos”e eu sempre dizia: “se eles são loucos ou não, como é bom conviver com eles”.
Gosto da metáfora da coruja para definir meu olhar para com o outro: “gosto de olhar na sua escuridão”, onde parece confuso, sofrido, perverso ou traumático, meu desejo é de ter os olhos dessa coruja para enxergar através daquilo que parece invisível aos olhos dos outros.
Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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