consulta psiquiatra / Dra Aline Rangel


15 de setembro de 2023 Dra Aline RangelTodos

Entender a importância da saúde mental e considerar a consulta com um psiquiatra é fundamental para o bem-estar integral de uma pessoa. Neste artigo, exploraremos detalhadamente os cinco principais motivos para priorizar sua saúde mental, com insights valiosos e orientações para ajudá-lo a tomar decisões informadas sobre seu próprio cuidado emocional. Vamos mergulhar profundamente em cada um desses motivos, fornecendo informações e perspectivas que podem fazer toda a diferença em sua jornada rumo ao equilíbrio emocional e ao bem-estar duradouro.

🧠 Motivo 1: Recuperar o controle

Às vezes, a vida pode nos lançar desafios que parecem estar além de nosso controle. Pensamentos, emoções ou comportamentos podem sair do equilíbrio e começar a afetar negativamente várias áreas de nossas vidas, incluindo relacionamentos, trabalho e nossa percepção de bem-estar. É nesses momentos que buscar ajuda de um psiquiatra se torna essencial.

A Importância de pedir ajuda

Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, ao contrário: é um ato de coragem. Muitos de nós passam por momentos de intensa angústia emocional e é fundamental reconhecer quando a situação está além de nossa capacidade de lidar sozinhos. Um profissional de saúde mental pode oferecer a você as ferramentas, estratégias e apoio necessários para recuperar o controle sobre sua vida emocional.

Como um profissional pode ajudar

Através dos encontros em consultas, você terá a oportunidade de explorar os pensamentos e sentimentos que estão causando desconforto e conflito. Um psiquiatra pode ajudá-lo a identificar padrões de pensamento prejudiciais, aprender a regular emoções intensas e desenvolver habilidades para lidar com os desafios do dia a dia. Através desse processo, você estará mais preparado para enfrentar as dificuldades da vida de maneira eficaz.

🌟 Motivo 2: Lidar com os desafios difíceis da vida

A vida é uma jornada repleta de altos e baixos e todos nós enfrentamos momentos difíceis em algum momento. Situações como doenças graves, a perda de uma pessoa querida, separação, divórcio ou problemas no trabalho podem ser particularmente esmagadoras. Quando esses desafios surgem, buscar ajuda de um psiquiatra pode fazer uma grande diferença em como você lida com eles.

Resiliência Emocional

Um profissional de saúde mental pode ajudá-lo a desenvolver resiliência emocional, permitindo que você enfrente os desafios da vida com uma mente mais clara e uma perspectiva mais saudável. Ao aprender a lidar com o luto, o estresse e as mudanças significativas na vida, você se tornará mais adaptável e capaz de enfrentar as adversidades com mais eficácia.

Apoio na tomada de decisões

Quando você está passando por um período difícil, pode ser difícil tomar decisões importantes. Um profissional de saúde mental pode oferecer uma perspectiva imparcial e objetiva, ajudando-o a avaliar suas opções e tomar decisões informadas. Isso pode ser especialmente útil durante divórcios, questões de guarda, decisões médicas complexas e outras situações desafiadoras.

🚫 Motivo 3: Superar comportamentos compulsivos,  uso de álcool, drogas ou auto-medicação

Vícios de forma geral, o uso de álcool, drogas e/ou auto-medicação é uma preocupação séria que pode afetar sua saúde física, emocional e social. Quando o uso dessas substâncias começa a interferir na sua saúde, emoções, relacionamentos, trabalho ou responsabilidades diárias, é crucial buscar ajuda profissional.

Efeitos do abuso de substâncias e compulsões não-químicos

O abuso de substâncias e compulsões não-químicas (compras, jogo, alimentar, sexual, etc) podem levar a uma série de problemas, incluindo dependência, deterioração da saúde mental, problemas financeiros e legais, bem como impactos negativos nos relacionamentos familiares e sociais. É uma situação complexa que requer intervenção especializada.

Tratamento e recuperação

Psiquiatras especializados em vícios podem fornecer avaliação, aconselhamento e suporte para ajudá-lo a superar o abuso de substâncias e comportamentos compulsivos. O tratamento pode incluir terapia individual ou em grupo, programas de reabilitação e estratégias de prevenção de recaída. Ao buscar ajuda, você dá um passo importante na direção da recuperação e da saúde a longo prazo.

🤔 Motivo 4: Obter perspectivas imparciais

Em alguns momentos da vida, você pode se encontrar em uma encruzilhada, enfrentando decisões difíceis e emocionalmente complexas. Nessas situações, ter uma perspectiva imparcial e objetiva pode ser inestimável. Um psiquiatra pode desempenhar esse papel crucial.

A Necessidade de Orientação

É normal se sentir confuso quando confrontado com escolhas que podem ter um impacto significativo em sua vida. A ideia é poder ajudá-lo a explorar suas opções, avaliar os prós e contras e considerar as implicações a longo prazo de suas decisões.

Tomada de Decisões Mais Conscientes

Em nosso trabalho, você terá a oportunidade de abordar seus dilemas e preocupações de maneira estruturada e focada. Isso pode ajudá-lo a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus valores e objetivos pessoais.

🌈 Motivo 5: Restaurar a esperança

Há momentos na vida em que a desesperança pode tomar conta, fazendo com que você sinta que a vida não vale mais a pena ser vivida. Nessas situações, é crucial entender que, muitas vezes. você não está preparado para tomar decisões de vida ou morte sozinho.

Lidando com a desesperança

Sentir-se sem esperança é uma experiência profundamente dolorosa. É importante reconhecer que a desesperança é uma emoção temporária e que a ajuda está disponível. Quero ajudá-lo a encontrar uma saída da escuridão e a restaurar a esperança em sua vida.

🆘 Buscando ajuda

Você quer saber como é uma primeira consulta comigo?

Explico tudo lá no artigo acima.


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31 de julho de 2023 DestaquesTodos

Se você está pensando em fazer uma consulta com o psiquiatra mas, só de pensar em agendar, teme escrever uma mensagem de WhatsApp ou fica ansioso(a) ao digitar o número, permita-me tranquilizá-lo(a) explicando o passo a passo do que é uma avaliação em psiquiatria, que realizo quatro ou cinco vezes por dia nos últimos 20 anos. (Observação: nem todos os psiquiatras conduzirão suas avaliações exatamente como eu faço, mas o processo de coleta de informações geralmente será semelhante ao que descrevo aqui.)

“Estou envergonhado(a) por estar aqui.”

“Realmente não queria vir hoje.”“Estou preocupado(a) que você me diga que sou louco(a).”

 “Devia ter feito isso há anos.”

Essas são algumas das coisas mais comuns que os pacientes me dizem no início de sua primeira consulta, porque, vamos encarar a realidade: a ideia de abrir o “livro da sua vida”, contar seus conflitos emocionais, pensamentos, falar de sexualidade, drogas e tantas outras questões sobre a saúde mental para alguém que, naquele momento, é um completo estranho, pode ser intimidante.

Respira fundo, a consulta com a psiquiatra irá começar…

Primeiro, eu me apresentarei e terei uma ideia geral do motivo pelo qual você está aqui e das questões que deseja orientação, cuidado e/ou tratamento. Vou informá-lo(a) de que não tenho uma “bola de cristal”, preciso que ouvir a sua “verdade” e, embora eu possa fornecer um diagnóstico já de imediato, esse não é o aspecto mais importante – poderíamos chamar sua condição de “meu problema” se quiser. Não acho adequado ter pressa nesta primeira conversa. Neste primeiro contato, o que realmente importa é criar uma intervenção que funcione para você e o ajude a se sentir melhor. Ao final da consulta, já deixaremos a segunda parte da sua avaliação agendada para 15 dias no máximo.

Sim, psiquiatras fazem perguntas idiotas…

 Uma coisa importante em lembrar é que nem todas as perguntas que eu farei se aplicarão a você. Psiquiatras fazer muitas perguntas e talvez você nem saiba responde-las. Entretanto, um avaliação minuciosa, assim como aquela que um médico clínico geral faria durante um exame físico, envolve verificar e descartar uma infinidade de sintomas e doenças. Embora eu possua um estetoscópio bem guardado dentro do meu consultório, provavelmente não vou ouvir seus pulmões; estarei mais preocupada em como você está se saindo no dia a dia.

Farei perguntas vagas: “e a família, trabalho, e a vida e isso ou aquilo…” Se você preferir perguntas mais diretas, pouco papo, iremos para elas… Não tem como ser diferente: preciso conhecer a sua história desde que você se conhece por gente. Também não se preocupe que sua fala faça sentido, divague sobre o que vier espontaneamente à sua mente e achar importante me contar. A ideia é abrir vários hiperlinks e acessar seu psiquismo. A gente fecha depois.

Se você começar se queixando de que está “nervoso”, eu vou te perguntar “o que é nervoso?”. Percepções pré-concebidas ou generalizadas demais não me ajudam  a te conhecer. Faço perguntas que talvez eu saiba a resposta mas preciso confrontar com sua realidade e posso parecer idiota ou, pior, que estou me fazendo de idiota. Eu durmo quando estou nervosa, por exemplo, enquanto a maioria das pessoas fica agitada.

Você pode não ter qualquer sintoma de depressão, mas junto com a ansiedade, os transtornos de humor são os mais frequentes na população brasileira e, com certeza, farei perguntas sobre tristeza, solidão, vontade de fazer e prazer em fazer as atividades que costuma estar envolvido(a). Vou perguntar com que frequência você sente isso ou aquilo, há quanto tempo, se tem padrão ou associação com alguma coisa, a que horas… Conversaremos sobre oscilações de humor, insônia e qualquer histórico de raiva, explosão ou comportamento excessivamente impulsivo ou compulsivo. Você pode se assustar, mas perguntarei sobre suicídio. Às vezes não é sobre querer morrer de verdade ou se matar, mas tem momentos na vida em que não queremos existir… Ou um vazio gigantesco onde nada nem ninguém parece ter sentido para sua existência. Pode parecer uma cena horrível mas isso é mais comum do que você possa imaginar.

A seguir, virão perguntas sobre ansiedade. Você fica acordado(a) até tarde da noite com pensamentos recorrentes, obsessivos ou ruminantes correndo pela sua mente? Preocupa-se com ou precisa fazer algo a ponto de interferir em sua vida diária? Já teve um ataque de pânico? Fique tranquilo, eu traduzirei o “psiquiatrês” pra você.

“Família ê, família ah, família oh yeah, yeah yeah…”

É importante você me contar se, na sua família, tem alguém com um diagnóstico de transtorno psiquiátrico, mesmo que você só desconfie. Você pode não saber como funciona, mas não só a genética como também comportamentos e hábitos apreendidos desde a infância poderão me ajudar a te ajudar. Já te adianto que não precisa se apavorar em ter a mesma doença que um pai, mãe ou avós. Teremos tempo para eu te explicar como funciona essa questão da hereditariedade em transtornos psiquiátricos. Também perguntarei algumas coisas sobre o uso de drogas e histórico de trauma.

Você já sabe: nós, psiquiatras e psicólogos(as) adoramos “caçar trauma” mas meu olho pode se arregalar quando ouvir sua história e você travar. Não estou assustada, eu aguento ouvir coisas que até Deus duvida mas algo pode ter me impactado. A-M-O conhecer gente. Não cairei na “psicologia de botequim” e atestar que “a culpa de tudo de ruim na sua vida é por causa desse trauma”. Lembre-se de que ser o mais honesto possível comigo permitirá que eu forneça o melhor atendimento informado. Julgamento, vergonha e culpa não são bem-vindos em meu consultório (ou na tela do meu computador).

Possivelmente eu vou perguntar se você acredita em Deus, Adonai, Olorum, Alá, Jeová… Se tem uma religião, se é ateu ou agnóstico. Não vou querer te converter a nenhuma religião tampouco atribuir todos os seus problemas ao fato de ser uma pessoa religiosa. A ideia é acessar tudo que possa me contar um pouquinho sobre quem é você.

A consulta psiquiátrica “dá” mas também “tira” diagnóstico

 Posso contrariar você em algum momento, talvez não seja pânico, TDAH, bipolaridade, mas farei com respeito e explicarei o meu ponto de vista. A consulta psiquiátrica também é uma oportunidade de uma segunda opinião ou de esmiuçar transtornos psiquiátricos previamente diagnosticados, sobretudo quando o tratamento não está dando certo.

Falaremos sobre sua história psiquiátrica e eu perguntarei se você já foi prescrito medicamentos psicotrópicos anteriormente ou foi hospitalizado(a) por motivos de saúde mental e clínica. Caso você faça outros tratamentos ou tenha alguma doença clínica e não sabe explicar direito, traga um exame, relatório ou prescrição para eu dar uma olhada. Devo te pedir alguns exames se for necessário, ok? Se você tiver exames recentes, traga também, mesmo que seja do dedão do pé, viu? Dimensionar e identificar como está a sua saúde física me ajuda a cuidar da sua saúde mental e vice-versa.

E qual o meu transtorno psiquiátrico, Aline Rangel?!

 As informações que você me fornecer ajudam a identificar um diagnóstico e a descartar outros que possam ou não se aplicar a você. Minha visão sobre diagnósticos, como mencionei anteriormente, é que são diretrizes flexíveis. Nem todos com depressão querem se matar, e nem todos com ansiedade têm ataques de pânico. Eu pratico uma abordagem centrada na pessoa, o que significa que ajudo os pacientes a encontrarem o que funciona para eles numa vida real, possível e que valha a pena ser vivida. No final das contas, você se conhece melhor e, sem a sua contribuição, minhas sugestões são sem sentido.

E afinal, como é o tratamento com o psiquiatra?

 O final da sessão é quando discutimos que caminhos iremos tomar. Muitas pessoas me procuram porque só precisam responder “isso que eu sinto é normal?”. Possivelmente eu responderei: “depende”, “talvez”, “veja bem…”

Inevitavelmente, você deve ter me procurado com um “pré-conceito” estabelecido de que “um(a) psiquiatra é um psicólogo(a) que prescreve medicações”. A essa altura você já deve ter entendido que eu não sou assim. Mas eu te explicarei novamente o que um psiquiatra faz de verdade além de receitar um remédio.

Talvez eu te oriente a ter novas conversas comigo, outras consultas, iniciar uma psicoterapia comigo ou com um outro profissional especialista em saúde mental. Você vai me perguntar “qual a diferença entre um psiquiatra e um psicólogo” ou se “eu sou uma psicóloga”. Não tem problema, eu te explico novamente e quantas vezes forem necessárias.

Serotonina, Dopamina, Noradrenalina…

Sabe aquela Biologia que você fez questão de esquecer, nunca aprendeu e/ou não tem a menor vontade de entender? Pois é, teremos uma aula de neurotransmissores… Mas só se você quiser, viu? Relaxa. Preciso te dizer que tudo que envolve nossas emoções, pensamentos e comportamentos não vêm do nosso coração mas do cérebro e de todo o sistema nervoso. As células nervosas, os neurônios, se comunicam entre si através de uma rede diversa e complexa de diferentes neurotransmissores, hormônios, receptores, etc.

Todas as funções normais do cérebro humano exigem um conjunto ordenado de reações químicas e essas reações são aquelas associadas aos famosos neurotransmissores que citei ali em cima. Essa parte fascinante nas neurociências merece nossa atenção por um motivo muito relevante: defeitos nos neurotransmissores são a base de muitos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, gerando consequentemente sintomas.

Além disso, praticamente todas as drogas psicoativas, terapêuticas ou não, exercem seus efeitos nessa comunicação entre os neurônios. Ah, e já ia me esquecendo! O processo de aprendizagem, atenção e memória também está intimamente ligado às modificações na efetividade desses neurotransmissores. Você com certeza trará alguma queixa sobre isso.

Remédio psiquiátrico: precisa mesmo, engordam, viciam, deixa lerdo(a), altera libido?

Se houver indicação, eu vou te apresentar opções de tratamento com psicotrópicos, com base em vários fatores – indicação precisa conforme a sua história clínica, genética, efeitos colaterais, reações anteriores a medicamentos semelhantes, custo, etc.

Possivelmente você questionará se é mesmo necessário tomar este ou aquele remédio. Eu te dou uma garantia: se eu te orientar que faça uso de um remédio, é porque considerei todas as possibilidades, os riscos e benefícios de você iniciar um psicotrópico.

Você vai querer saber “o que é tarja preta”, “remédio controlado”, “receita azul”, “receita amarela”… Vou lhe dar a oportunidade de fazer perguntas sobre os efeitos colaterais caso optemos por usar uma medicação, e também o incentivarei fortemente a entrar em contato comigo antes de se perder no buraco negro dos fóruns encontrados na internet. Em algum lugar, alguém vai afirmar que o Escitalopram (Lexaproâ) fez “crescer um chifre em suas costas”, e você não precisa desse tipo de estresse em sua vida.

Ufa, você sobreviveu à consulta com um psiquiatra!

Respira funda: terminaremos essa primeira consulta em uns 90 minutos. Você deverá está com muita coisa na cabeça a essa altura. Perguntarei como você se sente em relação ao diagnóstico que lhe dei ou afastei. Você terá tempo para fazer isso com cama. Como já descrevi, gosto de dividir a primeira avaliação em duas consultas para que dê tempo para “digerir” tanta coisa.

Talvez você não goste e não concorde com nada que eu disser sobre você. Sinto que estou muito melhor em “dar nomes” atualmente, mas você pode não gostar do que ouvir de mim. Fale comigo. Exponha seu incômodo, mesmo que nunca mais queira olhar na minha cara.

Aprendo muito com vocês que me procuram e, dos aprendizados mais importantes que tive, ao longo desses 20 anos, é que, dar a alguém um diagnóstico como bipolar, por exemplo, quando essa pessoa não conhece nada em relação à saúde mental ou está muito vulnerável, pode abalar profundamente sua realidade – pode fazê-la se ver como quebrado(a), louco(a) ou defeituoso(a).  Já ouvi todas essas palavras de pacientes recém-diagnosticados, e é nesse momento que eu construo a melhor empatia terapêutica com eles.

O tratamento psiquiátrico é, por fim, uma construção de confiança, habilidades emocionais, relacionamentos, mecanismos de proteção, enfrentamento, arquiteturas de neurotransmissores saudáveis, etc. Mas, sobretudo “de uma vida que valha a pena ser vivida” (Linehan, 2020).

Eu te aguardo em consulta!

Aline Rangel é psiquiatra e atende em seu consultório em São Paulo (SP) e por telemedicina em todo o território brasileiro. Desde que entrou na universidade, em 1998, já queria ser psiquiatra e, desde então, não parou de estudar e estar em contato com a subjetividade do ser humano. Sempre estudou temáticas consideradas “difíceis” em Psiquiatria (vícios, sexualidade, personalidade, etc), mas acredita que a Depressão e a Ansiedade não são só as queixas que mais aparecem em consultório, “são as mais complexas” define. “Se eu não conhecer em profundidade o ser humano que está deprimido ou ansioso e ajudá-lo, a partir daí, como meu paciente em sua totalidade, possivelmente a história irá se repetir e ele voltará 10 anos depois, possivelmente ainda mais adoecido”, finaliza.



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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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