A eletroconvulsoterapia (ECT) é uma técnica que utiliza eletrochoques para induzir convulsões em pacientes portadores de algumas patologias psiquiátricas. Embora haja muita controvérsia no que diz respeito à sua aplicação, os resultados são eficazes e seguros.
O que ocorre é falta de informação. Nos final dos anos 1930, quando o choque começou a ser usado no tratamento de doenças psiquiátricas, e nos anos subsequentes, havia pouco estudo e os métodos de utilização não eram bem definidos. Assim, o paciente sofria efeitos colaterais severos.
Além disso, o choque é muito lembrado como o meio de tortura utilizado no Brasil e em outros países na década de 1960. Entretanto, hoje, a técnica utilizada para tratamento é muito diferente.
Neste artigo, trazemos mais informações sobre este importante tratamento. Leia para saber mais!
Para que serve a eletroconvulsoterapia?
Na década de 1930, pesquisadores notaram que pacientes com epilepsia convulsiva não sofriam com psicoses. Daí em diante, começaram testes que comprovaram a tese. A convulsão atenuava significativamente os sintomas de doenças psiquiátricas, que não respondiam a outro tipo de tratamento. Dessa forma, a eletroconvulsoterapia passou a ser indicada para os seguintes distúrbios psiquiátricos:- esquizofrenia — sintomas de alucinação e delírio respondem bem à ECT;
- transtorno depressivo maior — indicada para os sintomas mais graves da doença, sobretudo quando é necessária uma resposta mais rápida ao tratamento;
- transtorno afetivo bipolar — indicada quando os sintomas são resistentes ao tratamento convencional ou quando o paciente decide por essa opção.