Redes sociais / Dra Aline Rangel


15 de julho de 2019 Todos

As redes sociais fazem parte da rotina da maioria dos brasileiros. Alguns, aliás, não conseguem se imaginar sem ela. De acordo com a empresa Strategy Analytics, o número de indivíduos conectados em dezembro de 2015 superou 2,2 bilhões, algo em torno de 31% da população mundial.

Os brasileiros estão entre os maiores aficionados por redes sociais do planeta. Ao todo, há 93,2 milhões de usuários ativos, que gastam 650 horas por mês navegando nessas mídias. 

Neste post, descobriremos um pouco mais sobre o tema. Confira!

Qual é o resultado de ficar muito tempo conectado?

Além de perder um tempo precioso, ficar conectado com muita frequência pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais, como casos de ansiedade e depressão. Novos estudos comprovam, ainda, que isso pode levar a males físicos, por exemplo, ganho de peso e problemas de coluna.

De acordo com pesquisa realizada em 2017 pela Royal Society for Public Health, os britânicos de 14 e 24 anos acreditam que Facebook, Instagram, Snapchat e Twitter têm efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar. 

Eles informaram que essas redes sociais deram a eles espaço extra para a auto expressão e a construção de comunidades, mas, por outro lado, exacerbaram a ansiedade e a depressão, reclamaram de privação do sono, exposição ao bullying e surgimento de preocupações sobre sua imagem corporal e “FOMO” (“medo de perder”). 

Um outro estudo conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre outras, e publicado em edição de 2014 da “Psychological Reports”, concluiu que o Facebook aciona a mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.

Meninas são mais afetadas

Segundo um importante estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres, meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos a apresentar sintomas de depressão. 

Durante a pesquisa, uma em cada quatro meninas apresentaram sinais relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos. Os pesquisadores constataram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio online, ao sono precário e a baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.

Diante dos males, está na hora de aprender a usar as plataformas e não deixar que a tecnologia afete nossa saúde. Portanto, tente compartilhar somente informações relevantes, mantenha interações saudáveis com os amigos virtuais e, em hipótese alguma, compare sua vida a dos demais. 

Entenda que todas as postagens são recortes — geralmente positivos — das vidas das pessoas e que, por isso, não faz sentido fazer comparações. Note o seu estado emocional antes, durante e depois de lê-las: elas geram bem-estar ou são gatilhos para angústia e ansiedade? As redes sociais, por si só, não fazem bem ou mal. Tudo depende do uso que fazemos delas.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
psiquiatra em São Paulo!




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