relacionamentos profissionais / Dra Aline Rangel


24 de julho de 2018 Todos

A relação entre médico e paciente deve ser baseada em uma interação que envolve respeito, responsabilidade e confiança de ambas as partes. Como qualquer relação humana, ela não está livre de desafios e dificuldades, por isso, é importante buscar melhorá-la continuamente.

Infelizmente a relação médico-paciente tem se tornado cada vez mais fria, superficial e impessoal, o que faz com que boa parte dos tratamentos iniciados não tenha continuidade. Quantos pacientes reclamam da demora em serem atendidos ou do descaso na primeira abordagem do profissional? Temos que admitir que as reclamações, a frustração e insatisfação são muito comuns na atualidade.

Sem dúvida nenhuma, manter uma boa relação médico-paciente é fundamental para garantir a qualidade do atendimento e o sucesso do tratamento. Quando a relação é positiva, o paciente sente confiança no trabalho do profissional e isso aumenta sua disposição e motivação para se tratar. Pensando nisso, listei algumas dicas de como melhorar essa relação. Vem ver!

Humanize o atendimento

Tanto o médico quanto o paciente são humanos, passíveis de erros e acertos, sofrimentos e alegrias, fraquezas e fortalezas. O médico precisa enxergar o paciente como gente e vice-versa.

Nesse contexto, é muito importante humanizar o atendimento, o que consiste em unir o conhecimento técnico com o comportamento ético e respeitoso para oferecer cuidados dirigidos.

A humanização do atendimento médico demanda uma mudança de valores, práticas e conceitos que possibilitem o cuidado integral do paciente, contemplando não só a parte física, como também, a mental e emocional.

Seja claro e objetivo

A comunicação é muito importante na relação médico-paciente. Sendo assim, é indispensável primeiramente escutar, para depois falar. Além disso, os médicos precisam ser claros e objetivos no que dizem.

Um termo médico e excessivamente técnico pode ser óbvio para o profissional, porém, confuso para o paciente. Evite palavras muito rebuscadas e discursos complexos em seus diagnósticos e orientações. Isso distancia os pacientes e os enchem de dúvidas.

Filtre os problemas dos pacientes

O médico pode e deve ser próximo do paciente, desde que essa proximidade não extrapole um limite saudável para a relação. O profissionalismo deve prevalecer na hora de escutar e absorver os problemas dos pacientes.

As questões do enfermo jamais devem se tornar questões pessoais para o médico. O profissional deve encará-las com a seriedade e responsabilidade necessária, mas a condição do paciente não pode afetá-lo a ponto de prejudicar o tratamento ou sua própria vida, por exemplo.

Tenha paciência

Médicos precisam ter paciência no sentido de saber escutar os pacientes, ainda que os relatos sejam longos. Além disso, devem ter paciência para esclarecer dúvidas quantas vezes forem necessárias.

Deve haver paciência, também, para esperar os resultados e avaliá-los com cautela antes de fechar o diagnóstico. Por fim, a paciência deve estar presente na condução do tratamento, no intuito obter os melhores resultados. E se, depois de tudo, o desfecho não for positivo, é preciso ser paciente para lidar com a situação.

Trate bem o paciente

Seja simpático e empático. Trate o paciente como você gostaria de ser tratado. Se coloque no lugar do outro, respeite-o e procure entender as suas vulnerabilidades físicas e emocionais.

Ser bem acolhido num momento de dificuldade e se sentir à vontade mesmo diante da enfermidade pode ser determinante para enfrentar o tratamento com otimismo e dedicação, ou seja, a postura do médico pode influenciar na cura dos pacientes. Isso é muito sério!

Seja bem humorado

Médicos não precisam ser engraçados, afinal, não são humoristas. Mas, o ideal, é que sejam pessoas positivas, agradáveis e que tenham um humor estável.

Manter a cara fechada, descontar as frustrações no paciente ou ser grosseiro são atitudes que prejudicam bastante a relação médico-paciente. Ser bem humorado, por outro lado, transmite a ideia de que o profissional realmente sente prazer no que faz, logo, tem maiores chances de fazer bem feito.

Dê importância à pontualidade

Tanto no sistema público quanto no sistema privado de saúde, é comum que ocorram atrasos. Mesmo que essa seja a realidade, os profissionais da área médica devem tentar remar contra a maré.

A falta de pontualidade nos atendimentos traz transtornos para os pacientes e, inevitavelmente, mina o relacionamento com o médico. Além da impaciência e frustração geradas, o atraso pode fazer com que a consulta seja muito rápida e superficial. Como se não bastasse, compromete os outros compromissos do profissional e do paciente.

Quer saber mais sobre o assunto? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!




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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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