Síndrome de Burnout / Dra Aline Rangel

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Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.

Desde 2022, a Organização Mundial da Saúde reconhece o burnout como um transtorno relacionado ao estresse crônico no trabalho, descrito na CID-11. Mas para as mulheres, o burnout vai além do ambiente profissional. É o peso invisível de conciliar carreira, maternidade, vida social, autocuidado e a constante cobrança de ser “boa o suficiente”.

Sintomas de burnout

  • Exaustão física e emocional constante

  • Sensação de distanciamento mental ou desconexão

  • Sentimento persistente de ineficácia ou incompetência

  • Irritabilidade, desânimo e perda de motivação

Burnout não é frescura. Não é preguiça.
É um colapso físico e emocional que precisa de atenção profissional.

Fadiga Crônica: cansaço além do normal

Se você:

  • Dorme bem, mas acorda exausta,

  • Sente que pequenas tarefas viraram desafios gigantes,

  • Carrega uma sensação permanente de esgotamento,

Seu corpo está pedindo ajuda.

A fadiga crônica em mulheres pode indicar burnout feminino, depressão, ansiedade, transtornos do sono ou até doenças autoimunes — todas condições que precisam de avaliação médica cuidadosa.

Síndrome da Impostora: a insegurança que consome

Mesmo após conquistas impressionantes, você sente que “não merece” o sucesso que tem?
Que está enganando todo mundo e, a qualquer momento, será “descoberta”?

Esses sentimentos definem a síndrome da impostora, descrita pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes em 1978, após estudarem mulheres de alto desempenho que:

  • Atribuíam suas vitórias à sorte ou esforço desproporcional,

  • Sofriam com ansiedade e perfeccionismo,

  • Viviam com medo de serem “expostas” como uma fraude.

A síndrome da impostora em mulheres potencializa o burnout e reforça ciclos de autoexigência e exaustão.

Psiquiatria e o feminino: cuidar antes de quebrar

A psiquiatria não é apenas um espaço para “dar remédio” — é um espaço de prevenção, escuta e fortalecimento emocional.

O acompanhamento psiquiátrico pode:

  • Identificar sinais precoces de burnout em mulheres,

  • Apoiar decisões de carreira, maternidade e vida pessoal,

  • Tratar fadiga crônica, ansiedade e transtornos relacionados,

  • Fortalecer a autoestima e ajudar a enfrentar a síndrome da impostora.

Você não precisa chegar ao limite para pedir ajuda.

Um convite à pausa: seu bem-estar também importa

Este texto, escrito neste dia dedicadp à mulher, é uma homenagem a todas nós que, muitas vezes, carregamos o mundo nas costas e, mesmo assim, duvidamos do nosso próprio valor.

✨ Você não precisa provar nada para merecer descanso.
✨ Você tem o direito de cuidar de si.
✨ Você não está sozinha.

Se o seu corpo está gritando, se a exaustão virou rotina, se a sensação de não ser “suficiente” te persegue… talvez seja hora de colocar a sua saúde emocional em primeiro lugar.

Perguntas Frequentes sobre Burnout em Mulheres

O que é burnout em mulheres?
O burnout em mulheres é um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado por estresse crônico, que afeta de forma desproporcional mulheres que acumulam múltiplas funções, como trabalho, maternidade e autocobrança pessoal.

Quais são os sintomas mais comuns do burnout feminino?
Os principais sintomas incluem fadiga extrema, distanciamento emocional, sensação de incompetência, irritabilidade, insônia, dores físicas sem causa aparente e queda no rendimento profissional.

Qual a diferença entre cansaço normal e burnout?
Enquanto o cansaço normal melhora após o descanso, o burnout persiste, mesmo após noites de sono ou férias. É um esgotamento profundo, que impacta corpo, mente e emoções de forma duradoura.

Como a síndrome da impostora contribui para o burnout em mulheres?
A síndrome da impostora faz com que mulheres minimizem suas conquistas e sintam que nunca são boas o suficiente, levando a padrões de autoexigência extrema que aumentam o risco de esgotamento emocional e burnout.

Quando devo procurar ajuda psiquiátrica para burnout?
Se o cansaço é constante, se você sente que perdeu o prazer no trabalho ou na vida pessoal, se há sintomas físicos ou emocionais frequentes, é importante buscar ajuda de um psiquiatra. A intervenção precoce pode prevenir o agravamento do quadro.



15 de julho de 2019 Todos

Ficar cansado do trabalho ou da rotina diária é normal. Porém, quando esse cansaço vem acompanhado de um esgotamento emocional, físico e muito estresse, é hora de começar a se preocupar, pois esses podem ser os primeiros indícios da Síndrome de Burnout.

Neste post, entenderemos um pouco mais sobre o assunto. Confira!

O que é a Síndrome de Burnout?

Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, trata-se de um transtorno psíquico caracterizado por um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado do acúmulo excessivo em situações de trabalho que são emocionalmente exigentes e/ou estressantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Por isso, ela se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

Entre os principais profissionais afetados estão:

  • médicos;
  • enfermeiros;
  • professores;
  • agentes penitenciários;
  • bombeiros;
  • policiais;
  • mulheres que enfrentam dupla jornada;
  • jornalistas;
  • advogados;
  • atendentes de telemarketing;
  • bancários;
  • executivos;
  • profissionais da área de assistência social;
  • profissionais da área de recursos humanos.

É importante ressaltar que a doença não está somente relacionada com o ambiente de trabalho. Muitas vezes, as tarefas da faculdade ou, até mesmo, as de casa podem ocasionar o problema.

Quais são os sintomas e o diagnóstico?

O principal sintoma é o esgotamento físico, mental e psicológico. Muitas vezes, leva a atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.

Dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alterações nos batimentos cardíacos também podem ser sinais da Síndrome de Burnout.

O diagnóstico da doença é feito com base no histórico do paciente, seu envolvimento e realização pessoal com o trabalho. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando o paciente a reconhecer sinais de que precisa de ajuda. 

Como é o tratamento da síndrome?

O tratamento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente. Normalmente, ele é feito com a ajuda da psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

Mais do que tratar, é preciso prevenir o aparecimento da síndrome de Burnout. Por isso, de acordo com o Ministério da Saúde, alguns cuidados diários podem ajudar a levar uma vida mais leve:

  • defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
  • participe de atividades de lazer com amigos e familiares;
  • faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;
  • evite o contato com pessoas “negativas”, especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros;
  • converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo;
  • faça atividades físicas regulares — academia, caminhada, corrida, bicicleta, natação;
  • evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só piora a confusão mental;
  • não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
psiquiatra em São Paulo!




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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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