Você certamente já ouviu falar ou mesmo presenciou, na corrida matinal, sessões de terapia integrativa e complementares em parques e praças por aí. Muito comum na terceira idade, esse tipo de intervenção é aliado nos tratamentos contra transtornos de comportamento e até mesmo doenças fisiológicas.
Algumas delas nasceram há mais de cinco mil anos na China e vêm ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, a ponto de algumas especialidade, como a acupuntura já serem reconhecidas pelo Conselho Regional de Medicina do Brasil.
Como começou?
As chamadas terapias integrativas começaram a se dissipar no Brasil no final dos anos 1980, quando ganhou força a luta antimanicomial no país. Desse movimento, começou a se entender que os tratamentos deveriam sair dos consultórios e agregar outras frentes para o maior sucesso dos tratamentos.
Disso, outros profissionais como assistentes sociais, pedagogos, orientadores físicos e profissionais de outras áreas da saúde começaram a trabalham em conjunto com psiquiatras para garantir melhores resultados nos tratamentos.
O que é terapia integrativa?
Para entender a funcionalidade da terapia integrativa é necessário pensar também na interdisciplinaridade. Ela surge daí: quando profissionais de diferentes áreas da saúde se juntam em um único propósito de solucionar problemas físicos, mentais e emocionais através de práticas de atividades como acupuntura, meditação, ioga, pilates, reike, tai chi chuan, massoterapia, fitoterapia, aromaterapia, entre outros.
Mas a terapia integrativa não necessariamente usa de profissionais diferentes para que ela aconteça. Um psiquiatra, por exemplo, pode se especializar nessas técnicas para usá-las de forma complementar ao tratamento já realizado no consultório.
Qual o benefício da terapia integrativa?
Esses exercícios buscam, em linhas gerais, ver o indivíduo de forma a levar em conta aspectos físicos, psicológicos e energéticos. E por ter uma visão mais ampla, já que une conhecimentos, técnicas, práticas e conceitos de áreas diferentes, são bastante eficazes na prevenção e tratamento de doenças, no combate à dor, redução de estresse e aumento do bem-estar físico, mental e social dos pacientes.
Uma grande aliada ao tratamento convencional
O sucesso da aplicação das técnicas de terapia integrativa e complementares é tamanho, que o próprio Ministério da Saúde tem capacitado os profissionais da rede pública para prestarem esse tipo de serviço.
Mas é importante lembrar que trata-se, como o nome já diz, de um complemento e integração aos tratamentos sabidamente efetivos, não devendo substituí-los sem uma conversa com o profissional que lhe assiste.
O ideal mesmo é unir forças para que o paciente alcance o equilíbrio e diminuição de fatores que são a chave de seu sofrimento, não só tratando dos sintomas, mas também elaborando os conflitos em seus alicerces e acrescentando novos repertórios que acrescentam qualidade de vida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!