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31 de julho de 2024 Dra Aline RangelDestaquesTodos

Se você está pensando em fazer uma consulta com o psiquiatra mas, só de pensar em agendar, teme escrever uma mensagem de WhatsApp ou fica ansioso(a) ao digitar o número, permita-me tranquilizá-lo(a) explicando o passo a passo do que é uma avaliação em psiquiatria, que realizo quatro ou cinco vezes por dia nos últimos 20 anos. (Observação: nem todos os psiquiatras conduzirão suas avaliações exatamente como eu faço, mas o processo de coleta de informações geralmente será semelhante ao que descrevo aqui.)

“Estou envergonhado(a) por estar aqui.”

“Realmente não queria vir hoje.”“Estou preocupado(a) que você me diga que sou louco(a).”

 “Devia ter feito isso há anos.”

Essas são algumas das coisas mais comuns que os pacientes me dizem no início de sua primeira consulta, porque, vamos encarar a realidade: a ideia de abrir o “livro da sua vida”, contar seus conflitos emocionais, pensamentos, falar de sexualidade, drogas e tantas outras questões sobre a saúde mental para alguém que, naquele momento, é um completo estranho, pode ser intimidante.

Respira fundo, a consulta com a psiquiatra irá começar…

Primeiro, eu me apresentarei e terei uma ideia geral do motivo pelo qual você está aqui e das questões que deseja orientação, cuidado e/ou tratamento. Vou informá-lo(a) de que não tenho uma “bola de cristal”, preciso que ouvir a sua “verdade” e, embora eu possa fornecer um diagnóstico já de imediato, esse não é o aspecto mais importante – poderíamos chamar sua condição de “meu problema” se quiser. Não acho adequado ter pressa nesta primeira conversa. Neste primeiro contato, o que realmente importa é criar uma intervenção que funcione para você e o ajude a se sentir melhor. Ao final da consulta, já deixaremos a segunda parte da sua avaliação agendada para 15 dias no máximo.

Sim, psiquiatras fazem perguntas idiotas…

 Uma coisa importante em lembrar é que nem todas as perguntas que eu farei se aplicarão a você. Psiquiatras fazer muitas perguntas e talvez você nem saiba responde-las. Entretanto, um avaliação minuciosa, assim como aquela que um médico clínico geral faria durante um exame físico, envolve verificar e descartar uma infinidade de sintomas e doenças. Embora eu possua um estetoscópio bem guardado dentro do meu consultório, provavelmente não vou ouvir seus pulmões; estarei mais preocupada em como você está se saindo no dia a dia.

Farei perguntas vagas: “e a família, trabalho, e a vida e isso ou aquilo…” Se você preferir perguntas mais diretas, pouco papo, iremos para elas… Não tem como ser diferente: preciso conhecer a sua história desde que você se conhece por gente. Também não se preocupe que sua fala faça sentido, divague sobre o que vier espontaneamente à sua mente e achar importante me contar. A ideia é abrir vários hiperlinks e acessar seu psiquismo. A gente fecha depois.

Se você começar se queixando de que está “nervoso”, eu vou te perguntar “o que é nervoso?”. Percepções pré-concebidas ou generalizadas demais não me ajudam  a te conhecer. Faço perguntas que talvez eu saiba a resposta mas preciso confrontar com sua realidade e posso parecer idiota ou, pior, que estou me fazendo de idiota. Eu durmo quando estou nervosa, por exemplo, enquanto a maioria das pessoas fica agitada.

Você pode não ter qualquer sintoma de depressão, mas junto com a ansiedade, os transtornos de humor são os mais frequentes na população brasileira e, com certeza, farei perguntas sobre tristeza, solidão, vontade de fazer e prazer em fazer as atividades que costuma estar envolvido(a). Vou perguntar com que frequência você sente isso ou aquilo, há quanto tempo, se tem padrão ou associação com alguma coisa, a que horas… Conversaremos sobre oscilações de humor, insônia e qualquer histórico de raiva, explosão ou comportamento excessivamente impulsivo ou compulsivo. Você pode se assustar, mas perguntarei sobre suicídio. Às vezes não é sobre querer morrer de verdade ou se matar, mas tem momentos na vida em que não queremos existir… Ou um vazio gigantesco onde nada nem ninguém parece ter sentido para sua existência. Pode parecer uma cena horrível mas isso é mais comum do que você possa imaginar.

A seguir, virão perguntas sobre ansiedade. Você fica acordado(a) até tarde da noite com pensamentos recorrentes, obsessivos ou ruminantes correndo pela sua mente? Preocupa-se com ou precisa fazer algo a ponto de interferir em sua vida diária? Já teve um ataque de pânico? Fique tranquilo, eu traduzirei o “psiquiatrês” pra você.

“Família ê, família ah, família oh yeah, yeah yeah…”

É importante você me contar se, na sua família, tem alguém com um diagnóstico de transtorno psiquiátrico, mesmo que você só desconfie. Você pode não saber como funciona, mas não só a genética como também comportamentos e hábitos apreendidos desde a infância poderão me ajudar a te ajudar. Já te adianto que não precisa se apavorar em ter a mesma doença que um pai, mãe ou avós. Teremos tempo para eu te explicar como funciona essa questão da hereditariedade em transtornos psiquiátricos. Também perguntarei algumas coisas sobre o uso de drogas e histórico de trauma.

Você já sabe: nós, psiquiatras e psicólogos(as) adoramos “caçar trauma” mas meu olho pode se arregalar quando ouvir sua história e você travar. Não estou assustada, eu aguento ouvir coisas que até Deus duvida mas algo pode ter me impactado. A-M-O conhecer gente. Não cairei na “psicologia de botequim” e atestar que “a culpa de tudo de ruim na sua vida é por causa desse trauma”. Lembre-se de que ser o mais honesto possível comigo permitirá que eu forneça o melhor atendimento informado. Julgamento, vergonha e culpa não são bem-vindos em meu consultório (ou na tela do meu computador).

Possivelmente eu vou perguntar se você acredita em Deus, Adonai, Olorum, Alá, Jeová… Se tem uma religião, se é ateu ou agnóstico. Não vou querer te converter a nenhuma religião tampouco atribuir todos os seus problemas ao fato de ser uma pessoa religiosa. A ideia é acessar tudo que possa me contar um pouquinho sobre quem é você.

A consulta psiquiátrica “dá” mas também “tira” diagnóstico

Posso contrariar você em algum momento, talvez não seja pânico, TDAH, bipolaridade, mas farei com respeito e explicarei o meu ponto de vista. A consulta psiquiátrica também é uma oportunidade de uma segunda opinião ou de esmiuçar transtornos psiquiátricos previamente diagnosticados, sobretudo quando o tratamento não está dando certo.

Falaremos sobre sua história psiquiátrica e eu perguntarei se você já foi prescrito medicamentos psicotrópicos anteriormente ou foi hospitalizado(a) por motivos de saúde mental e clínica. Caso você faça outros tratamentos ou tenha alguma doença clínica e não sabe explicar direito, traga um exame, relatório ou prescrição para eu dar uma olhada. Devo te pedir alguns exames se for necessário, ok? Se você tiver exames recentes, traga também, mesmo que seja do dedão do pé, viu? Dimensionar e identificar como está a sua saúde física me ajuda a cuidar da sua saúde mental e vice-versa.

E qual o meu transtorno psiquiátrico, Aline Rangel?!

As informações que você me fornecer ajudam a identificar um diagnóstico e a descartar outros que possam ou não se aplicar a você. Minha visão sobre diagnósticos, como mencionei anteriormente, é que são diretrizes flexíveis. Nem todos com depressão querem se matar, e nem todos com ansiedade têm ataques de pânico. Eu pratico uma abordagem centrada na pessoa, o que significa que ajudo os pacientes a encontrarem o que funciona para eles numa vida real, possível e que valha a pena ser vivida. No final das contas, você se conhece melhor e, sem a sua contribuição, minhas sugestões são sem sentido.

E afinal, como é o tratamento com o psiquiatra?

 O final da sessão é quando discutimos que caminhos iremos tomar. Muitas pessoas me procuram porque só precisam responder “isso que eu sinto é normal?”. Possivelmente eu responderei: “depende”, “talvez”, “veja bem…”

Inevitavelmente, você deve ter me procurado com um “pré-conceito” estabelecido de que “um(a) psiquiatra é um psicólogo(a) que prescreve medicações”. A essa altura você já deve ter entendido que eu não sou assim. Mas eu te explicarei novamente o que um psiquiatra faz de verdade além de receitar um remédio.

Talvez eu te oriente a ter novas conversas comigo, outras consultas, iniciar uma psicoterapia comigo ou com um outro profissional especialista em saúde mental. Você vai me perguntar “qual a diferença entre um psiquiatra e um psicólogo” ou se “eu sou uma psicóloga”. Não tem problema, eu te explico novamente e quantas vezes forem necessárias.

Serotonina, Dopamina, Noradrenalina…

Sabe aquela Biologia que você fez questão de esquecer, nunca aprendeu e/ou não tem a menor vontade de entender? Pois é, teremos uma aula de neurotransmissores… Mas só se você quiser, viu? Relaxa. Preciso te dizer que tudo que envolve nossas emoções, pensamentos e comportamentos não vêm do nosso coração mas do cérebro e de todo o sistema nervoso. As células nervosas, os neurônios, se comunicam entre si através de uma rede diversa e complexa de diferentes neurotransmissores, hormônios, receptores, etc.

Todas as funções normais do cérebro humano exigem um conjunto ordenado de reações químicas e essas reações são aquelas associadas aos famosos neurotransmissores que citei ali em cima. Essa parte fascinante nas neurociências merece nossa atenção por um motivo muito relevante: defeitos nos neurotransmissores são a base de muitos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, gerando consequentemente sintomas.

Além disso, praticamente todas as drogas psicoativas, terapêuticas ou não, exercem seus efeitos nessa comunicação entre os neurônios. Ah, e já ia me esquecendo! O processo de aprendizagem, atenção e memória também está intimamente ligado às modificações na efetividade desses neurotransmissores. Você com certeza trará alguma queixa sobre isso.

Remédio psiquiátrico: precisa mesmo, engordam, viciam, deixa lerdo(a), altera libido?

Se houver indicação, eu vou te apresentar opções de tratamento com psicotrópicos, com base em vários fatores – indicação precisa conforme a sua história clínica, genética, efeitos colaterais, reações anteriores a medicamentos semelhantes, custo, etc.

Possivelmente você questionará se é mesmo necessário tomar este ou aquele remédio. Eu te dou uma garantia: se eu te orientar que faça uso de um remédio, é porque considerei todas as possibilidades, os riscos e benefícios de você iniciar um psicotrópico.

Você vai querer saber “o que é tarja preta”, “remédio controlado”, “receita azul”, “receita amarela”… Vou lhe dar a oportunidade de fazer perguntas sobre os efeitos colaterais caso optemos por usar uma medicação, e também o incentivarei fortemente a entrar em contato comigo antes de se perder no buraco negro dos fóruns encontrados na internet. Em algum lugar, alguém vai afirmar que o Escitalopram (Lexaproâ) fez “crescer um chifre em suas costas”, e você não precisa desse tipo de estresse em sua vida.

Ufa, você sobreviveu à consulta com um psiquiatra!

Respira funda: terminaremos essa primeira consulta em uns 90 minutos. Você deverá está com muita coisa na cabeça a essa altura. Perguntarei como você se sente em relação ao diagnóstico que lhe dei ou afastei. Você terá tempo para fazer isso com cama. Como já descrevi, gosto de dividir a primeira avaliação em duas consultas para que dê tempo para “digerir” tanta coisa.

Talvez você não goste e não concorde com nada que eu disser sobre você. Sinto que estou muito melhor em “dar nomes” atualmente, mas você pode não gostar do que ouvir de mim. Fale comigo. Exponha seu incômodo, mesmo que nunca mais queira olhar na minha cara.

Aprendo muito com vocês que me procuram e, dos aprendizados mais importantes que tive, ao longo desses 20 anos, é que, dar a alguém um diagnóstico como bipolar, por exemplo, quando essa pessoa não conhece nada em relação à saúde mental ou está muito vulnerável, pode abalar profundamente sua realidade – pode fazê-la se ver como quebrado(a), louco(a) ou defeituoso(a).  Já ouvi todas essas palavras de pacientes recém-diagnosticados, e é nesse momento que eu construo a melhor empatia terapêutica com eles.

O tratamento psiquiátrico é, por fim, uma construção de confiança, habilidades emocionais, relacionamentos, mecanismos de proteção, enfrentamento, arquiteturas de neurotransmissores saudáveis, etc. Mas, sobretudo “de uma vida que valha a pena ser vivida” (Linehan, 2020).

Eu te aguardo em consulta!

Aline Rangel é psiquiatra e atende em seu consultório em São Paulo (SP) e por telemedicina em todo o território brasileiro. Desde que entrou na universidade, em 1998, já queria ser psiquiatra e, desde então, não parou de estudar e estar em contato com a subjetividade do ser humano. Sempre estudou temáticas consideradas “difíceis” em Psiquiatria (vícios, sexualidade, personalidade, etc), mas acredita que a Depressão e a Ansiedade não são só as queixas que mais aparecem em consultório, “são as mais complexas” define. “Se eu não conhecer em profundidade o ser humano que está deprimido ou ansioso e ajudá-lo, a partir daí, como meu paciente em sua totalidade, possivelmente a história irá se repetir e ele voltará 10 anos depois, possivelmente ainda mais adoecido”, finaliza.

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1 de novembro de 2023 Dra Aline RangelDestaquesTodos

O movimento internacional conhecido como Novembro Azul é comemorado em todo o mundo e foi iniciado a partir do movimento  Movember”,  cujo nome surgiu da junção das palavras “moustache” (bigode, em inglês) e “november” (novembro em inglês), na Austrália. A iniciativa rapidamente se disseminou, sendo adotada por vários países, inclusive o Brasil, como forma de chamar a atenção dos homens para a importância da prevenção do câncer de próstata.

Hoje, o movimento Novembro Azul já alcança mais de 1,1 milhões de pessoas em campanhas realizadas em vários países como Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Espanha, África do Sul e Irlanda. Seu objetivo principal é mudar os hábitos e atitudes do público masculino em relação à sua saúde e seu corpo, incentivando, assim, o diagnóstico precoce de doenças como o câncer de próstata.

Saúde integral do homem

No entanto, o cuidado da saúde do homem não se resume apenas à prevenção do câncer de próstata. A saúde integral do homem abrange diversos aspectos, incluindo a saúde mental. Infelizmente, por muito tempo, a saúde mental tem sido uma questão negligenciada na discussão sobre a saúde masculina.

Os estigmas sociais, os padrões de masculinidade tóxicos e as expectativas culturais têm levado muitos homens a reprimir suas emoções e evitar buscar ajuda quando necessário. Isso resulta em problemas de saúde mental não diagnosticados e não tratados, que muitas vezes se manifestam de maneiras prejudiciais, afetando não apenas a vida dos homens, mas também de suas famílias e comunidades.

Com o Novembro Azul como pano de fundo, é crucial enfatizar a importância de abordar a saúde do homem de maneira integral, incorporando a saúde emocional como parte essencial desse cuidado. A sociedade machista que herdamos só será ressignificada se a saúde mental do homem for promovida, principalmente via psicoeducação diária, desde o “berço”.

A importância do cuidado com a saúde mental masculina

Desafios culturais e estigmas sociais

Os homens frequentemente enfrentam desafios únicos quando se trata de cuidar de sua saúde mental. Desde tenra idade, são socializados para reprimir suas emoções, acreditando que expressar vulnerabilidade é um sinal de fraqueza. Esses estereótipos de masculinidade podem criar barreiras significativas para buscar ajuda quando necessário, levando a problemas de saúde mental a se agravarem antes que sejam adequadamente tratados.

Impacto na saúde física e emocional

A saúde mental desempenha um papel crucial na saúde física e emocional global. Problemas como estresse crônico, ansiedade e depressão podem ter efeitos adversos sobre o sistema imunológico, aumentando o risco de doenças crônicas e comprometendo a qualidade de vida. Além disso, a saúde mental precária pode afetar negativamente relacionamentos pessoais, desempenho no trabalho e participação social, contribuindo para um ciclo de isolamento e solidão.

Estratégias para promover a saúde mental masculina

Educação e conscientização

Uma abordagem fundamental para promover a saúde mental masculina é educar e conscientizar sobre a importância de reconhecer e abordar problemas de saúde mental. Isso envolve desfazer os estigmas associados à busca de ajuda e fornecer informações acessíveis sobre os recursos disponíveis.

Incentivo à expressão emocional e apoio social

Encorajar uma cultura de expressão emocional saudável e promover redes de apoio social são essenciais para garantir que os homens se sintam à vontade para compartilhar suas experiências e buscar ajuda quando necessário. Grupos de apoio, terapia individual e programas comunitários podem oferecer um ambiente seguro para discutir questões pessoais e encontrar suporte adequado.

Todo mês é Azul 

À medida que o Novembro Azul nos lembra da importância da prevenção e do cuidado da saúde dos homens, é fundamental expandir o diálogo para incluir a saúde mental como uma parte integral desse processo. Desafiar os estigmas culturais e promover estratégias eficazes de autocuidado e busca de ajuda são passos cruciais para garantir que os homens tenham acesso ao suporte necessário para manter um bem-estar holístico. Ao adotar uma abordagem inclusiva e abrangente para a saúde masculina desde o início da sua existência, podemos trabalhar juntos para criar uma sociedade mais saudável e solidária para todos. Juntos, podemos fazer do Novembro Azul não apenas um mês de conscientização, mas um compromisso contínuo e diário com o cuidado integral da saúde do homem, sobretudo da sua saúde emocional desde a infância.

Quer saber mais sobre o Câncer de Próstata, o que é, prevenção e tratamento precoce?

Dá uma olhada na Cartilha do Ministério da Saúde sobre Câncer de Próstata clicando aqui ou na imagem abaixo.

imagem da página nicial da cartlha do INCA - Ministério da Saúde.

 

Cartilha Novembro Azul – Instito Nacional de Câncer – Ministério da Saúde – 2023

 


Referências:

  1. Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Campanha Bovembro Azul 2023
  2. Wikepedia – Novembro Azul


15 de setembro de 2023 Dra Aline RangelTodos

Entender a importância da saúde mental e considerar a consulta com um psiquiatra é fundamental para o bem-estar integral de uma pessoa. Neste artigo, exploraremos detalhadamente os cinco principais motivos para priorizar sua saúde mental, com insights valiosos e orientações para ajudá-lo a tomar decisões informadas sobre seu próprio cuidado emocional. Vamos mergulhar profundamente em cada um desses motivos, fornecendo informações e perspectivas que podem fazer toda a diferença em sua jornada rumo ao equilíbrio emocional e ao bem-estar duradouro.

🧠 Motivo 1: Recuperar o controle

Às vezes, a vida pode nos lançar desafios que parecem estar além de nosso controle. Pensamentos, emoções ou comportamentos podem sair do equilíbrio e começar a afetar negativamente várias áreas de nossas vidas, incluindo relacionamentos, trabalho e nossa percepção de bem-estar. É nesses momentos que buscar ajuda de um psiquiatra se torna essencial.

A Importância de pedir ajuda

Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, ao contrário: é um ato de coragem. Muitos de nós passam por momentos de intensa angústia emocional e é fundamental reconhecer quando a situação está além de nossa capacidade de lidar sozinhos. Um profissional de saúde mental pode oferecer a você as ferramentas, estratégias e apoio necessários para recuperar o controle sobre sua vida emocional.

Como um profissional pode ajudar

Através dos encontros em consultas, você terá a oportunidade de explorar os pensamentos e sentimentos que estão causando desconforto e conflito. Um psiquiatra pode ajudá-lo a identificar padrões de pensamento prejudiciais, aprender a regular emoções intensas e desenvolver habilidades para lidar com os desafios do dia a dia. Através desse processo, você estará mais preparado para enfrentar as dificuldades da vida de maneira eficaz.

🌟 Motivo 2: Lidar com os desafios difíceis da vida

A vida é uma jornada repleta de altos e baixos e todos nós enfrentamos momentos difíceis em algum momento. Situações como doenças graves, a perda de uma pessoa querida, separação, divórcio ou problemas no trabalho podem ser particularmente esmagadoras. Quando esses desafios surgem, buscar ajuda de um psiquiatra pode fazer uma grande diferença em como você lida com eles.

Resiliência Emocional

Um profissional de saúde mental pode ajudá-lo a desenvolver resiliência emocional, permitindo que você enfrente os desafios da vida com uma mente mais clara e uma perspectiva mais saudável. Ao aprender a lidar com o luto, o estresse e as mudanças significativas na vida, você se tornará mais adaptável e capaz de enfrentar as adversidades com mais eficácia.

Apoio na tomada de decisões

Quando você está passando por um período difícil, pode ser difícil tomar decisões importantes. Um profissional de saúde mental pode oferecer uma perspectiva imparcial e objetiva, ajudando-o a avaliar suas opções e tomar decisões informadas. Isso pode ser especialmente útil durante divórcios, questões de guarda, decisões médicas complexas e outras situações desafiadoras.

🚫 Motivo 3: Superar comportamentos compulsivos,  uso de álcool, drogas ou auto-medicação

Vícios de forma geral, o uso de álcool, drogas e/ou auto-medicação é uma preocupação séria que pode afetar sua saúde física, emocional e social. Quando o uso dessas substâncias começa a interferir na sua saúde, emoções, relacionamentos, trabalho ou responsabilidades diárias, é crucial buscar ajuda profissional.

Efeitos do abuso de substâncias e compulsões não-químicos

O abuso de substâncias e compulsões não-químicas (compras, jogo, alimentar, sexual, etc) podem levar a uma série de problemas, incluindo dependência, deterioração da saúde mental, problemas financeiros e legais, bem como impactos negativos nos relacionamentos familiares e sociais. É uma situação complexa que requer intervenção especializada.

Tratamento e recuperação

Psiquiatras especializados em vícios podem fornecer avaliação, aconselhamento e suporte para ajudá-lo a superar o abuso de substâncias e comportamentos compulsivos. O tratamento pode incluir terapia individual ou em grupo, programas de reabilitação e estratégias de prevenção de recaída. Ao buscar ajuda, você dá um passo importante na direção da recuperação e da saúde a longo prazo.

🤔 Motivo 4: Obter perspectivas imparciais

Em alguns momentos da vida, você pode se encontrar em uma encruzilhada, enfrentando decisões difíceis e emocionalmente complexas. Nessas situações, ter uma perspectiva imparcial e objetiva pode ser inestimável. Um psiquiatra pode desempenhar esse papel crucial.

A Necessidade de Orientação

É normal se sentir confuso quando confrontado com escolhas que podem ter um impacto significativo em sua vida. A ideia é poder ajudá-lo a explorar suas opções, avaliar os prós e contras e considerar as implicações a longo prazo de suas decisões.

Tomada de Decisões Mais Conscientes

Em nosso trabalho, você terá a oportunidade de abordar seus dilemas e preocupações de maneira estruturada e focada. Isso pode ajudá-lo a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com seus valores e objetivos pessoais.

🌈 Motivo 5: Restaurar a esperança

Há momentos na vida em que a desesperança pode tomar conta, fazendo com que você sinta que a vida não vale mais a pena ser vivida. Nessas situações, é crucial entender que, muitas vezes. você não está preparado para tomar decisões de vida ou morte sozinho.

Lidando com a desesperança

Sentir-se sem esperança é uma experiência profundamente dolorosa. É importante reconhecer que a desesperança é uma emoção temporária e que a ajuda está disponível. Quero ajudá-lo a encontrar uma saída da escuridão e a restaurar a esperança em sua vida.

🆘 Buscando ajuda

Você quer saber como é uma primeira consulta comigo?

Explico tudo lá no artigo acima.


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28 de julho de 2023 Todos

O ciúme é considerado um sentimento normal e até mesmo saudável para o relacionamento. Ainda que complexo, o sentimento afeta pessoas de todas as idades. Estudos indicam que até bebês sentem ciúme em determinadas situações, como no período de nascimento de um irmão. Esse sentimento cumpre um papel importante no amadurecimento emocional, pois faz parte do processo de formação e manutenção dos vínculos afetivos. Porém, o ciúme em excesso pode ser considerado uma doença, o chamado ciúme patológico.

O ciúme é considerado normal quando transitório e baseado em fatos reais. Quando é algo imaginário, sem controle e acompanhado de um desejo obsessivo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do outro, ele pode ser considerado um ciúme patológico.

Esse sentimento possivelmente tem origem nas inseguranças do indivíduo, nos sentimentos de não ser amado e em um estado ansioso de necessidade de estar no controle e sentir-se seguro. A ocorrência deste distúrbio pode estar ligada a diferentes fatores ​​que incluem dependência de substâncias alcoólicas e não alcoólicas, distúrbios cerebrais orgânicos, transtornos psicóticos, transtornos de personalidade ou qualquer transtorno mental.

Sintomas do ciúme patológico

O ciúme pode ser considerado patológico quando ultrapassa a barreira da boa convivência. Quando fatos e acontecimentos deixam o indivíduo mais preocupado e até mesmo paranoico. Normalmente, pacientes com ciúme patológico apresentam:

  • Exclusividade no relacionamento: um dos parceiros considera que ele ou ela tem o outro indivíduo como uma propriedade exclusiva, e que esta propriedade é uma necessidade para preservar o relacionamento.  
  • Opinião autoritária: eles se recusam a mudar de opinião mesmo quando confrontados com informações contraditórias e tendem a acusar seu parceiro de infidelidade com vários indivíduos.
  • Necessidade de controle: necessidade de controlar tudo, saber de tudo, querer dominar tudo que o parceiro faz ou vive, não deixando espaço para sua vida pessoal, desejos e afinidades.
  • Ansiedade: essa característica está possivelmente associada à insegurança e baixa estima.
  • Alterações nas relações interpessoais: o paciente pode ser tão sociável quanto antissocial. Tudo depende do que irá lhe trazer mais segurança. Se for necessário criar vínculos fictícios com outras pessoas, apenas para se manter perto dele, assim o fará. Da mesma forma poderá fazer uso de um comportamento antissocial apenas parar lhe afastar de situações (pessoas) que representam ameaça.

Outros sintomas comuns são: sensibilidade extrema; sentimento de inferioridade, insegurança, baixa autoestima, humilhação e vergonha; raiva excessiva; culpa e remorso; medo de perder o parceiro; grande preocupação com os relacionamentos anteriores e amizades do parceiro.

É importante ressaltar que esses são os principais sintomas, outros podem também acometer um indivíduo com ciúme patológico. Somente um médico poderá avaliar as atitudes, o estado emocional de cada indivíduo e as suas consequências.

Tratamento ciúme patológico

A melhor maneira de lidar com o ciúme patológico é por meio de um acompanhamento profissional. Em um primeiro momento, é preciso paciência para conversar com o paciente e conseguir encaminhá-lo para o tratamento mais adequado. Nem sempre ele consegue assumir que está com um ciúme patológico e precisa de ajuda.

É indicado um acompanhamento terapêutico, que ajudará o paciente a reconhecer o seu problema, ressignificar o ciúme patológico, encontrar suas reais causas e como lidar com ele de maneira saudável, reaprendendo a se relacionar de forma mais saudável ou treinando habilidades para lidar com possíveis gatilhos emocionais e situações da vida social. Em algumas situações de muita impulsividade e desregulação emocional, o paciente se beneficiará do uso de psicotrópicos.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


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23 de julho de 2023 Todos

Uma pesquisa da Associação Americana de Psiquiatria (APA)  revela que cerca de 2,7% da população mundial sofre de Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) – também conhecido como Síndrome do Hulk. O TEI é um distúrbio que gera comportamentos agressivos, com acessos de raiva descontrolada e agressões desmedidas motivadas por situações corriqueiras. A pessoa com esse transtorno de impulso costuma ter não apenas a saúde mental afetada, mas, principalmente, sua vida social.

Esse transtorno pode acarretar uma série de problemas, tanto para quem tem a doença, quanto para as pessoas que convivem com ela. A pessoa com TEI, geralmente, apresenta pouca tolerância à frustração, desenvolvendo uma inaptidão para gerenciar a raiva e a hostilidade, tornando-se instável afetivamente. A instabilidade emocional é muito presente em relacionamentos como de um namoro ou conjugal e não é incomum se apresentar como ciúmes patológico.

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) , para cada três pacientes homens, uma paciente mulher tem o TEI. O transtorno atinge 3,1% da população no Brasil. Os estudos realizados pela APA apontam que as pessoas que sofrem da Síndrome do Hulk e possuem outros distúrbios mentais, como ansiedade e depressão, têm pelo menos quatro vezes mais prevalência em possuir a doença.

Como diagnosticar um TEI de um ataque de raiva

O diagnóstico do TEI é feito com base ao histórico do paciente e de relatos de familiares sobre sua conduta em situações diárias. É importante lembrar que o transtorno só se comprova quando há repetição dos comportamentos agressivos por certo tempo – o que indica se tratar de uma enfermidade crônica.

A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamenteÉ importante reforçar que toda essa agressividade não acontece de forma premeditada, ou seja, as pessoas não conseguem conter essas explosões de fúria.

Nas explosões leves podem ocorrer ameaças, xingamentos, gestos obscenos, ofensas, gritos, imprudências no trânsito, ataque de objetos e agressões físicas sem lesão corporal.  Para ser caracterizado como um transtorno, essas reações precisam ter uma frequência média de duas vezes por semana, em um período, mínimo, de três meses.  Já nos casos severos, podem ocorrer destruição de propriedades e patrimônios e ataque físicos mais sérios, com lesão corporal. Caso esses episódios ocorram mais três vezes durante o período de um ano, já pode ser considerado um quadro de transtorno.

Normalmente, as pessoas que possuem essa doença não conseguem avaliar as consequências de seus atos para si e para os outros. As crises podem ocorrer de forma mais grave, caso o indivíduo seja criticado ou impedido de agir durante as explosões de agressividade. Outra característica muito comum a esses pacientes é que logo após esses ataques, seja leve ou severo, aparecem sentimentos de arrependimento, vergonha, culpa e ou tristeza. É muito comum observar comportamentos auto-lesivos ou extremamente destrutivos contra si mesmo após um acesso de raiva. Essa experiência de sofrimento genuíno é que caracteriza o TEI e, ao mesmo tempo, dificulta tanto o diagnóstico e tratamento desta condição. 

Qualquer forma de binarismo, costuma ser tóxica, excludente e reducionista mas com o TEI não é diferente. Assim como em outros transtornos psiquiátricos, onde o hedonismo, narcisismo patológico e condições atribuídas ao caráter (como compulsão sexual, dependência química e não-química, entre outros) geram confusão sobre como diferenciar o que é doença versus o que “cafajestagem”, é comum observar que, quem tem o transtorno e precisa de ajuda, tem dificuldade em buscar tratamento e aqueles que são “cafajestes de natureza” podem se justificar em diagnósticos mal feitos por profissionais pouco experientes neste tema.

Sintomas mais comuns no transtorno explosivo intermitente

  • Agressões físicas e sem justificativa ou razão;
  • Surtos de raiva repentinos;
  • Pressão e batimentos cardíacos descontrolados;
  • Arremesso de objetos durante a crise;
  • Sudorese e tremores pelo corpo;
  • Falta de paciência e irritabilidade;
  • Falta de controle sobre as próprias ações;
  • Culpa após o ataque.

Como tratar o transtorno explosivo intermitente

Ainda há muito que se pesquisar sobre este transtorno e abordagens terapêuticas eficazes. Algumas experiências, no entanto, já demonstraram que a forma mais eficiente para o tratamento, até o momento, é a utilização de medicamentos (antidepressivos e estabilizadores do humor principalmente) associado à psicoterapia. Essas intervenções ajudam o paciente a lidar com a agressividade, reduzindo a frequência dos episódios de explosões e diminuindo os prejuízos gerados por eles.

É importante ter clareza de que, para se estabelecer o diagnóstico adequado, os ataques agressivos não devem ser decorrentes de substâncias lícitas ou ilícitas, como álcool, medicamentos ou drogas. Nem mesmo por condições psicológicas, como transtornos depressivos, mania ou exaltação no contexto do transtorno bipolar ou de personalidade ou ainda condições médicas, como traumatismo craniano, doença de Alzheimer, entre outras.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


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Pessoas que sofrem com transtornos mentais tendem a se isolar ou a não serem bem-aceitas por colegas de trabalho e familiares. No caso do transtorno bipolar, por exemplo, outras pessoas não entendem que o paciente está sofrendo com algum tipo de problema e não está em perfeitas condições para uma boa convivência. Por isso, é importante entender como funciona esse transtorno e o que podemos fazer para ter um relacionamento saudável e harmonioso com quem sofre com isso.

O que é o transtorno bipolar?

O transtorno bipolar é uma condição crônica de saúde mental caracterizada por oscilações extremas de humor que alternam entre períodos de mania e depressão. Enquanto a depressão é mais conhecida, a mania é um aspecto crucial do transtorno bipolar que ainda é muito mal compreendido pela população de forma geral. Todo e qualquer episódio de oscilação do humor, seja no contexto de um conflito emocional grave (p.ex.: após uma separação conjugal) ou de outros transtornos psiquiátricos (p.ex.: Transtorno de Personalidade Borderline), criam crenças equivocadas de que “essa pessoa é bipolar”.

A mania, com alegria ou irritabilidade patológicas, é o estado de exaltação do humor. Nesse quadro, o paciente demonstra estar alegre sem um motivo específico. Esse humor pode ser eufórico, irritável ou até arrogante. Nesse estágio, é comum que ele também apresente mania de grandeza.

A hipomania é um estado semelhante ao de mania, mas em menor intensidade. Apesar de ser uma fase mais amena, requer atenção redobrada, pois o paciente pensa que já está curado e não precisa manter o tratamento.

A depressão, dentro do transtorno afetivo bipolar, se divide nos tipos 1 e 2. Durante o tipo 1, a pessoa apresenta momentos depressivos intercalados com episódios de mania. Já no tipo 2, os estados de mania são menos intensos.

Além disso, existem diferentes tipos desse transtorno, mas todos afetam o humor, a energia e a eficiência do indivíduo. As oscilações de humor podem não respeitar um período de tempo, ocorrendo de forma aleatória.

Quais são as causas do transtorno bipolar

Não há uma comprovação científica para a origem do problema, o que se sabe é que fatores genéticos e a ocorrência de alterações no cérebro ou nos níveis dos neurotransmissores estão relacionados com o transtorno.

Existem também outras causas que podem servir como gatilhos para o transtorno bipolar, tais como estresse prolongado, uso de remédios inibidores de apetite, puerpério, hipertireoidismo e hipotireoidismo.

Dicas para lidar com pessoas bipolares

Existem algumas dicas essenciais que servem como regras de convivência para ajudar você a viver de forma harmoniosa com pessoas bipolares num momento de crise. Veja:

  1. Evite discutir, pois esse debate pode desencadear uma crise na pessoa. Assim, evite dizer coisas que podem gerar irritação.
  2. Tenha calma ao falar e use um tom de voz adequado. Dessa forma, você evita que a pessoa bipolar aja com impulsividade e tome atitudes exageradas.
  3. Procure ser positivo ao conversar com o paciente, principalmente nos episódios depressivos.
  4. Evite embates, pois será prejudicial para ambos. Lembre-se de que a pessoa já sofre com a variação de emoções.
  5. Não torne a pessoa bipolar uma vítima da situação e evite facilitar as coisas para ela. A atitude correta é se mostrar disponível, incentivá-la a realizar suas tarefas e seguir em frente.
  6. Não julgue a condição de quem sofre com o transtorno, evite preconceitos ou suposições inadequadas sobre o quadro dele.
  7. Esteja atento ao que é dito pela pessoa bipolar. Normalmente, eles costumam fazer o que dizem. Então, se ouvi-lo comentar qualquer coisa relacionada a suicídio, por exemplo, procure ajuda.

 

Lidar com uma pessoa que tem o diagnóstico de transtorno bipolar requer compreensão, paciência e compaixão. Ao se informar sobre o transtorno, criar um ambiente seguro e acolhedor e incentivar os cuidados pessoais e a busca de ajuda profissional, você pode ter um impacto positivo na qualidade de vida dessa pessoa. Lembre-se de que estar presente para alguém com transtorno bipolar significa oferecer apoio consistente, ouvir ativamente e reconhecer suas experiências únicas. Juntos, podemos ajudar indivíduos com transtorno bipolar a navegar em sua jornada rumo à estabilidade e ao bem-estar. Com todas essas informações e colocando em prática essas dicas você estará apto a lidar melhor com quem sofre com o transtorno bipolar.


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3 de julho de 2023 Todos

Já ouviu falar em Transtorno Psicótico? Trata-se de um estado mental de perda de ligação com a realidade, o que pode resultar em alucinações, mudanças de personalidade, desordem nos pensamentos, além de delírios, problemas sociais e claras dificuldades para realizar tarefas cotidianas.

São muitas as categorias de transtorno psicótico, mas, certamente a forma mais conhecida desse distúrbio mental é a Esquizofrenia – condição que afeta cerca de 1% da população mundial.

Psicose: quando a realidade se torna turva

Vivemos em um mundo onde a realidade muitas vezes é tida como garantida. Seguimos nossas vidas diárias com um entendimento claro do que é real e do que não é. No entanto, existem pessoas que experimentam um tipo diferente de realidade – uma que é turva e distorcida. Esse fenômeno é conhecido como psicose, uma condição que afeta a mente, os sentidos e altera a percepção e a interpretação da realidade.

A psicose é um termo amplo que engloba uma variedade de condições de saúde mental caracterizadas por uma perda do contato com a realidade. Ela afeta os pensamentos, percepções, sentidos, emoções e comportamentos das pessoas, tornando difícil distinguir o que é real do que não é. Pessoas que experimentam uma experiência psicótica ou “surto psicótico” podem ter alucinações, delírios, pensamento desorganizado e funcionamento comprometido. É importante notar que a psicose não é uma doença em si, mas sim um sintoma de um transtorno de saúde mental subjacente. Pode estar associada a outras condições clínicas (como febre, infecções, etc) e ser induzida pelo uso de substâncias que têm ação no nosso cérebro (intoxicação por álcool, p.ex.).

Quais são os tipos de transtorno psicótico?

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, em sua 5a edição revisada em 2022 (DSM-5-TR), existem vários tipos de transtornos psicóticos. Estes incluem Esquizofrenia, Transtorno Esquizoafetivo, Transtorno Psicótico Breve, Transtorno Delirante, transtorno psicótico induzido por substância e transtorno psicótico devido a outra condição médica. Cada tipo possui características e critérios diagnósticos únicos, mas todos compartilham o fio comum de percepção alterada da realidade.

O DSM-5-TR fornece critérios diagnósticos específicos para cada tipo de transtorno psicótico. Esses critérios ajudam os profissionais de saúde mental a determinar se uma pessoa atende aos requisitos para um diagnóstico. Por exemplo, para ser diagnosticado com esquizofrenia, uma pessoa deve experimentar dois ou mais dos seguintes sintomas por um período significativo durante um mês: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico, ou sintomas negativos. Além disso, os sintomas devem causar prejuízo significativo no funcionamento e persistir por pelo menos seis meses.

O Impacto da Psicose

Viver com sintomas psicóticos pode ser uma experiência avassaladora e desafiadora para as pessoas, seus familiares e qualquer pessoa que esteja ao seu redor.  Essa “realidade turva”  pode levar a sentimentos de confusão, medo e isolamento. Tarefas cotidianas, como trabalhar, estudar e socializar, podem se tornar muito difíceis ou até mesmo impossíveis. A psicose também pode afetar os relacionamentos, já que a percepção alterada da realidade da pessoa pode levá-la a se distanciar ou a suspeitar dos outros. Imagine-se no lugar de alguém que está ouvindo o tempo todo alguém comentando sobre tudo que ela faz, outras pessoas e, ainda, lhe dando ordens, como muitas pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia experimentam? É crucial oferecer suporte e compreensão aos que tem esta condição, pois a intervenção precoce e o tratamento são vitais para o seu bem-estar.

Tratamento dos Transtornos Psicóticos

Felizmente, existem diversas opções de tratamentos para indivíduos com transtornos psicóticos atualmente. Medicamentos, como antipsicóticos, podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a frequência e intensidade dos episódios psicóticos, bem como sintomas de desinteresse, prejuízo na vontade e outras esferas da vida cotidiana. A terapia, incluindo a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia familiar, também pode ser benéfica para ajudar as pessoas a lidar com os desafios diários para ter uma vida plena, dar suporte nas crises, etc. Além disso, grupos de apoio e recursos comunitários proporcionam um espaço para que as pessoas possam se conectar com outras que entendem suas experiências e oferecer apoio mútuo.

 

A psicose é uma condição que pode levar um indivíduo a uma montanha-russa por um mundo de uma realidade que muitos de nós não conseguiria nem imaginar o tamanho do sofrimento vivenciado. É crucial reconhecer o impacto que isso pode ter na vida das pessoas e oferecer apoio e compreensão.  Atualmente, anos 20 do século XXI, sabemos que, com a intervenção precoce e o tratamento adequado, pessoas com transtornos psicóticos podem aprender a transitar em sua “realidade alterada” e levar uma vida plena: diversa porém inclusa na sociedade e cercada de bem-estar.

 

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12 de junho de 2023 Todos

É natural querer passar o máximo de tempo possível com nosso(a) parceiro(a) quando nos apaixonamos e querer estar ciente de todos os aspectos de suas vidas. Muitos consideram uma fase passageira ou veem o ciúme como uma parte normal dos relacionamentos. No entanto, quando esse amor se transforma em obsessão, levando a eventos extremos como controle de todos os passos do(a) parceiro(a), desconfiar sobre o que faz, com quem e onde e uma crença de que está sendo traído(a), isso se torna motivo de preocupação.

Infelizmente, esse fenômeno, conhecido como ciúme patológico, é mais comum do que imaginamos. Ele afeta homens e mulheres em todo o mundo, aprisionando-os em um ciclo de dependência semelhante a um vício. Assim como outros distúrbios comportamentais, os sintomas do ciúme patológico podem se tornar avassaladores e destrutivos, se manifestando como agressão, automutilação ou até mesmo tentativas de suicídio e/ou homicídio.

Diagnóstico e Tratamento

O ciúme patológico é diagnosticado por meio de uma avaliação completa por um especialista que pode diferenciá-lo de outras condições, como o Transtorno de Personalidade Borderline e Transtorno Explosivo Intermitente, por exemplo. Anteriormente, o ciúme patológico era visto apenas como um sintoma, em vez de uma doença distinta.

Apresenta-se de forma heterogênea, tais como ideias obsessivas, prevalentes ou delirantes. Desta forma, ele pode ser explicado por dois modelos de diagnóstico, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno delirante. Portanto, uma vez detectado, deve-se identificar o diagnóstico de base. Como o tema pode apresentar uma forte conotação paranóide, a aproximação mais comum seria com transtornos psicóticos, em virtude de alguns pacientes terem boa resposta terapêutica a antipsicóticos e apresentarem uma forte convicção, próxima a um delírio, de que estão sendo traídos. No entanto, apesar de alguns autores ressaltarem a associação desse sintoma com o TOC, são poucos os artigos publicados sobre o tema. Neste caso, a terapêutica mais adequada seriam os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) associados à terapia cognitivo-comportamental (TCC), entre outros. Em casos refratários, a associação com doses baixas de antipsicóticos por curto período de tempo poderia ser uma opção

Uma vez diagnosticado, o tratamento deve ser iniciado, com foco na terapia como um recurso indispensável. O terapeuta trabalhará atentamente e pacientemente com o paciente, ajudando-o a reconhecer a perda de controle. Além disso, explorará quaisquer conflitos subjacentes que possam contribuir para o desenvolvimento desses sintomas, como experiências passadas que levaram a uma baixa tolerância à dor e ao sofrimento.

O texto remete a pessoas ciumentas extremamente adoecidas, no contexto do espectros dos transtornos obsessivos compulsivos e até delirantes, mas identificamos, em menor intensidade, em relacionamentos reconhecidos como “normais”. Os relacionamentos devem enriquecer a vida de alguém, em vez de serem uma forma de preencher um vazio. Esteja atento ao que quer de um relacionamento e da representação de uma parceria na sua.

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5 de janeiro de 2023 Todos

O reconhecimento de que a libido está associado à qualidade do relacionamento e a outras experiências interpessoais importantes tem despertado interesse em identificar os correlatos e as causas desse aspecto da resposta sexual humana. A maioria dos pesquisadores tem se concentrado em estudar  fatores individuais, incluindo processos hormonais. A ideia deste artigo é explorar a relação entre um evento de vida feminino mediado por diverso hormônios – a gravidez – e o desejo sexual.

A gravidez, para muitas muitas mulheres, é considerada um momento mágico. Gerar um ser é uma ocasião única. Nesse período, a cada dia que passa, o organismo sofre uma série de alterações emocionais, físicas e hormonais, que preparam o corpo para o desenvolvimento do feto e para o parto.

A libido pode diminuir durante a gravidez?

A maioria dos estudos nessa área é retrospectiva, ou seja, realizados com os pesquisadores perguntando a amostras de mulheres em diferentes momentos após o parto para lembrar seus níveis de desejo sexual durante um ou mais trimestres da gravidez. Um padrão bastante confiável emerge, com a maioria das mulheres relatando, retrospectivamente, que experimentam uma diminuição moderada no desejo sexual durante o primeiro trimestre, seguida por outra diminuição durante o segundo trimestre (com algumas exceções) e, em seguida, um declínio maior no interesse sexual durante o terceiro trimestre.

Em um dos primeiros estudos documentados nesta área (1), em 1950,  questionários sobre “como estava a sua libido” foram distribuídos a mulheres casadas que haviam dado à luz recentemente seu primeiro filho. Aproximadamente 27% das mulheres relataram ter experimentado menos “desejo sexual” (em comparação com os níveis pré-gravidez) durante o primeiro trimestre; essa proporção aumentou para 43,4% e 79,1% no segundo e terceiro trimestres, respectivamente. Setenta anos depois, em 2020, num estudo com o mesmo objetivo de avaliar o desejo sexual de mulheres antes, durante os 3 trimestres de gestação e após o parto, revelaram o mesmo padrão (2).

Por que a libido pode diminuir durante a gravidez?

É natural que o ritmo e a frequência sexual sejam impactados durante a gestação. Isso acontece por uma série de motivos. Há, inclusive, a crença de que o sexo pode prejudicar o feto. Assim, os parceiros acabam se distanciando.  A insegurança no início da gravidez e o medo de aborto espontâneo também estão ligados ao baixo desejo sexual.

No primeiro trimestre, as alterações hormonais são as culpadas pelo baixo desejo sexual. Uma montanha russa de hormônios ocorre para preparar o corpo da mulher para o desenvolvimento do feto. Além disso, esses hormônios são causadores de sintomas como enjoo, sensação de cansaço e dor de cabeça. Acontece, ainda, um sono incontrolável. Outros sintomas que prejudicam o desejo nessa fase são as mudanças de humor e dor nas mamas.

Essa série de fatores colocam a vontade de fazer sexo em segundo plano, tornando completamente normal que as mulheres sintam diminuição no desejo sexual. A falta de desejo causa, também, incômodo durante ao sexo, uma vez que ocorre diminuição da lubrificação vaginal e a hipersensibilidade nos seios.

Durante o segundo semestre, a atividade hormonal tende a se estabilizar e o casal pode se sentir mais seguro em relação ao sexo. Assim, é comum que, no meio da gravidez, o desejo seja restabelecido. Muitas mulheres relatam, inclusive, o aumento do apetite sexual nesse período.  Isso acontece porque, além de estar mais segura em relação à gravidez, sintomas indesejados, como enjoo, já não se manifestam. Além disso, por causa do volume do útero, a vagina fica mais irrigada, deixando a mulher mais sensível e receptiva.

A diminuição do desejo sexual pode voltar no final da gravidez. Ocorre cansaço físico e mental e, por causa do peso e do tamanho da barriga, a mulher pode ter dificuldade de encontrar uma posição confortável. O fator psicológico também interfere muito nessa fase. A ansiedade e a tensão em relação à proximidade do parto contribuem para que a vontade de fazer sexo seja reduzida.

O que fazer?

O fato de que grande parte do período de gestação está associado a uma diminuição do desejo sexual pode ser perturbador para muitas mulheres e seus (suas) parceiros (as). Portanto, é importante que mulheres grávidas, seus parceiros e seus profissionais de saúde reconheçam alguns padrões comuns. Primeiro, as mudanças na resposta sexual são comuns durante a gravidez. Na verdade, a diminuição do desejo sexual é tão comum a ponto de constituir uma parte normativa do processo de gestação. Segundo, essas mudanças sexuais são, em grande parte, resultado de eventos físicos (como níveis elevados de hormônios, alterações no corpo, etc.) e psicológicos associados à gravidez. Portanto, a diminuição do desejo sexual não necessariamente reflete problemas no relacionamento ou na vida sexual do casal. Terceiro, as mudanças sexuais que ocorrem durante a gravidez geralmente não são permanentes. A maioria das mulheres relata um retorno aos níveis de desejo sexual pré-gravidez em algum momento após o parto.  Assim, casais com um relacionamento sexual saudável antes da gravidez provavelmente retornarão a esse estado após o parto.

Quanto ao sexo, é hora de o casal diversificar. Será possível experimentar posições que sejam confortáveis, usar lubrificante e brincadeiras com sexo oral e masturbação. Tudo para que a mulher sinta desejo e esteja confortável.

A intimidade do casal não deve ser deixada de lado. A gravidez pode ser um pretexto para aumentar a cumplicidade e a parceira dos futuros pais.

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19 de dezembro de 2022 Todos

Conflitos emocionais e distúrbios mentais são eventos diferentes. O conflito emocional está atrelado à dificuldade para expressar o que sente, o que quer e o que pensa. Em razão disso, desenvolve-se uma tensão interna grande, que impede a pessoa de viver plenamente. O que ela expressa não condiz com as emoções verdadeiras. Então, forma-se o conflito.

O distúrbio mental é uma doença que afeta a mente de várias formas. Entre as manifestações mais comuns desse transtorno estão ansiedade generalizada, pânico, alucinações, compulsões, bipolaridade, entre outros comportamentos que devem ser diagnosticados e tratados pelo médico psiquiatra.

Sinais de conflitos emocionais

  1. Atitude defensiva. Alguém que está vivenciando conflitos emocionais, geralmente, mantém uma atitude defensiva, ou seja, está sempre pronto para reagir contra possíveis críticas, contrariedades e divergências de opinião. A pessoa está sempre justificando seus comportamentos e reações.
  2. Intransigência: Quando há muita tensão interna gerada por conflitos emocionais, a pessoa pode se tornar excessivamente crítica consigo mesma e com as pessoas ao redor. Passa a encarar a vida com negatividade e pessimismo, não enxerga as próprias qualidades nem os pontos positivos das outras pessoas. A crítica não é construtiva, mas depreciativa.
  3. Isolamento social: Uma fase da vida marcada por conflitos emocionais é também um período de afastamento social. Não há motivação para compartilhar os momentos ao lado da família, dos amigos, conhecer outras pessoas e lugares. As emoções negativas ficam mais afloradas, dificultando as relações interpessoais.
  4. Falta de empatia: Alguém que está com dificuldade para encontrar a saída de um labirinto emocional distancia-se das pessoas, vê os problemas alheios com indiferença. Não consegue se colocar no lugar do próximo.
  5. Autossabotagem: Conflitos emocionais bloqueiam o desenvolvimento pessoal. Autoestima baixa, ausência de autoconfiança, medo dos riscos e incertezas impedem o progresso pessoal. A pessoa segue a vida construindo obstáculos maiores que a realidade e encontrando motivos para não tomar decisões.  

Sinais de distúrbios psiquiátricos

  1. Oscilações bruscas de humor: O transtorno de humor está entre os distúrbios psiquiátricos mais comuns, com destaque para  o transtorno depressivo.
  2. Isolamento social: Em determinados momentos, é natural o desejo de estar sozinho, relaxar a mente, refletir sobre a vida. No entanto, quando o isolamento social é contínuo, motivado pelo medo de situações irreais, criadas pela mente e que não correspondem à realidade, pode ser um sinal de algum distúrbio psiquiátrico, como a fobia social.
  3. Ansiedade persistente: Sentir ansiedade diante de circunstâncias novas e momentos decisivos é normal. Porém, quando ocorre a ansiedade excessiva, acompanhada de medo, insegurança total e sensação de sufocamento, é importante buscar ajuda médica para descobrir se não há algum tipo de distúrbio psiquiátrico, como o transtorno de ansiedade generalizada.
  4. Mania de perseguição: Sentir que está sempre no centro das atenções, que é alvo dos olhos críticos do mundo e motivo para comentários maldosos, quando, na verdade, tudo isso é irreal, pode ser um sinal de distúrbio mental, o que requer uma avaliação pelo médico psiquiatra.

Ajuda médica para o tratamento de conflitos emocionais e distúrbios mentais

Para superar os conflitos emocionais e tratar os distúrbios mentais, é importante compreender as causas. Deve-se refazer o caminho, reencontrar os motivos que desencadearam essa turbulência de emoções conflitantes. Esse entendimento é fundamental para reorganizar o mundo interior e vislumbrar outras perspectivas de vida.

Ignorar os conflitos emocionais é o pior a fazer. Da mesma forma, sintomas associados a possíveis distúrbios mentais merecem atenção e devem ser diagnosticados pelo médico psiquiatra.

O corpo e a mente adoecem também. Por isso, se você está enfrentando esse tipo de situação, não hesite em buscar ajuda psiquiátrica.

A terapia é o espaço adequado para dar vazão a toda essa carga emocional e reequilibrar a vida. É também importante ferramenta de auxílio para se desenvolver a consciência emocional, aprender a expressar emoções, sentimentos e resolver os conflitos internos com assertividade.

O diagnóstico precoce de distúrbios mentais é fundamental para evitar a evolução do transtorno e prejuízos para a qualidade de vida e relacionamentos interpessoais.

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