Todos / Dra Aline Rangel


7 de maio de 2018 Todos

Você já deve ter ouvido falar sobre hiperatividade, certo? Como o próprio nome sugere, hiperatividade é sinônimo de um aumento anormal da atividade e movimento. Trata-se de um estado de energia excessiva de ordem motora ou mental. Enquanto a hiperatividade motora consiste na agitação física e muscular, a mental é caracterizada pelo intenso fluxo de pensamentos.

Em muitos casos, a hiperatividade vem acompanhada de outros traços, como por exemplo, a dificuldade de concentração. Indivíduos hiperativos tendem a ser desatentos e podem apresentar problemas com o baixo rendimento escolar ou desorganização no trabalho.

A hiperatividade pode ser tratada! Confira a seguir informações importantes sobre o diagnóstico e tratamento dessa condição!

Causas da hiperatividade

Antes de nos aprofundarmos na discussão acerca dos métodos diagnósticos e protocolos de tratamento da hiperatividade, é importante conhecer as causas do problema. Elas são variadas e podem ter relação com fatores genéticos e ambientais. Em crianças, a hiperatividade pode ser causada pelo TDAH, consumo de drogas psicoativas pela mãe na gestação, lesões cerebrais, complicações no parto, baixo peso do bebê, abuso e maus tratos, doenças genéticas ou virais, déficits intelectuais, transtornos de aprendizagem e problemas situacionais, como luto, separação dos pais, crises familiares, etc.

Em adultos, a hiperatividade pode ser um sintoma de distúrbios psiquiátricos, como o transtorno bipolar e as manias. Além disso, também pode estar ligada ao Transtorno de Déficit de Atenção, alterações metabólicas, doenças do sistema nervoso central, problemas cerebrais vasculares, uso de drogas ou medicamentos estimulantes, abstinência de substâncias entorpecentes, exposição a agentes químicos, estresse, instabilidade no trabalho, distúrbios emocionais e dificuldades nos relacionamentos.

Sintomas e diagnóstico da hiperatividade

A primeira etapa do diagnóstico diz respeito à identificação dos sintomas desse transtorno. Os principais sinais são a inquietação em si, nervosismo, movimentos excessivos, tremores, pressa ao falar, agitação antes de dormir, dificuldade para manter a calma e o foco na realização de tarefas.

Crianças e adultos hiperativos também podem ter manifestações físicas como problemas respiratórios, má postura, andar descoordenado, tendência a tropeços e quedas, além de pouca habilidade em trabalhos manuais.  

Ainda que os sintomas sejam reconhecidos, é necessário saber distinguir a hiperatividade de comportamentos impulsivos e ativos típicos da idade ou situação vivida. Algumas pessoas realmente são mais ativas do que outras, mas isso nem sempre representa um problema. A consulta com um especialista é essencial para definir o que é normal e o que não é.

O diagnóstico da hiperatividade é fundamentalmente clínico, conduzido por um psiquiatra que descartará outros tipos de transtorno para, então, indicar o tratamento ideal. Na consulta, será realizada a anamnese detalhada do paciente, a fim de conhecer seu histórico desde a concepção. A análise familiar, dados patológicos e informações escolares também serão analisados. Exames de sangue e imagem podem ser solicitados pelo especialista, caso seja necessário.

Tratamento de pessoas hiperativas

Como a hiperatividade tem diferentes causas, formas distintas de manifestação e diversos graus de intensidade, o tratamento varia conforme o diagnóstico estabelecido pelo psiquiatra.

O especialista em psiquiatria é o profissional capaz de indicar quais são os medicamentos recomendados para cada caso, a dosagem segura e a duração do tratamento. Além da alternativa medicamentosa, o acompanhamento psicoterápico, psicopedagógico e o treinamento de habilidades parentais podem otimizar os resultados no controle da hiperatividade.

Quer saber mais sobre hiperatividade? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



6 de maio de 2018 Todos

O alcoolismo, ou dependência alcoólica, é caracterizado, dentre outros coisas, pelo consumo abusivo de álcool. É um padrão destrutivo de ingestão que pode provocar a intoxicação ou abstinência com sintomas psíquicos e físicos desagradáveis e perigosos.

Nem todos sabem, mas o alcoolismo é um transtorno mental. Mais do que isso! É o terceiro distúrbio psiquiátrico mais comum no mundo. Atualmente, cerca de 10% das mulheres e aproximadamente 20% dos homens consomem álcool em excesso.

Vale destacar que a dependência ao álcool se desenvolve ao longo do tempo, em geral após um consumo “social” de pelo menos 10 anos, por causa de fatores psicológicos, genéticos, ambientais e sociais. Quer entender como a psiquiatria pode ajudar no tratamento da dependência de álcool? Leia o artigo e conheça mais sobre o assunto.

Relação entre psiquiatria e alcoolismo

Se o alcoolismo é um transtorno de ordem mental, o psiquiatra é o especialista indicado para tratar essa condição. O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Quando consumido exageradamente pode provocar sedação, comprometimentos na fala, alterações na coordenação motora e prejuízos em áreas vitais para o cérebro, isso inclui o risco de coma alcóolico e morte. De forma mais simples, o consumo intenso eventual da garotada que leva aos  famosos”PT”s que dão por aí, algo entendido por muitos como um “ritual de passagem” , mas de maior potencial de gravidade do que até mesmo um dependente de álcool possa se colocar. Quedas, situações de vulnerabilidade, beber embriagado, riscos sexuais, etc, são os potenciais riscos.

A ingestão de álcool pode causar diversas mudanças químicas no cérebro. Essas mudanças geram o imediato sentimento de prazer, o que aumenta o descontrole em relação às quantidades. Isso faz com que o indivíduo ingira doses cada vez maiores da bebida, independentemente dos danos que essa prática possa causar. Progressivamente, a sensação de prazer tende a diminuir, mas a pessoa continua a beber para tentar obter aquela sensação inicial do incio do consumo ou para evitar os incômodos sintomas da abstinência.

Transtornos  mentais produzidos pelo álcool

O alcoolismo pode produzir transtornos mentais agudos ou crônicos. Os transtornos agudos são temporários e incluem as alucinações alcoólicas, a amnésia parcial, desorientação, delírios paranoicos, convulsões, ansiedade, insônia, taquicardia e tremores. Já os transtornos crônicos são duradouros e englobam a demência alcoólica, alterações de personalidade,  encefalopatia de Wernicke e Síndrome de Korsakoff.

É necessário salientar que o uso de álcool e de outras drogas funciona como um gatilho para surtos psicóticos, além de provocar reações inesperadas e intensificar sintomas de transtornos mentais graves, como a esquizofrenia. Pessoas que têm tendência à psicose podem passar a vida inteira sem manifestar os traços psicóticos, entretanto, com o consumo das substâncias podem desenvolver algum distúrbio mental.

Tratamento do alcoolismo

O tratamento do alcoolismo costuma ser realizado em diferentes etapas. Ele pode incluir a desintoxicação feita através da abstenção de álcool associada à medicação.

A psicoterapia individual e familiar também pode ser útil para que o paciente e sua família compreendam o problema, conheçam os aspectos psicológicos envolvidos na dependência e aprendam a lidar com as questões físicas e emocionais dessa condição. As sessões de psicoterapia são eficientes no tratamento de problemas que podem estar associados ao alcoolismo, como por exemplo, a depressão, ansiedade e transtorno bipolar.

Por fim, o suporte contínuo, seja ambulatorial, em hospital dia ou internação, bem como a participação em programas de mútua ajuda, como os Alcoólicos Anônimos, têm uma influência positiva na recuperação de dependentes. Programações como essa, auxiliam tanto no processo de abstenção da bebida, como no gerenciamento de recaídas e adaptação ao novo estilo de vida.

Quer saber mais sobre alcoolismo? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



6 de maio de 2018 Todos

O bullying é tema das principais rodas de conversa sobre educação e práticas sociais na atualidade. Por tamanha discussão, o  termo tem sido banalizado ou utilizado inadequadamente por muitas pessoas. E você, sabe realmente o que é bullying? Já parou para pensar no significado dessa palavra estrangeira tão recorrente nos dias de hoje?

O bullying é a prática de agredir intencionalmente e repetidamente uma pessoa indefesa, seja de maneira verbal ou física. Sendo assim, o agredido pode desenvolver transtornos mentais, físicos e sociais.

O termo tem origem na palavra inglesa bully, que significa brigão ou valentão. No Brasil foi livremente traduzido como o ato de bulir, mexer e implicar com quem está quieto. Deseja aprender como identificar e prevenir esse problema? Não deixe de ler o texto completo!

Como identificar a prática de bullying?

Um quinto das crianças, dos adolescentes e jovens em idade escolar já viveram episódios de bullying, seja como vítima ou como agressor. Isso indica que a prática de bullying é mais comum do que se imagina. Portanto, é indispensável reconhecer o problema para preveni-lo e combatê-lo efetivamente.

Para mapear os casos de bullying, os pais, professores, pedagogos, diretores e especialistas em saúde mental devem estar atentos a alguns sinais, sobretudo, em ambientes que favorecem os abusos físicos e psicológicos – como por exemplo, as escolas. O ideal é observar o comportamento das vítimas e dos agressores, identificando neles os seguintes padrões:

Agressor

  • Os atos de agressão são contínuos e repetitivos.
  • Escolhe sempre as mesmas pessoas como alvos da agressão.
  • A prática de bullying parte do preconceito diante de características físicas, escolhas e comportamentos específicos.
  • O ato agressivo se dá de maneira individual ou coletiva.
  • O agressor geralmente é popular e exerce certa liderança ou influência sobre pequenos grupos.
  • Opta por alvos vistos como pessoas frágeis e vulneráveis, que não representam nenhuma ameaça.

Vítima

  • A vítima apresenta mudanças repentinas de comportamento.
  • Ela pode ter dificuldades de socialização em diferentes ambientes.
  • Se for uma criança ou adolescente, é comum que queira trocar de escola.
  • Problemas de comunicação podem surgir quando a pessoa é alvo de bullyng.
  • Timidez, isolamento, medo, ansiedade, baixa autoestima são observados normalmente em quem sofre bullying.
  • Distúrbios do sono e baixo rendimento escolar podem fazer parte da vida da vítima de bullying.

Como prevenir o bullying?

O bullying pode ser prevenido de diferentes maneiras, a começar pela preparação em casa. Os pais devem incentivar seus filhos a respeitarem as diferenças, além, de encorajá-los a fazer amigos. A solidariedade e empatia devem ser aspectos incentivados na família, para que as crianças e adolescentes se tornem adultos seguros e cidadãos éticos. Assim, eles não praticarão  bullying e saberão como lidar caso sejam alvos de agressão.

A escola tem um papel importante na prevenção do bullying. Algumas medidas podem ajudar nesse sentido, como por exemplo, a mobilização da comunidade escolar em campanhas sobre respeito à diversidade, a capacitação dos profissionais para lidarem com os abusos, a implantação de regras antibullying, a promoção de palestras e debates claros sobre o tema, além do trabalho individual no resgate da autoconfiança das vítimas. Também é preciso incentivar os alunos a informarem os casos de bullying.

Como combater o problema?

A intervenção da família e da escola deve ser rápida e delicada, para evitar maiores danos. É necessário tomar cuidado para não legitimar os abusos, deixando de corrigir o agressor; também é preciso ter cautela para não puni-lo desproporcionalmente ou humilhá-lo. Seria contraditório e ineficaz!

Tanto quem agride como quem é agredido deve ser tratado com respeito. O acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico de ambos é recomendado para que a vítima tenha a autoestima recuperada e o agressor reconheça a gravidade de suas ações e deixe de praticar o bullying.

Muitas vezes, as atitudes violentas são frutos de problemas familiares e sociais que o agressor vivencia ou já vivenciou. Se não houver tratamento especializado, essa condição pode se converter em transtornos psiquiátricos graves com o passar do tempo.

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6 de maio de 2018 Todos

O TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um distúrbio crônico, comum e duradouro. Ele é caracterizado pela presença persistente de compulsões e/ou obsessões.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o TOC é um transtorno mental grave, que está entre as 10 principais causas de incapacitação no mundo.

Atualmente, mais de 4 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e convivem com os pensamentos obsessivos, imagens recorrentes, impulsos  e comportamentos repetitivos e indesejados.

A boa notícia é que o Transtorno Obsessivo Compulsivo é uma condição psiquiátrica tratável. Leia o artigo e descubra como diagnosticar e tratar esse problema. Boa leitura!

Diagnóstico do Transtorno Obsessivo Compulsivo

A primeira etapa do diagnóstico de TOC consiste na identificação dos sintomas típicos desse transtorno. Os principais sinais de alerta são as mudanças comportamentais que envolvem os rituais, evitações, repetições e compulsões. O TOC também se manifesta através de preocupações excessivas, pensamentos negativos, dúvidas, desconforto, medo e aflição.

Além do reconhecimento e análise dos sintomas, o TOC é diagnosticado por meio dos seguintes métodos:

  • Avaliação da história – O psiquiatra ouve a história da queixa ou conflito e faz perguntas específicas sobre os comportamentos, sentimentos e pensamentos do paciente, além de colher informações com amigos e familiares para conhecer a situação sob outras perspectivas, quando necessário.
  • Testes laboratoriais – Os exames de laboratório são úteis para excluir outras possíveis causas do problema e complicações de saúde que eventualmente comprometam o bem-estar mental e também permitem uma triagem e avaliação geral para iniciar tratamentos medicamentosos com a segurança necessária. Auxilia o psiquiatra para fazer encaminhamentos e avaliações clínicas especializadas.
  • Testes diagnósticos – Realizado no consultório médico, algumas vezes são úteis para uma avaliação mais objetiva do transtorno e exame da sua evolução.

Cumpridas estas etapas, o médico deve considerar os critérios determinados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, mas sobremaneira o sofrimento que estes conflitos e sintomas geram na pessoa que o procura.

O que determina o diagnóstico de TOC?

  • Se o paciente apresentar compulsões, obsessões ou ambos
  • Se as crises obsessivas compulsivas forem persistentes e longas
  • Os comportamentos repetitivos forem excessivos e irracionais
  • Se o problema prejudicar a rotina e qualidade de vida, bem como, atrapalhar a interação social e desempenho no trabalho

Tratamento do TOC

Embora muitas pessoas acreditem que o TOC é inofensivo, tal transtorno pode interferir negativamente em diferentes áreas, incluindo os relacionamentos interpessoais, o trabalho e a vida acadêmica, pois o TOC traz sérias limitações para o indivíduo. Sendo assim, requer tratamento especializado.

Nem todos os comportamentos repetitivos estão relacionados ao Transtorno Obsessivo Compulsivo. Eles podem ser simples hábitos, manias ou rituais. Por isso, é importante procurar um psiquiatra para diagnosticar o problema, fazer a diferenciação entre o que é normal e o que é patológico e, então, seguir para o tratamento. De modo geral, o TOC ocupa muito tempo e pode trazer consequências prejudiciais para a vida pessoal, social e profissional. É isso que o distingue das simples repetições.

Evitamos falar em cura, mas os sintomas podem ser controlados ou entrarem em remissão com medicação e/ou psicoterapia. Determinados medicamentos psiquiátricos, como os antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos podem contribuir efetivamente nesse controle. Já a psicoterapia, em cada sessão, procura ajudar o paciente a conhecer, nomear, identificar e elaborar seus conflitos, sintomas e a própria ansiedade sem ter que recorrer às obsessões e compulsões.

Quer saber mais sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



6 de maio de 2018 Todos

A depressão é um transtorno mental que pode atingir a autoestima e as relações sociais, uma vez que é caracterizada pelo sentimento de inferioridade, pessimismo, tristeza, melancolia e desânimo. Essa doença afeta negativamente a maneira como a pessoa se sente, como pensa e age. Assim, o paciente se afasta do convívio social e perde o interesse em atividades que antes lhe davam prazer.

Vale destacar que a depressão pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, desde a infância até a terceira idade. Trata-se de um dos distúrbios que mais atinge os idosos. Cerca de 15% dos idosos que moram com as famílias e estão devidamente inseridos na comunidade apresentam sintomas depressivos. Já entre os idosos institucionalizados, que vivem em asilos e casas de repouso, o número pode chegar a 30%. A estatística é mais alarmante no que diz respeito a idosos hospitalizados: até 50% deles podem sofrer com depressão.

A depressão tem se tornado cada vez mais comum em pessoas na terceira idade. As razões para esse fato são muitas, incluindo o sentimento de improdutividade diante do encerramento do ciclo profissional e perspectiva do final da vida, a falta de atenção ou abandono familiar, culpas e vivências traumáticas ao longo da sua vida, além de limitações físicas.

Diagnóstico da depressão em idosos

Nem sempre a depressão é facilmente diagnosticada em idosos. Os sinais são frequentemente associados a problemas típicos da idade, como energia baixa e a fadiga. Em outros casos, os sintomas depressivos estão associados e, por vezes, mascarados por doenças como a demência

Isso acontece porque existe uma condição bastante frequente na terceira idade, conhecida como pseudodemência. Ela apresenta sintomas característicos da demência comum, como a desorientação de espaço e tempo, lapsos de esquecimento, empobrecimento e concretude do conteúdo do pensamento, declínio mental, ansiedade, apatia, distúrbios do sono, mudanças de comportamento e humor.

É necessário procurar auxílio especialiado para diagnosticar a doença com precisão e, assim, dar início ao tratamento adequado.  O diagnóstico é realizado a partir da identificação e avaliação dos sintomas, aqueles relatados pelo próprio idoso ou pela família. Além disso, pode ser necessário recorrer a exame psiquiátrico, avaliação neurológica, exame clínico, exames laboratoriais, checagem de efeitos adversos de medicamento e neuroimagem.

Há de se ressaltar que o diagnóstico precoce pode ser determinante para ajudar o idoso a enfrentar a depressão e conseguir, enfim, encarar a terceira idade com leveza, bom humor e otimismo. Consequentemente, sua rotina diária receberá mudanças positivas.

Tratamento da depressão na terceira idade

A depressão em idosos tende a ser mais grave, pois é mais duradoura, mais frequente, marcada por mais ansiedade e tem maiores chances de recaídas. A recuperação é longa e o tratamento é delicado: no caso do protocolo farmacológico, os riscos de interações medicamentosas são elevados, já que pessoas na terceira idade geralmente tomam remédios para outras condições clínicas. As chances de efeitos colaterais também são maiores.

Ainda assim, existem excelentes medicações e técnicas psicoterápicas que podem ajudar idosos a superarem a depressão. O ideal é buscar o aconselhamento psiquiátrico, pois um bom especialista saberá conduzir o tratamento da melhor maneira possível. A automedicação é contraindicada em qualquer caso, em todas as fases da vida.

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6 de maio de 2018 Todos

A dependência química é um problema crônico e progressivo, caracterizado pelo consumo repetitivo de substâncias agressoras – capazes de causarem danos severos aos seus usuários. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), trata-se de um transtorno mental primário que pode provocar sérias doenças secundárias. Mas o contrário é também verdadeiro: outros transtornos mentais podem desencadear a dependência química.

Dependentes químicos sofrem os impactos negativos do uso de drogas tanto na mente como no corpo. O dependente geralmente apresenta sintomas como a compulsão pela substância, sinais de abstinência, abandono de outras atividades, falta de controle sobre a quantidade de droga, mudanças comportamentais repentinas e problemas familiares.

Por falar em família, os parentes também adoecem quando a dependência química afeta entes queridos. Não é fácil ver uma pessoa amada se prejudicando e colocando a vida em risco. Outra dificuldade é ter que lidar com mentiras, agressividade, confusões e eventuais roubos domésticos para a manutenção do vício. Os familiares dos dependentes vivem em constante vigília e sofrimento, e por isso, eles também precisam de acolhimento e cuidado.

Entendendo a codependência química familiar

A codependência química é a colaboração, ainda que involuntária e inconsciente, com o vício de outra pessoa. Em boa parte dos casos, os dependentes têm pelo menos um parente codependente na família. Essa pessoa não adota medidas para interromper o consumo das substâncias entorpecentes e, com isso, sofre consequências juntamente com o usuário de drogas.

O acompanhamento psiquiátrico pode ser útil no tratamento da codependência, ajudando tal parente a se livrar de atitudes nocivas, como a negação do vício, defesa incondicional do dependente e o pagamento de dívidas do usuário de drogas.

Importância da psiquiatria para a família do dependente químico

A dependência química mescla aspectos psicológicos, biológicos, comportamentais e sociais que, inevitavelmente, impactam o convívio familiar e desestrutura a rotina da casa.

É comum que a família do usuário de drogas passe por problemas, se sinta culpada, frustrada, sobrecarregada e impotente diante do vício. É por isso que, não apenas o dependente, mas, também os familiares, devem receber tratamento psiquiátrico.

Tratamento psiquiátrico para a família dos dependentes químicos

Quem tem familiares usuários de drogas também necessita de tratamento e apoio especializado para enfrentar esse desafio de modo que o sofrimento seja diminuído.  

Para tanto, existe a terapia familiar, uma modalidade psicoterápica que envolve a família do dependente no intuito de ajudá-la a lidar com a situação, bem como, se fortalecer para auxiliar o usuário de drogas na luta contra o vício. Vale destacar que a terapia familiar contribui na reintegração dos dependentes na sociedade e, principalmente, na própria família.

Papel da família na recuperação do dependente

Um familiar saudável e mentalmente fortalecido pode ser uma importante ferramenta na recuperação do dependente químico. A família precisa se posicionar com maturidade, sabedoria e firmeza no enfrentamento do problema, estando plenamente ciente de que ela não é causadora do problema, não pode curá-lo e nem controlá-lo. Entretanto, pode olhar para o parente dependente com amor, compaixão e respeito.

Os membros da família devem adotar meios para manter a convivência familiar o mais saudável possível, evitando confrontos desnecessários ou julgamentos que provoquem o distanciamento entre os familiares e tendo sabedoria para apresentar os limites necessários.

Lembre-se que, afastar o parente do ambiente familiar é uma estratégia ineficaz, já que o isolamento e a carência podem fazer com que ele intensifique o uso de substâncias entorpecentes e se afunde ainda mais no submundo das drogas.

Mas primeiro, usando a metáfora da despressurização de um avião em queda, o familiar codependente tem que “colocar a máscara de oxigênio em si e depois auxiliar pessoas que necessitem da sua ajuda”.

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6 de maio de 2018 Todos

Fobia é um medo anormal e irracional de situações, atividades, animais e, até mesmo, objetos. Esse problema afeta cerca de 20% da população mundial e pode trazer desdobramentos negativos para o indivíduo. Vale destacar que, pessoas que sofrem com fobias geralmente são cientes de seu transtorno e, por isso, fazem o possível para evitar situações de temor excessivo.

Existem vários tipos de fobias, que são divididas entre fobias simples e fobias complexas. As fobias simples são temores mais comuns e específicos, como o medo de insetos, répteis, aves, espaços fechados, altura, etc. Já as fobias complexas são perturbações de ansiedade mais incomuns, a exemplo da fobia social e agorafobia.

Apesar das fobias, normalmente, serem reconhecidas pelo próprio indivíduo, há portadores de transtornos fóbicos que passam a vida sem ter a fobia diagnosticada e tratada formalmente. Isso é preocupante, uma vez que, a depender do tipo e gravidade, a condição pode prejudicar fortemente a rotina de quem tem fobia. 

 

Como diagnosticar a fobia?

O diagnóstico se baseia na avaliação clínica do paciente, incluindo o seu histórico, relatos de medo e consideração de sintomas que caracterizam os transtornos fóbicos.

Os principais indícios de fobia são a presença persistente e acentuada de um medo excessivo; a antecipação e preocupação com situações ameaçadoras que nem aconteceram e podem nem acontecer; a reação imediata de ansiedade diante dos objetos, seres ou situações temidos; choro ou congelamento por causa do medo; aumento da frequência cardíaca; pressão arterial elevada drasticamente; suor e tremor incontroláveis; sensação constante de perigo, isolamento social; pensamentos negativos; falta de ar; necessidade irracional de fuga, aversão e repulsa; incapacidade de se manter perto do gatilho gerador do medo e, em casos mais graves, ocorrência de ataques de pânico.

Antes de o paciente receber um diagnóstico de fobia, é necessário avaliar outras condições de saúde mental que geram episódios de medo. Como exemplo de outros transtornos, encontramos as obsessões, a depressão, os delírios, as alucinações  e paranoias, a esquizofrenia, o transtorno do pânico e transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de ansiedade de separação, o transtorno do espectro autista, o transtorno de ansiedade esquiva, entre outros. Após essa avaliação generalizada, o especialista dirá, exatamente, se o tratamento será para fobia ou para outro conflito emocional ou transtorno psiquiátrico.

Como tratar as fobias?

Há diferentes formas de tratar as fobias, a começar pelo uso de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e sedativos. Eles podem ser muito eficientes quando a origem do medo está relacionada a desequilíbrios químicos e hormonais. A automedicação é contraindicada! Para garantir a segurança do tratamento farmacológico é indispensável contar com o acompanhamento psiquiátrico.

A medicação pode – e deve – ser conjugada com sessões de psicoterapia. O método psicoterápico é fundamental na superação de dificuldades comportamentais, cognitivas e emocionais da pessoa com fobia. Essa vertente do tratamento ajuda o paciente a lidar com seus temores, eliminando-os ou aprendendo a enfrentá-los.

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21 de abril de 2018 Todos

Pacientes com quadros de depressão ou outros transtornos psiquiátricos possuem, hoje, diversas formas de tratamento e prevenção de transtornos mentais. Um deles é a terapia ocupacional, que usa atividades variadas para devolver ao paciente, uma qualidade de vida que ele já não tem ou possa estar perdendo por não conseguir mais realizar tarefas simples que antes faziam parte de sua rotina.

A palavra de ordem é reabilitação social

Meditação, arteterapia, música, dança, artesanato, ioga, pintura… Essas e muitas outras atividades podem ser usadas na terapia ocupacional para transtornos mentais, ajudando pacientes a retornarem com a autonomia sob suas atividades básicas do dia a dia.

São as chamadas terapias ocupacionais, que contemplam sistemas médicos com recursos terapêuticos enquanto engloba saúde, educação e campo social.

Como funciona o tratamento?

Através da atividade em prática na terapia ocupacional, o profissional ajuda pacientes a se organizarem nas atividades cotidianas, que geralmente estão presos em outra realidade.

Não pense que existe somente um terapeuta ocupacional e que ele trabalha com questões relacionadas ao psicológico: o terapeuta ocupacional pode trabalhar com outros campos da saúde, educação ou social.

Se a “missão” for devolver autonomia a pacientes para a execução dessas tarefas básicas o melhor a se fazer é procurar um terapeuta ocupacional de uma dessas áreas.

Quem precisa de ajuda?

Para uma pessoa comum, sentimentos como esses são superados ao longo do dia, mas para um paciente com transtorno, eles podem acabar sendo limitantes, estragando seus objetivos e metas de vida.

A terapia ocupacional é indicada quando o paciente já está tendo o desempenho das atividades cotidianas prejudicadas ou está na iminência disso ocorrer devido aos transtornos ou outros conflitos biopsicossociais.

O tratamento busca analisar o desempenho de uma atividade indicada pelo profissional psiquiatra em comum acordo com o paciente. Observa-se se o paciente apresenta quadros de inabilidade para lidar com emoções comuns do dia a dia, como raiva, tensão ou culpa.

Enfrentando o transtorno

A terapia ocupacional decompõe essas atividades em partes para avaliar diferentes questões e traçar um “caminho” a ser seguido pelo paciente. Tudo isso para que consiga, gradativamente, alcançar seus objetivos.

Nessa avaliação também é importante olhar para a família do paciente, pois a maior parte desses transtornos tem origem a partir da vivência da pessoa com a própria família. Isso pelo simples fato de que um paciente é, na verdade, um espelho de sua família, que delimita o contexto no qual ele está inserido maior parte do tempo e qual o seu lugar no meio social.

A palavra de ordem é empoderamento

Falar sobre a terapia ocupacional pode ser um pouco difícil, pois é um campo da saúde que relaciona áreas comuns na construção de um processo  quedevolva a autonomia e protagonismo ao paciente para poder retomar sua vida de forma mais saudável.

Quanto mais o paciente avança com o tratamento, mais consegue superar pequenos obstáculos nessa retomada de poder. Ou seja, as atividades da terapia ocupacional servem de base para que sejam identificados os fatores limitantes que trazem prejuízos às pessoas para que, em seguida, eles comecem a serem, um por um, vencidos com a ajuda do profissional.

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21 de abril de 2018 Todos

Embora a ortorexia tenha sido nomeada há duas décadas, ainda é considerada nova e pouco explorada pela ciência – daí porque ainda não consta na lista oficial de transtornos alimentares. Diferentemente da anorexia e da bulimia, o quadro é marcado pela obsessão pela pureza do que se come. Ou seja, não tem relação com o peso ou as calorias.

Em outubro de 1997, o médico americano Steven Bratman descreveu, de maneira inédita, uma prática comum entre seus pacientes: eles acreditavam que determinados alimentos seriam capazes de causar, prevenir ou tratar doenças e, por isso, seguiam uma dieta extremamente rígida. Tal comportamento foi batizado pela primeira vez na história de ortorexia, junção das palavras gregas “orexsis” (apetite) e “orthós” (correto).

Quase toda mulher já fez uma dieta para tentar perder uns quilinhos. Dieta da sopa, dieta da lua, dieta do carboidrato… Só de pensar já começam a vir vários nomes à cabeça. O que muita gente não sabe é que, quando uma simples dieta vira uma restrição alimentar grave, temos um quadro de ortorexia. Ou seja, o transtorno acontece quando uma pessoa está obcecada por uma alimentação “saudável”, que passa a não ingerir alimentos que fogem a uma determinada regra de composição.

Sintomas

Essas pessoas acabam se preocupando excessivamente com os rótulos de produtos, procurando componentes com alto valor nutricional, mas esquecendo da importância de uma alimentação variada.

Isso é prejudicial pelo fato de que, a partir desse transtorno, a alimentação passa a ser, inclusive, prioridade em relação às suas escolhas e hábitos. Essa restrição pode afastar o indivíduo da família e amigos e gerar também oscilações de humor no momento da restrição e também no futuro.

Os sintomas apresentados por quem sofre do transtorno são:

  • Recusa a consumir alimentos com conservantes, corantes ou condimentos;
  • Evitar toda possibilidade de consumo de alimentos geneticamente modificados ou com pesticidas;
  • Excluir sal, açúcar e gorduras da alimentação;
  • Obsessão por rótulos de alimentos;
  • Recusa de alimentos fora de sua dieta;
  • Gastos excessivos para manter a alimentação nesse padrão;
  • Sentimento de derrota e depressão quando não conseguem evitar essas ingestão;
  • Desnutrição;
  • Muita fome durante o dia;
  • Descrença em profissionais da saúde, elaborando uma dieta por conta própria;
  • Distanciamento do convívio social por não querer ingerir outros alimentos;
  • Perda de peso excessiva.

Causas

As causas geralmente estão ligadas à baixa autoestima e à busca pelo corpo “ideal”. Também podem ter raízes em situações de humilhação e/ou discriminação por peso.

Como é o tratamento?

O tratamento é feito por psiquiatra, com a ajuda de educadores físicos e nutricionistas. O apoio do psiquiatra é importante pois, nesse caso, ele é quem irá trabalhar, de forma gradativa, no entendimento e elaboração do transtorno.

Com isso, inicia-se a ajuda na introdução e diminuição ou retirada gradual de alguns hábitos, para que a pessoa possa se acostumar com a ideia de que é normal a ingestão de alimentos variados. Feito isso, também é iniciada uma readaptação alimentar, com a ajuda da nutricionista e do educador físico.

Com um bom aconselhamento tudo se resolve

O trabalho em equipe desses diferentes profissionais visa devolver ao paciente e tranquilidade roubada pelo pânico que comer algo fora da dieta causava. Também irá garantir, com esses trabalho conjunto, que a pessoa possa buscar o resultado desejado, mas tendo consciência de que para que esse objetivo seja alcançado é preciso, além de uma boa alimentação, ter uma mente e vida mais saudáveis e menos idealizada.

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20 de abril de 2018 Todos

Você certamente já ouviu falar ou mesmo presenciou, na corrida matinal, sessões de terapia integrativa e complementares em parques e praças por aí. Muito comum na terceira idade, esse tipo de intervenção é aliado nos tratamentos contra transtornos de comportamento e até mesmo doenças fisiológicas.

Algumas delas nasceram há mais de cinco mil anos na China e vêm ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, a ponto de algumas especialidade, como a acupuntura já serem reconhecidas pelo Conselho Regional de Medicina do Brasil.

Como começou?

As chamadas terapias integrativas começaram a se dissipar no Brasil no final dos anos 1980, quando ganhou força a luta antimanicomial no país. Desse movimento, começou a se entender que os tratamentos deveriam sair dos consultórios e agregar outras frentes para o maior sucesso dos tratamentos.

Disso, outros profissionais como assistentes sociais, pedagogos, orientadores físicos e profissionais de outras áreas da saúde começaram a trabalham em conjunto com psiquiatras para garantir melhores resultados nos tratamentos.

O que é terapia integrativa?

Para entender a funcionalidade da terapia integrativa é necessário pensar também na interdisciplinaridade. Ela surge daí: quando profissionais de diferentes áreas da saúde se juntam em um único propósito de solucionar problemas físicos, mentais e emocionais através de práticas de atividades como acupuntura, meditação, ioga, pilates, reike, tai chi chuan, massoterapia, fitoterapia, aromaterapia, entre outros.

Mas a terapia integrativa não necessariamente usa de profissionais diferentes para que ela aconteça. Um psiquiatra, por exemplo, pode se especializar nessas técnicas para usá-las de forma complementar ao tratamento já realizado no consultório.

Qual o benefício da terapia integrativa?

Esses exercícios buscam, em linhas gerais, ver o indivíduo de forma a levar em conta aspectos físicos, psicológicos e energéticos. E por ter uma visão mais ampla, já que une conhecimentos, técnicas, práticas e conceitos de áreas diferentes, são bastante eficazes na prevenção e tratamento de doenças, no combate à dor, redução de estresse e aumento do bem-estar físico, mental e social dos pacientes.

Uma grande aliada ao tratamento convencional

O sucesso da aplicação das técnicas de terapia integrativa e complementares é tamanho, que o próprio Ministério da Saúde tem capacitado os profissionais da rede pública para prestarem esse tipo de serviço.

Mas é importante lembrar que trata-se, como o nome já diz, de um complemento e integração aos tratamentos sabidamente efetivos, não devendo substituí-los sem uma conversa com o profissional que lhe assiste.

O ideal mesmo é unir forças para que o paciente alcance o equilíbrio e diminuição de fatores que são a chave de seu sofrimento, não só tratando dos sintomas, mas também elaborando os conflitos em seus alicerces e acrescentando novos repertórios que acrescentam qualidade de vida.

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