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TOC: como diagnosticar e tratar

TOC: como diagnosticar e tratar

6 de maio de 2018 by

O TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um distúrbio crônico, comum e duradouro. Ele é caracterizado pela presença persistente de compulsões e/ou obsessões.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o TOC é um transtorno mental grave, que está entre as 10 principais causas de incapacitação no mundo.

Atualmente, mais de 4 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e convivem com os pensamentos obsessivos, imagens recorrentes, impulsos  e comportamentos repetitivos e indesejados.

A boa notícia é que o Transtorno Obsessivo Compulsivo é uma condição psiquiátrica tratável. Leia o artigo e descubra como diagnosticar e tratar esse problema. Boa leitura!

Diagnóstico do Transtorno Obsessivo Compulsivo

A primeira etapa do diagnóstico de TOC consiste na identificação dos sintomas típicos desse transtorno. Os principais sinais de alerta são as mudanças comportamentais que envolvem os rituais, evitações, repetições e compulsões. O TOC também se manifesta através de preocupações excessivas, pensamentos negativos, dúvidas, desconforto, medo e aflição.

Além do reconhecimento e análise dos sintomas, o TOC é diagnosticado por meio dos seguintes métodos:

  • Avaliação da história – O psiquiatra ouve a história da queixa ou conflito e faz perguntas específicas sobre os comportamentos, sentimentos e pensamentos do paciente, além de colher informações com amigos e familiares para conhecer a situação sob outras perspectivas, quando necessário.
  • Testes laboratoriais – Os exames de laboratório são úteis para excluir outras possíveis causas do problema e complicações de saúde que eventualmente comprometam o bem-estar mental e também permitem uma triagem e avaliação geral para iniciar tratamentos medicamentosos com a segurança necessária. Auxilia o psiquiatra para fazer encaminhamentos e avaliações clínicas especializadas.
  • Testes diagnósticos – Realizado no consultório médico, algumas vezes são úteis para uma avaliação mais objetiva do transtorno e exame da sua evolução.

Cumpridas estas etapas, o médico deve considerar os critérios determinados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, mas sobremaneira o sofrimento que estes conflitos e sintomas geram na pessoa que o procura.

O que determina o diagnóstico de TOC?

  • Se o paciente apresentar compulsões, obsessões ou ambos
  • Se as crises obsessivas compulsivas forem persistentes e longas
  • Os comportamentos repetitivos forem excessivos e irracionais
  • Se o problema prejudicar a rotina e qualidade de vida, bem como, atrapalhar a interação social e desempenho no trabalho

Tratamento do TOC

Embora muitas pessoas acreditem que o TOC é inofensivo, tal transtorno pode interferir negativamente em diferentes áreas, incluindo os relacionamentos interpessoais, o trabalho e a vida acadêmica, pois o TOC traz sérias limitações para o indivíduo. Sendo assim, requer tratamento especializado.

Nem todos os comportamentos repetitivos estão relacionados ao Transtorno Obsessivo Compulsivo. Eles podem ser simples hábitos, manias ou rituais. Por isso, é importante procurar um psiquiatra para diagnosticar o problema, fazer a diferenciação entre o que é normal e o que é patológico e, então, seguir para o tratamento. De modo geral, o TOC ocupa muito tempo e pode trazer consequências prejudiciais para a vida pessoal, social e profissional. É isso que o distingue das simples repetições.

Evitamos falar em cura, mas os sintomas podem ser controlados ou entrarem em remissão com medicação e/ou psicoterapia. Determinados medicamentos psiquiátricos, como os antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos podem contribuir efetivamente nesse controle. Já a psicoterapia, em cada sessão, procura ajudar o paciente a conhecer, nomear, identificar e elaborar seus conflitos, sintomas e a própria ansiedade sem ter que recorrer às obsessões e compulsões.

Quer saber mais sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



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