fobia social / Dra Aline Rangel


21 de janeiro de 2021 AnsiedadeTodos
A maior consequência da fobia social é o isolamento. O medo do julgamento do outro faz com que a pessoa que sofre desse tipo de condição psiquiátrica deixe de conviver até com a família. O transtorno de ansiedade, como também é conhecido o problema, pode ainda evoluir com o tempo. Além disso, seus sintomas podem se tornar mais severos e o paciente pode não querer sair do seu quarto. Por isso, o tratamento é tão importante. Com o tempo, se o fóbico social for tratado, ele pode recuperar sua qualidade de vida e sua capacidade de se relacionar com as pessoas. Neste artigo, vamos falar das opções de tratamentos para o paciente com fobia social. Não deixe de acompanhar!

Tratamentos para a fobia social

A fobia social é um tipo de transtorno de ansiedade que se manifesta por meio reações físicas e emocionais, como nervosismo e pânico, quando o doente está na iminência de uma interação social. Tanto o pavor mental quanto os sintomas físicos são extremamente torturantes para quem sofre de fobia social. Por isso, o tratamento para esse tipo de transtorno de ansiedade trabalha com dois focos:
  • controlar os sintomas de ansiedade e pânico por meio de medicamentos;
  • ajudar o paciente a mudar padrões de comportamento por meio da psicoterapia.
O médico responsável pelo acompanhamento do paciente que tem o transtorno de ansiedade social também pode prescrever uma associação do tratamento medicamentoso com o psicoterapêutico.

Uso de medicamentos

Os medicamentos antidepressivos e ansiolíticos são os mais empregados no tratamento da fobia social. Dentre eles, os antidepressivos do tipo inibidores de recaptação de serotonina (ISRS) apresentam bons resultados no quadro. Isso porque aumentam a disponibilidade de serotonina no cérebro. Dessa forma, o paciente tem os sintomas do medo e da ansiedade controlados. Há um aumento também no bem-estar geral, melhorando também os pensamentos da pessoa com o transtorno. No início do tratamento, o médico psiquiatra iniciará a administração do antidepressivo de forma gradual. Isso é feito para que o organismo se adapte de forma mais suave à ação da substância ativa da medicação. Também podem ser utilizados ansiolíticos para controlar os sintomas do pânico.

Psicoterapia

Há vários tipos de psicoterapias que podem ajudar no tratamento da ansiedade social. No entanto, a terapia cognitivo- comportamental é a mais utilizada para tratar esse tipo de transtorno psiquiátrico. Nesse tipo de psicoterapia, o paciente aprende a reconhecer e enfrentar seus medos. A partir daí, ele é orientado a observar e transformar seus pensamentos para desenvolver a confiança nas relações com as outras pessoas. Na terapia cognitivo-comportamental, o paciente é desafiado a pensar e enfrentar as situações que ele teme a fim de controlar os sintomas do seu problema. Quando os pensamentos de medo são dominados, os sinais de ansiedade e pânico podem ser mantidos sob controle. O tratamento para a fobia social tem duração variável, pois tudo vai depender do organismo de cada paciente e da sua persistência para continuar se tratando. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


10 de abril de 2020 Todos

Você conhece esse sentimento de ansiedade quando não tem certeza do que os outros pensam de você, deixando-o com uma suspeita de que possa ser inadequado, não saiba saber o que dizer e ser muito criticado ou de que está se fazendo de bobo? Isso se chama ansiedade social. E, embora todos tenham alguma ansiedade social, para muitos, a alta ansiedade social atrapalha conexões sociais significativas e a qualidade de vida. Então, o que acontece quando as políticas de distanciamento social dizem para você ficar longe das pessoas? Para aqueles com alta ansiedade social, isso provavelmente é um grande alívio. No entanto, embora menos pressão e oportunidade de socializar possam aliviar a ansiedade por enquanto, a realidade é que a melhor maneira de vencer a ansiedade social para o bem é permanecer engajado em atividades sociais significativas, mesmo quando você se sente ansioso.

Por que permanecer engajado ajuda na Ansiedade Social?

A diminuição do contato social permite incubar a ansiedade e dificulta o progresso e a manutenção deste progresso. Pesquisas mostram que quanto mais você evita o que teme, mais ansiedade se acumula ao longo do tempo, dificultando ainda mais o engajamento no futuro. Além disso, evitar a interação social pode causar isolamento e solidão, o que aumenta a chance de desenvolver depressão.

O que fazer:

1) Seja gentil consigo mesmo.

Mesmo que a ansiedade social seja baixa, outros tipos de ansiedade podem ser altos devido a mudanças nas rotinas diárias, estresse financeiro e incerteza em relação à saúde e segurança. Reconheça as fontes de sua ansiedade e tente equilibrar atividades que te acalmam e de autocuidado a curto prazo com estímulos ocasionais fora de sua zona de conforto, que podem ajudá-lo a progredir a longo prazo em direção à superação da ansiedade social.

2) Lembre-se de seus objetivos a longo prazo.

Quando a crise passar e você retomar suas atividades habituais, o que especificamente você gostaria de fazer e que a ansiedade social geralmente atrapalhava? Iniciar planos sociais? Falar no trabalho? Ir a encontros? Pode ser útil se concentrar em uma ou duas metas de longo prazo mais importantes para você, mesmo que demore um pouco para chegar lá.

3) Dê pequenos passos agora.

Com base em suas metas de longo prazo, que pequenos passos você pode dar agora? Por exemplo, se o início de planos sociais de grupo é importante para você, mas você geralmente evita isso, comece contatando um amigo ou membro da família para agendar um bate-papo por vídeo. Depois de praticar isso algumas vezes, passe a iniciar uma reunião virtual para duas ou três pessoas. O objetivo é criar uma série de mini-desafios para você fazer coisas que você sabe que são seguras, que melhorarão sua qualidade de vida, mas que você normalmente sente alguma ansiedade ao fazer e/ou tende a evitar completamente. Antes de cada mini-desafio, tente descobrir o que mais preocupa e, depois, reflita sobre o que realmente aconteceu. O resultado que você temeu foi tão provável ou catastrófico quanto você pensou que seria?

4) Adapte-se ao distanciamento social.

Reserve um momento para avaliar quais aspectos de suas circunstâncias atuais da vida podem estar causando ansiedade social, bem como quais atividades você pode evitar desnecessariamente por causa de medos sociais. Se o uso da tecnologia (por exemplo, videoconferência, telefonemas) aumentar a ansiedade, poderá ajudar a praticar o uso da tecnologia sem um desafio de ansiedade social primeiro. Como alternativa, se o uso da tecnologia facilitar as situações sociais, use isso como uma oportunidade para realmente desafiar a si mesmo, talvez cometendo um pequeno erro de propósito para ver se é tão ruim quanto você pensou que seria. E lembre-se: quando ouvir o distanciamento social, pense em socialização distante!

5) Celebre suas realizações.

É difícil sair da sua zona de conforto para desafiar a ansiedade. Você deve se sentir ansioso ao fazer esses exercícios, e tudo bem! Observe o que aprendeu (por exemplo, “não é tão ruim quanto eu pensava”) e celebre seus sucessos, por menores que sejam. Sempre.

 

Quer saber mais outras dicas de como lidar com a Ansiedade Social? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



15 de janeiro de 2020 Todos
A fobia social é um tipo de transtorno de ansiedade que se manifesta por meio de comportamentos de medo. Nervosismo, tensão nervosa e pânico surgem a partir do momento em que a pessoa afetada pensa que está diante de uma avaliação social. Essa avaliação só existe, na maioria das vezes, na cabeça do próprio fóbico. O pavor do julgamento alheio faz com que indivíduo acabe adotando um comportamento recluso. Ele passa a evitar o contato com o outro como uma forma de não sofrer. No entanto, o medo é o que causa o maior sofrimento mental para a pessoa com fobia. O medo do fóbico social não o deixa sair de casa, ou mesmo do próprio quarto. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

A importância do diagnóstico

Identificar o transtorno cedo é de extrema importância tanto para quem sofre do problema quanto para sua família e seus amigos. Isso porque o tratamento precoce pode ajudar o paciente a restabelecer sua qualidade de vida. Com isso, ele pode voltar a se relacionar com o outro e a viver tranquilo em sociedade.

Sinais de fobia social

A fobia social geralmente aparece ainda na infância e na adolescência. Inicialmente, os pais podem achar que se trata de timidez ou insegurança típica da idade. No entanto, é importante observar se a criança ou o jovem tem reações extremas de pânico diante de uma situação que envolve contato social. Além disso, é frequente que eles evitem áreas comuns da casa, não interajam com visitas e não frequentem grupos de amigos. Os sintomas mais observados em quem tem esse tipo de ansiedade social são:
  • sentimento subjetivo de rejeição social;
  • medo da avaliação do outro;
  • comportamento recluso (isolamento espacial);
  • ataque de pânico em situações sociais desafiadoras;
  • desejo de fuga na iminência das interações interpessoais;
  • angústia e ansiedade antecipatória. Pensamento negativo em relação a uma situação que ainda não aconteceu;
  • alterações físicas em momentos de interação social, como suor excessivo, mãos trêmulas, sensação de “nó na garganta”, falta de ar, batimentos acelerados, entre outras reações.

Principais comportamentos e crenças de quem possui fobia social

É normal que, na sociedade dos dias de hoje, todos sintamos um pouco de medo e ansiedade quando nos relacionamos. No entanto, a pessoa com fobia social carrega crenças sobre as relações interpessoais que nem sempre se configuram como verdades. Entretanto, quando o fóbico sente medo do julgamento social, nem sempre ele está errado, pois, de fato, somos julgados o tempo todo quando vivemos em coletividade. O problema é que quem tem esse tipo de transtorno transforma essa ideia em uma crença, em um pensamento obsessivo, que passa a trazer extremo sofrimento mental. Esse sofrimento desencadeia sintomas físicos que, muitas vezes, impede que o doente faça amizades, apresente-se em público, participe de festas, ande em transporte coletivo, vá a uma entrevista de emprego ou pratique um esporte, por exemplo. A fobia social subtrai a qualidade de vida de uma pessoa, mas ela tem tratamento. Por isso, a identificação precoce do comportamento de um fóbico é de extrema importância. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


15 de agosto de 2018 Todos

A fobia é uma perturbação de ansiedade caracterizada pelo medo excessivo e/ou repulsa persistente de objetos, pessoas, animais e situações. As fobias desencadeiam o aparecimento súbito de temor e essa sensação normalmente permanece por muito tempo, o que gera sérios impactos para a vida do indivíduo. Vale destacar que, atualmente, cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos fóbicos.

O medo, de modo geral, é uma emoção natural e necessária para nossa sobrevivência. Ele tem a função de nos proteger, nos fazer parar ou reagir, entretanto, quando esse medo é excessivo, crônico e descontrolado, ele passa a ser patológico e se transforma em fobia, o que demanda tratamento psiquiátrico.

São vários os tipos de fobias, entre elas, as mais comuns são a acrofobia (medo de altura), claustrofobia (medo de ambientes fechados), escotofobia (medo de escuro), cinofobia (medo de cachorros) catsaridafobia (medo de baratas), aracnofobia (medo de aranhas), ofidiofobia (medo de cobras) e sociofobia (fobia social). É sobre esta última que nós vamos conversar um pouco mais. Veja a seguir quais são os principais sintomas desse tipo de fobia:

Sintomas emocionais e comportamentais da fobia social

Quem sofre de fobia social costuma apresentar timidez excessiva e sensação de desconforto em situações sociais em que possam ser expostas à observação, julgamento, comentários e opiniões de outras pessoas.

O medo de não ser aceito ou de ser humilhado faz com que esse indivíduo evite apresentações em público, fuja de interações com outras pessoas, tema ficar constrangido ao entrar em contato com terceiros, fique ansioso antes de eventos e atividades sociais e evite momentos em que possa estar no centro das atenções.

É natural que pessoas com a sociofobia sejam pessimistas e analisem o próprio desempenho, dedicando muito tempo à autocrítica depois de passar por situações de exposição pública. Eles buscam identificar falhas em suas apresentações, o que reforça a fobia e mantém os bloqueios para as próximas interações sociais.

Sintomas físicos

A fobia social também pode provocar variados sintomas físicos, como os batimentos cardíacos acelerados, dor no estômago, náuseas, vômitos, falta de ar, tontura, diarreia, tensão muscular, tremores sudorese e rubor fácil.

Por temer essas manifestações no corpo, a pessoa com fobia social pode evitar usar banheiros públicos, conversar com estranhos, fazer contato visual com terceiros, comer na frente dos outros, namorar, frequentar reuniões sociais e festas, ir à escola ou ao trabalho, entrar em espaços em que outras pessoas já estão acomodadas.

A presença de timidez e medo de público, isoladamente, não é suficiente para determinar que alguém tem fobia social. É preciso se consultar com um bom psiquiatra, pois o especialista tem know how para analisar o histórico do paciente e avaliar o quadro detalhadamente com base em todos os sintomas existentes. Desse modo, ele é capaz de fazer o diagnóstico adequado e iniciar o tratamento correto, até porque, nem toda pessoa tímida é sociofóbica.

Que saber mais sobre fobias? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!




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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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