depressão bipolar / Dra Aline Rangel

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19 de julho de 2023 transtorno bipolar

O Transtorno Bipolar é um transtorno de humor no qual os indivíduos vivenciam episódios de mania ou depressão. Esses episódios ocorrem sem uma razão aparente e podem durar semanas ou meses, causando perturbações na vida do paciente. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o principal livro usado por psiquiatras para diagnosticar transtornos, o transtorno bipolar é categorizado em três tipos diferentes: tipo I, tipo II e ciclotimia. No entanto, algumas manifestações clínicas não parecem se encaixar bem nas categorias do manual, levantando questões sobre a classificação oficial.

Pesquisadores têm sugerido a existência de um espectro bipolar, que poderia explicar melhor as manifestações do transtorno bipolar e facilitar o diagnóstico e tratamento para indivíduos que atualmente não atendem aos critérios para um diagnóstico de acordo com o DSM-5. Mas o que exatamente é o espectro bipolar?

O que é o Espectro Bipolar?

O espectro bipolar pode ser definido como um diagnóstico longitudinal (feito ao longo do tempo) caracterizado por oscilações anormais de humor que englobam estados de mania, hipomania, traços de temperamento, episódios depressivos graves e estados de humor mistos. Embora não seja oficialmente reconhecido, esse tipo de diagnóstico seria útil para pacientes com transtorno bipolar, pois inclui uma variedade de manifestações observadas na prática clínica que não estão listadas no manual diagnóstico (DSM-5). Essa falta de reconhecimento leva a dificuldades no diagnóstico, manejo e remissão desses casos.

Pense em um espectro como uma linha com dois extremos e uma variedade de graus entre eles. Um exemplo é o espectro da luz visível, onde podemos ver várias cores entre certas frequências de ondas de luz. Dentro do espectro, não é possível diferenciar precisamente uma coisa da outra. No espectro da luz visível, vemos isso na transição de uma cor para outra: onde termina o verde e começa o azul? Entre essas duas cores, há outras tonalidades como “azul-petróleo” e “verde-água” que surgem da mistura de azul e verde.

O mesmo conceito se aplica ao espectro bipolar: os sintomas não podem ser categorizados de forma precisa nos tipos I e II, porque há uma ampla variedade de manifestações de sintomas ao longo do tempo. Ao tratar o transtorno bipolar como um espectro, ele engloba outras manifestações não especificadas no DSM-5, como “depressão moderada + hipomania” e “hipomania + mania”, juntamente com muitas outras expressões do transtorno que podem surgir ao longo do espectro.

O que existe além da Mania e da Depressão?

Além dos sintomas-chave do transtorno bipolar (depressão e mania), o espectro também inclui traços de temperamento, como uma pessoa com um temperamento hipomaníaco (extrovertida, otimista, enérgica, etc.). Isso significa que manifestações do espectro podem ocorrer mesmo na ausência de um episódio de humor claramente definido.

Outro fator importante sobre o espectro é que a manifestação de um indivíduo pode mudar ao longo do tempo. Em determinado momento da vida, eles podem apresentar comportamento hipomaníaco e depressão moderada, enquanto em outro momento podem experimentar episódios completos de mania e episódios depressivos graves, por exemplo – tudo sem a necessidade de uma mudança no diagnóstico.

Tipos de Transtorno Bipolar

Atualmente, o transtorno bipolar é dividido em três subtipos nos manuais diagnósticos:

  • Tipo I: Caracterizado pela presença de episódios maníacos e depressivos.
  • Tipo II: Episódios de hipomania e episódios depressivos. Não há mania completa.
  • Ciclotimia: Períodos com sintomas de hipomania ou depressão, mas que não são intensos ou duradouros o suficiente para se qualificar como um episódio de humor.

No passado, a principal diferença entre o tipo I e o tipo II era a necessidade de hospitalização: enquanto o tipo I causa prejuízos visíveis na vida do paciente durante os episódios maníacos, beirando a psicose, indivíduos com o tipo II podem ser até bem-sucedidos durante os episódios de hipomania, devido ao aumento da produtividade e energia.

Considerar o transtorno bipolar como um espectro permite uma melhor compreensão e reconhecimento das diversas manifestações observadas na prática clínica que não se encaixam perfeitamente nas categorias diagnósticas existentes. É muito mais fácil para um paciente com transtorno bipolar tipo I receber cuidados psiquiátricos durante um episódio maníaco, não deixando dúvidas sobre seu diagnóstico. No entanto, pacientes com transtorno bipolar tipo II muitas vezes procuram ajuda apenas durante os episódios depressivos e podem ser erroneamente diagnosticados com depressão unipolar.Essa abordagem pode levar a um melhor diagnóstico, manejo e remissão do transtorno, beneficiando principalmente indivíduos que atualmente não se enquadram nos critérios estabelecidos no DSM-5.


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Espectro Bipolar: desafios do diagnóstico e tratamento da depressão bipolar


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1 de julho de 2023 transtorno bipolar1

O transtorno bipolar tem ganhado cada vez  consistência de se tratar de um “espectro” de humor em detrimento de dois pólos distintos de humor: a mania e a depressão. A depressão bipolar, ou seja, episódios depressivos que acontecem em portadores do transtorno bipolar (TB), tem sido um dos temas prioritários de pesquisas recentes em psiquiatria e neurociências. O subdiagnóstico da depressão bipolar faz com que muito pacientes com este transtorno sejam diagnosticados de forma equivocada como depressivos unipolares e, como consequência,  tratados inadequadamente e com várias repercussões em sua qualidade de vida. 

A apresentação clínica da depressão bipolar também é uma questão controversa, com discussões sobre um possível predomínio de sintomas atípicos (sonolência excessiva, aumento do apetite e da sensibilidade à rejeição), ou de sintomas melancólicos e de retardo psicomotor. Além disso, a questão relativa ao uso, ou não, de antidepressivos em seu tratamento tem sido objeto frequente de discussões. Temos, por um lado, relatos sobre o desenvolvimento de episódios hipomaníacos/maníacos (ciclagem) e um possível aumento na frequência dos ciclos em associação ao seu uso e, por outro, a descrição de um potencial benefício no uso de antidepressivos nos casos mais graves.

Sintomas da depressão bipolar versus depressão unipolar

A diferenciação entre a depressão unipolar, especialmente a depressão recorrente, e a depressão bipolar pode ser difícil. Eventuais sintomas clínicos sugestivos de que o portador integre o denominado “espectro bipolar” são de difícil detecção, além de sua especificidade ser questionável. O diagnóstico diferencial pode ser particularmente difícil em situações como, por exemplo, episódios depressivos em indivíduos hipertímicos (personalidade caracterizada por boa disposição, alta reatividade emociona, otimismo, entusiasmo, muita energia, e extroversão) e episódios mistos com predomínio de sintomas depressivos (1).

Kraepelin descreveu que os episódios depressivos integrantes da doença maníaco-depressiva apresentariam uma maior inibição da vontade e um menor grau de disforia do que a melancolia (2). Ao longo das últimas décadas, características clínicas como início mais precoce, instalação abrupta, maior frequência de episódios, maior número de episódios, maior frequência de sintomas psicóticos, incidência no puerpério e maior risco de suicídio foram relacionadas à depressão bipolar. A lentificação psicomotora, associada à hipersonia e à presença de sintomas psicóticos, poderia indicar uma “assinatura” da depressão bipolar segundo alguns pesquisadores (3).

A diferenciação entre episódios depressivos unipolares e bipolares é importante, pois o tratamento da depressão bipolar inclui, necessariamente, o uso de estabilizadores de humor, pelo risco de ciclagem para mania e de possível piora do curso e do prognóstico da doença.

O tratamento da depressão bipolar

Estabilizadores do humor

Os dados disponíveis em pesquisas científicas indicam que, entre os estabilizadores do humor clássicos, o lítio apresenta a maior eficácia antidepressiva e é a primeira opção para o tratamento de episódios depressivos leves e moderados em portadores de TB. A carbamazepina e o valproato não apresentam efeitos antidepressivos robustos, de acordo com os resultados até agora relatados (4).

Antidepressivos

Eficácia na fase aguda

A questão sobre o uso de antidepressivos no tratamento da depressão bipolar tem sido objeto de discussões recentes, mas poucos estudos com uma amostra da população significativa foram realizados até o momento. Não há evidências sobre a maior ou menor eficácia de diferentes  antidepressivos no tratamento da depressão bipolar. Atualmente, a escolha por uma ou outra substância reside no risco da associação com episódios hipomaníacos/maníacos. Segundo artigos de revisão e consensos de especialistas, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) e a bupropiona são considerados os antidepressivos de “primeira opção” para o tratamento da depressão bipolar. Os inibidores da monoamina-oxidase (IMAOs) e a venlafaxina figuram como alternativas, principalmente nos casos em que não se observa resposta satisfatória aos ISRSs ou à bupropiona. Os antidepressivos tricíclicos apresentam elevado risco de “ciclagem”, e seu uso deve ser evitado nestes casos/

Eficácia na fase de continuação e manutenção

A continuação do antidepressivo após a remissão do episódio agudo de depressão é outra questão controversa. Alguns autores sugerem sua continuação por um período de dois a seis meses ressaltando-se que episódios mais graves podem necessitar de uma fase de continuação mais longa. Outros, adotam uma postura mais restritiva, sugerindo a continuação por um período de três meses após a remissão. Esta questão polêmica envolve o risco da ciclagem, por um lado, e o de uma recaída depressiva quando da retirada do antidepressivo, por outro.

Mania associada ao uso de antidepressivos

Existem na literatura vários relatos da ocorrência de sintomas maníacos associados ao tratamento com antidepressivos. Indivíduos com um padrão de evolução “depressão-mania-eutimia”, com antecedentes de múltiplas exposições a antidepressivos, história de abuso ou dependência de álcool ou outras substâncias psicoativas e antecedentes de ciclagem, teriam maior risco de apresentar ciclagem associada ao uso de antidepressivos. Desta forma, neste perfil de paciente, o uso de antidepressivo deveria ser evitado. Ainda não existe um consenso em relação à duração do tratamento de continuação com antidepressivos. Essa decisão deve ser individualizada para cada portador, levando-se em conta, por exemplo, o padrão de recorrências, os antecedentes de ciclagem associada ao uso do antidepressivo e a gravidade do episódio. Entre os novos anticonvulsivantes, a lamotrigina é o que apresenta maior número de evidências de eficácia antidepressiva, inclusive no tratamento em monoterapia de episódios depressivos em bipolares tipo I.

Novos anticonvulsivantes

Lamotrigina

Entre os novos anticonvulsivantes, a lamotrigina é o que apresenta maior número de evidências de eficácia antidepressiva, inclusive no tratamento em monoterapia de episódios depressivos em bipolares tipo I, podendo ser a opção para o tratamento de episódios depressivos leves e moderados (5).

Antipsicóticos

Os medicamentos antipsicóticos são comumente utilizados no tratamento da depressão bipolar, especialmente durante os episódios depressivos com características psicóticas. Eles ajudam a estabilizar o humor e reduzir alucinações e delírios. Alguns antipsicóticos comumente prescritos incluem olanzapina, quetiapina, risperidona e lurasidona.

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia interpessoal (TIP), entre outras, são eficazes para ajudar indivíduos com depressão bipolar a compreender e gerenciar sua condição. Elas se concentram em identificar gatilhos, desenvolver estratégias de enfrentamento e melhorar os relacionamentos interpessoais.

Eletroconvulsiva (ECT)

A ECT pode ser considerada em casos graves de depressão bipolar ou que não respondem a outras opções de tratamento.

Mudanças no estilo de vida

Manter uma rotina diária estável, adequada ao ritmo circadiano, dormir adequadamente, fazer exercícios regularmente, praticar técnicas de gerenciamento do estresse e ter um sistema de apoio sólido são fundamentais o cuidado efetivo da depressão bipolar.

 

O tratamento da depressão bipolar requer uma abordagem abrangente que envolva medicamentos, terapia e mudanças no estilo de vida. Medicamentos como o lítio, antipsicóticos e estabilizadores de humor, como a lamotrigina, desempenham um papel crucial no gerenciamento dos episódios depressivos.

No entanto, é importante lembrar que o plano de tratamento deve ser adaptado às  necessidades específicas de cada indivíduo. Ao combinar medicamentos com psicoterapia, terapias complementares e uma rede de apoio, pessoas com depressão bipolar podem alcançar estabilidade e melhorar sua qualidade de vida. É essencial consultar um profissional de saúde mental para elaborar um plano de tratamento eficaz que aborde os desafios únicos da depressão bipolar.

 


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(1) Akiskal, H. S., Bourgeois, M. L., Angst, J., Post, R., Möller, H. J., & Hirschfeld, R. (2000). Re-evaluating the prevalence of and diagnostic composition within the broad clinical spectrum of bipolar disorders. Journal of affective disorders59, S5-S30. (2) Maina, G., Bertetto, N., DOMENE BOCCOLINI, F., DI SALVO, G., Rosso, G., & Bogetto, F. (2013). The concept of mixed state in bipolar disorder: from Kraepelin to DSM-5. Journal of Psychopathology19, 287-295.(3) Ghaemi, S. N., Angst, J., Vohringer, P. A., Youngstrom, E. A., Phelps, J., Mitchell, P. B., … & Gershon, S. (2022). Clinical research diagnostic criteria for bipolar illness (CRDC-BP): rationale and validity. International Journal of Bipolar Disorders10(1), 1-16. (4) Manchia, M., Vieta, E., Smeland, O. B., Altimus, C., Bechdolf, A., Bellivier, F., … & Andreassen, O. A. (2020). Translating big data to better treatment in bipolar disorder-a manifesto for coordinated action. European Neuropsychopharmacology36, 121-136. (5) Calabrese, J. R., Bowden, C. L., Sachs, G. S., Ascher, J. A., Monaghan, E., & Rudd, G. D. (1999). A double-blind placebo-controlled study of lamotrigine monotherapy in outpatients with bipolar I depression. Journal of Clinical Psychiatry60(2), 79-88.


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Transtorno do humor é uma condição patológica que apresenta alterações no humor, comportamento, na energia, na forma de sentir, de pensar e reagir.  Esse tipo de transtorno compromete não apenas o humor, como também a afetividade e as relações sociais.

Tal problema pode impactar diferentes áreas da vida, incluindo a familiar, profissional, escolar ou acdêmica, social e amorosa, uma vez que o transtorno de humor pode se manifestar em episódios isolados ou recorrentes. Consequentemente, o indivíduo é assolado por sérios prejuízos.

Há diferentes tipos de transtorno do humor, entre eles, a depressão, o transtorno bipolar, ciclotimia e a depressão leve persistente (anteriormente chamada de distimia). Quer conhecer os transtornos do humor mais a fundo? Leia o artigo e fique por dentro do assunto!

Tipos de transtorno do humor

Como foi mencionado anteriormente, não há somente um tipo de perturbação do humor. Confira a seguir os principais transtornos existentes:

  • Depressão – Transtorno do humor que gera um estado de angústia, melancolia, ansiedade, desânimo, queda de energia, fadiga e falta de motivação. Não deve ser confundida com os episódios pontuais de tristeza diante dos problemas da vida.
  • Transtorno Bipolar: A bipolaridade ou transtorno afetivo bipolar é uma condição caracterizada pela alternância, muitas vezes súbita, de humor e comportamento. O transtorno bipolar tem ganhado cada vez  consistência de se tratar de um “espectro” de humor em detrimento de dois pólos distintos de humor: a mania e a depressão.
  • Ciclotimia – Ciclotimia é uma condição que integra o espectro bipolar, sendo considerada uma forma mais leve de bipolaridade. Essa perturbação do humor mescla períodos de euforia, excitação e hiperatividade com outros de tristeza, desânimo e inatividade.
  • Distimia – A distimia, ou transtorno depressivo persistente, é um tipo de depressão. Ela tem a intensidade moderada e duração mais longa que a depressão. Pessoas com distimia são vistas como indivíduos constantemente mal humorados, o que produz impactos negativos para o convívio social.

Sintomas do transtorno do humor

Os sinais individuais de cada transtorno do humor já foram mencionados, porém, há sintomas gerais e comuns que se repetem em todos esses tipos de perturbação. São eles:

  • alteração na energia/vitalidade
  • reações desproporcionais diante de fatos estressantes,
  • mudança de estado afetivo sem razão aparente,
  • perda de interesse em atividades que antes eram tidas como prazerosas,
  • dificuldade para manter relacionamentos interpessoais saudáveis,
  • perda ou aumento do apetite,
  • distúrbios do sono,
  • sentimentos negativos,
  • agitação ou retardo psicomotor,
  • prejuízos no desempenho social e/ou profissional

Causas do problema

Os transtornos do humor apresentam causas multifatoriais. Eles podem ter origens genéticas, psicossociais ou os dois. Perturbações do humor podem acontecer devido alterações bioquímicas no cérebro, como o déficit no metabolismo da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e equilíbrio do humor. Eventos negativos, como a morte de alguém querido, o desemprego repentino, mudanças físicas, episódios de doença e términos de relacionamentos também podem provocar o aparecimento de transtornos do humor.

Tratamentos para transtornos do humor

O tratamento para o transtorno do humor pode ser psicoterápico, farmacológico ou ambos, a fim de aumentar a efetividade. O tratamento farmacológico é realizado através de medicamentos antidepressivos, estabilizadores do humor e/ou antipsicóticos. A psicoterapia traz abordagens que visam melhorar a qualidade de vida do paciente e ajudá-lo a desenvolver diversos recursos internos para lidar com as disfunções.

Compreender os diferentes tipos de transtornos de humor e suas características únicas, é essencial para que os profissionais de saúde mental possam diagnosticar com precisão e desenvolver planos de tratamento personalizados para seus pacientes. A importância de uma avaliação abrangente não pode ser subestimada, pois um diagnóstico incorreto ou tratamento inadequado pode levar a complicações adicionais e dificultar o processo de recuperação.

Além disso, o valor do tratamento baseadas em evidências, como medicamentos, psicoterapia e modificações no estilo de vida, não pode ser subestimado. A colaboração entre profissionais  e pacientes é crucial para garantir que a abordagem de tratamento escolhida esteja alinhada com as necessidades e preferências individuais.

Também é importante reconhecer o papel do suporte contínuo e do monitoramento no manejo de longo prazo dos transtornos de humor. Acompanhamentos regulares e ajustes no plano de tratamento podem ser necessários para otimizar os resultados e prevenir recaídas. Além disso, conscientizar sobre os transtornos de humor e reduzir o estigma associado à saúde mental é essencial para incentivar as pessoas a procurar ajuda e apoio

 


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