Hiperatividade / Dra Aline Rangel

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16 de setembro de 2018 Todos3

O TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e/ou Impulsividade- é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado pela dificuldade de focar, combinada com a inquietação, impulsividade e /ou desatenção. Trata-se de um condição crônica, de causas genéticas, que atinge 5% da população mundial.

Geralmente, os sintomas de TDAH se manifestam inicialmente na infância e, por isso, o transtorno costuma ser associado a crianças. Entretanto, o déficit de atenção com hiperatividade pode acompanhar os indivíduos por toda a vida, ou seja, não é raro encontrar adultos com TDAH.

Se na infância, esse distúrbio gera muitos impactos na vida escolar, na fase adulta é comum que ele atrapalhe a vida profissional. Ainda bem que existem estratégias eficientes para driblar o problema e melhorar o desempenho no trabalho. Se você tem TDAH ou convive com alguém que possui esse diagnóstico, que tal conferir algumas dicas certeiras para otimizar a performance na empresa? 

1. Identifique o momento do dia em que sua capacidade de focar é melhor

Quem tem TDAH deve procurar se conhecer bem, a fim de potencializar seus pontos fortes e compensar seus pontos fracos. É importante, por exemplo, identificar o horário em que consegue focar mais. Justamente nesse momento, o ideal é se dedicar às tarefas mais trabalhosas, demoradas e/ou difíceis. Os resultados serão melhores!

2. Evite levar problemas do trabalho para casa e vice-versa

Nada de levar os problemas do trabalho para casa e as preocupações de casa para a empresa, entendido? Use as horas livres para realmente relaxar, descansar e se desconectar dos compromissos profissionais. Isso vai fazer com que você retorne ao trabalho mais atento e focado.

3. Defina metas de curto, médio e longo prazo

A definição de metas ajuda o profissional a se manter firme em um propósito, além de orientar suas decisões e ações. Para quem tem TDAH, é uma maneira eficaz de não se desviar da rota e atingir os objetivos profissionais com mais facilidade, seja conseguir elaborar um simples relatório ou, até mesmo, executar um grande projeto.

4. Gerencie o seu tempo

O gerenciamento do tempo é essencial para quem sofre com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Procure agendar seus compromissos, limitar o tempo gasto com cada tarefa do dia e utilizar ferramentas, como relógio, aplicativos móveis, listas, calendários, blocos de anotações e planners para organizar a sua rotina no trabalho.

5. Crie um ambiente agradável no trabalho

O conforto no trabalho também faz a diferença para pessoas com Tdah. Sendo assim, invista em cadeiras confortáveis, mesas de altura adequada, boa iluminação e ventilação, ambiente limpo, organizado e agradável. Tudo isso pode fazer com que o indivíduo se sinta bem, o que pode favorecer a atenção.

6. Evite distrações

Quem já tem dificuldade para focar deve permanecer longe de distrações durante o expediente. Evite jogos online, conversas paralelas e múltiplas atividades ao mesmo tempo. Até para a checagem do e-mail corporativo, é recomendável determinar um horário específico. Fica a dica!

7. Pare um pouco quando for difícil se concentrar

Se você estiver com problemas para se concentrar em alguma tarefa, levante-se, estique o corpo e caminhe um pouco para arejar a mente e recuperar o foco. Se for preciso, tome uma água ou um cafezinho. Esses intervalos são poderosos!

8. Inclua exercícios físicos na sua rotina

A prática de exercícios libera endorfina, abastece o cérebro com dopamina e promove a sensação de bem-estar. Esse cenário contribui para o bom funcionamento do lobo frontal de pessoas com TDAH. Para completar, a movimentação diária aumenta a disposição, melhora a autoestima, ajuda na manutenção do foco e previne problemas de circulação.

Quer saber mais sobre TDAH? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



16 de setembro de 2018 Todos

A hiperatividade, como o próprio nome sugere, consiste no excesso de atividade. É a condição de inquietação acima do normal, problema que pode atingir pessoas de todas as idades e ambos os sexos, embora a predominância seja no sexo masculino.

Trata-se de uma desordem mental que afeta até 8% dos indivíduos na infância. Destes, 40% deixarão de ser hiperativos ao longo da adolescência, enquanto 60% permanecerão com hiperatividade na fase adulta.

Vale destacar que a hiperatividade pode ser marcada por um estado de energia extrema, que pode ser mental (intenso fluxo de pensamentos) ou motora (agitação e movimentação física e muscular).

A hiperatividade é um sintoma de diversas condições. Veja a seguir o que pode ser quando alguém é ou está hiperativo.

TDAH

No topo da lista está realmente o Tdah, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. O excesso de atividade é um sintoma desse transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado pela desatenção, dificuldade de foco, agitação extrema e impulsividade.  

Em geral, quem tem Tdah não apresenta bom rendimento escolar, pode ter problemas de leitura e dificuldades para realizar as tarefas acadêmicas, porém, são pessoas capazes intelectualmente e, em muitos casos, possuem inteligência acima da média.

Complicações na gestação e parto

A hiperatividade pode ter causas de ordem genética ou ambiental. Em crianças, ela pode ser resultado, por exemplo, do uso de tabaco, álcool e substâncias psicoativas pela mãe durante a gravidez. Outras razões incluem parto prematuro e baixo peso, complicações no parto, mãe desnutrida, sob estresse contínuo ou com depressão.

Distúrbios do neurodesenvolvimento

Hiperatividade é um problema que pode estar associado a problemas do neurodesenvolvimento, como deficiências intelectuais, autismo, déficits de aprendizagem e, até mesmo, doenças como pós-encefalites virais.

Problemas no ambiente familiar, social ou escolar

A pessoa pode se tornar hiperativa por conta do ambiente familiar desestruturado, caótico e desorganizado, além da existência de problemas situacionais como separação parental, luto, brigas, crises, agressões, maus tratos e abusos.

Transtornos fisiológicos ou psiquiátricos

Em adultos, a hiperatividade pode ter relação com distúrbios psiquiátricos, a exemplo a mania no contexto do transtorno bipolar. Também é comum a associação dessa condição com transtornos fisiológicos, como feocromocitoma e hipertireoidismo.

Distúrbios emocionais

Não raro, a hiperatividade é desencadeada por distúrbios emocionais, problemas nos relacionamentos, instabilidade no emprego, excesso de preocupação e ansiedade.

Exposição a agentes químicos

Hiperatividade também pode ser causada pelo uso excessivo de drogas, bebidas estimulantes, intoxicação por mercúrio, chumbo e variados metais pesados, exposição a pesticidas, adubos, diluentes, vernizes, amoníaco e outros produtos com princípio ativo forte.

Doenças cerebrais

Quando se trata de hiperatividade, é pertinente destacar que outra causa possível para essa manifestação é a existência de doenças cérebrovasculares e doenças variadas no sistema nervoso central. Ao perceber esse sintoma, procure auxílio médico para obter o diagnóstico adequado.

Quer saber mais sobre hiperatividade? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



7 de maio de 2018 Todos

Você já deve ter ouvido falar sobre hiperatividade, certo? Como o próprio nome sugere, hiperatividade é sinônimo de um aumento anormal da atividade e movimento. Trata-se de um estado de energia excessiva de ordem motora ou mental. Enquanto a hiperatividade motora consiste na agitação física e muscular, a mental é caracterizada pelo intenso fluxo de pensamentos.

Em muitos casos, a hiperatividade vem acompanhada de outros traços, como por exemplo, a dificuldade de concentração. Indivíduos hiperativos tendem a ser desatentos e podem apresentar problemas com o baixo rendimento escolar ou desorganização no trabalho.

A hiperatividade pode ser tratada! Confira a seguir informações importantes sobre o diagnóstico e tratamento dessa condição!

Causas da hiperatividade

Antes de nos aprofundarmos na discussão acerca dos métodos diagnósticos e protocolos de tratamento da hiperatividade, é importante conhecer as causas do problema. Elas são variadas e podem ter relação com fatores genéticos e ambientais. Em crianças, a hiperatividade pode ser causada pelo TDAH, consumo de drogas psicoativas pela mãe na gestação, lesões cerebrais, complicações no parto, baixo peso do bebê, abuso e maus tratos, doenças genéticas ou virais, déficits intelectuais, transtornos de aprendizagem e problemas situacionais, como luto, separação dos pais, crises familiares, etc.

Em adultos, a hiperatividade pode ser um sintoma de distúrbios psiquiátricos, como o transtorno bipolar e as manias. Além disso, também pode estar ligada ao Transtorno de Déficit de Atenção, alterações metabólicas, doenças do sistema nervoso central, problemas cerebrais vasculares, uso de drogas ou medicamentos estimulantes, abstinência de substâncias entorpecentes, exposição a agentes químicos, estresse, instabilidade no trabalho, distúrbios emocionais e dificuldades nos relacionamentos.

Sintomas e diagnóstico da hiperatividade

A primeira etapa do diagnóstico diz respeito à identificação dos sintomas desse transtorno. Os principais sinais são a inquietação em si, nervosismo, movimentos excessivos, tremores, pressa ao falar, agitação antes de dormir, dificuldade para manter a calma e o foco na realização de tarefas.

Crianças e adultos hiperativos também podem ter manifestações físicas como problemas respiratórios, má postura, andar descoordenado, tendência a tropeços e quedas, além de pouca habilidade em trabalhos manuais.  

Ainda que os sintomas sejam reconhecidos, é necessário saber distinguir a hiperatividade de comportamentos impulsivos e ativos típicos da idade ou situação vivida. Algumas pessoas realmente são mais ativas do que outras, mas isso nem sempre representa um problema. A consulta com um especialista é essencial para definir o que é normal e o que não é.

O diagnóstico da hiperatividade é fundamentalmente clínico, conduzido por um psiquiatra que descartará outros tipos de transtorno para, então, indicar o tratamento ideal. Na consulta, será realizada a anamnese detalhada do paciente, a fim de conhecer seu histórico desde a concepção. A análise familiar, dados patológicos e informações escolares também serão analisados. Exames de sangue e imagem podem ser solicitados pelo especialista, caso seja necessário.

Tratamento de pessoas hiperativas

Como a hiperatividade tem diferentes causas, formas distintas de manifestação e diversos graus de intensidade, o tratamento varia conforme o diagnóstico estabelecido pelo psiquiatra.

O especialista em psiquiatria é o profissional capaz de indicar quais são os medicamentos recomendados para cada caso, a dosagem segura e a duração do tratamento. Além da alternativa medicamentosa, o acompanhamento psicoterápico, psicopedagógico e o treinamento de habilidades parentais podem otimizar os resultados no controle da hiperatividade.

Quer saber mais sobre hiperatividade? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!




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