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Como a psiquiatria atua nos distúrbios do sono

Como a psiquiatria atua nos distúrbios do sono

29 de novembro de 2018 by

Estima-se que quase metade da população mundial apresenta algum problema para dormir. São os chamados distúrbios do sono, que se dividem em mais cem tipos e quatro categorias principais: dificuldade de adormecer ou permanecer dormindo; problemas para permanecer acordado; problemas para manter uma rotina regular de sono e comportamentos incomuns durante o sono.

Já dá para imaginar a repercussão negativa a curto e longo prazo na vida das pessoas quando o sono, que também tem quatro fases, não ocorre de maneira normal!

Distúrbios do sono mais comuns

Insônia

Pode ser transitória, de curto prazo (durar até duas semanas ou três) ou crônica (longa duração). É desencadeada por fatores diversos: ambiente tumultuado (muito barulho, luz forte), consumo excessivo de cafeína, álcool, tabaco e outras drogas, desconforto físico, cochilos durante o dia, efeitos colaterais de medicamentos e presença de patologias, como depressão e ansiedade.

Sonolência excessiva

Permanecer acordado pode ser uma dificuldade e tanta para muita gente.  Essas pessoas podem ter os seguintes distúrbios: hipersônia idiopática (sem causa identificável); narcolepsia; apneia do sono central e obstrutiva; do movimento periódico dos membros e síndrome das pernas inquietas.

Sem rotina

Você já deve ter ouvido casos de pessoas que trabalham em escalas alternadas e apresentam problemas por não manterem rotina de sono e despertar consistentes. Esse comportamento mina o bem estar e prejudica muito a saúde. Mesmo dano é recorrente quando a pessoa dorme um número de horas diferente do que ela imagina ou em contextos de rápidas mudanças de fuso horário (síndrome do jet lag, tão comum na vida de viajantes).

Parassonia

São comportamentos anormais durante o sono, com incidência significativa entre as crianças. Sonambulismo e distúrbio comportamental do sono REM são exemplos.

Cuidando do sono

O psiquiatra é um dos profissionais responsáveis por tratar as alterações do sono, avaliando todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram, bem como o histórico médico – condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.

Jamais tome remédio, faça ajustes ou interrompa o uso sem orientação médica. O psiquiatra saberá determinar a dosagem correta e a duração do tratamento. É essencial seguir essas orientações, atentando-se também às instruções descritas na bula.

Lembre-se!

Cuidar do sono requer alimentação saudável (prefira refeições leves à noite e faça-as no mínimo duas horas antes de deitar) e prática regular de exercícios físicos. Banho quente e outras atividades relaxantes também são benéficos. Música calma, leitura…

Vale salientar que embora se recomende dormir entre 7 e 8 horas por noite, somos seres de necessidades individuais. Alguns precisam de 9 horas, outros se contentam com 5. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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