Você sabia que 51% dos brasileiros não estão satisfeitos com a vida sexual? Pesquisas recentes apontam que 22% das mulheres não alcançam o orgasmo quando praticam sexo, enquanto 62% dos homens apresentam dificuldade para manter a ereção.
A sexualidade é muito importante, tanto que tem sua relevância legitimada pela OMS, Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que o sexo é um dos pilares da qualidade de vida. Isso significa que a insatisfação nesse âmbito pode impactar negativamente o bem-estar geral dos indivíduos adultos.
Vale destacar que os problemas sexuais podem estar relacionados a múltiplos fatores, como por exemplo, alterações hormonais, problemas de autoestima, estresse, ansiedade, depressão, traumas passados, questões orgânicas, etc.
Independente de qual seja a causa das dificuldades sexuais, é indispensável buscar ajuda para solucionar o problema. O psiquiatra pode ser um grande aliado nessa tarefa! Confira a seguir quando esse profissional deve ser procurado.
É natural que vez ou outra a pessoa não se sinta realizada na cama. O sexo depois de um dia estressante no trabalho, uma dificuldade pontual de ereção ou um episódio isolado de ejaculação precoce não é motivo para se preocupar. Entretanto, se o problema é duradouro, ligue o sinal de alerta e procure saber o que está acontecendo. Em alguns casos, o tratamento deverá ser multidisciplinar, com a participação do psiquiatra, urologista, ginecologista, fisioterapeuta, etc.
Se tabus e bloqueios emocionais ou culturais atrapalham a plenitude no sexo, é recomendável procurar o psiquiatra o quanto antes. Ao contrário do que muitos pensam, a sexualidade não é só uma questão de corpo. Envolve a mente também! Em boa parte dos casos, a insatisfação sexual tem íntima relação com problemas como traumas do passado e limitações mentais, como baixa autoestima, depressão, baixa autoconfiança e insegurança com a própria imagem.
Procure o psiquiatra para desabafar e aprender a lidar com a própria sexualidade da forma mais natural possível. Esse profissional o receberá com discrição e sem julgamentos, pois está preparado para ouvir e tratar queixas como timidez, medo e constrangimento durante o sexo. Além disso, o psiquiatra convive diariamente com reclamações em relação à monotonia sexual, pouca frequência, ausência de preliminares, baixa libido, falta de sintonia, etc.
A vida sexual pode estar insatisfatória porque um dos parceiros ou ambos possuem algum transtorno relacionado ao sexo. As disfunções sexuais são caracterizadas por mudanças psicofisiológicas que atrapalham o desempenho e a satisfação no sexo. São perturbações capazes de gerar dificuldades no relacionamento, além de sofrimento acentuado. Os principais transtornos incluem a aversão sexual, o desejo sexual hipoativo, a dispareunia, o transtorno orgásmico, a ejaculação precoce, o sadismo, o vaginismo, o exibicionismo, o fetichismo, o masoquismo e a disfunção erétil
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Problemas relacionados à sexualidade humana ainda são um tabu. Quando atingem o sexo masculino, a questão se torna ainda mais problemática. A maioria dos homens sentem vergonha em admitir que sofrem algum tipo de distúrbio sexual, p.ex., ejaculação precoce, e em procurar ajuda especializada, sobretudo com uma mulher.
Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelou que 59% dos brasileiros acima de 40 anos já tiveram algum problema de ereção. O estudo também apontou que a ejaculação precoce é comum e atinge cerca de 30% dos homens.
A ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina em que o processo de ejaculação durante a atividade sexual é antecipado, sem que o homem tenha controle. Essa disfunção é considerada um problema quando o fato torna-se frequente.
As principais causas da ejaculação prematura são de origem psicológica e estão relacionadas à ansiedade e ao estresse. A insegurança também está associada ao problema em muitos jovens, quando iniciam a vida sexual. O medo de como será o desempenho e a falta de experiência são fatores que podem agilizar a ejaculação.
A precocidade da ejaculação também apresenta alguns fatores biológicos, como problemas hormonais, distúrbios da tireoide, problemas na próstata, fatores genéticos, entre outros.
O consumo de álcool e drogas também podem afetar o desempenho sexual e antecipar o momento da ejaculação.
Para ser considerada um problema, a ejaculação prematura se caracteriza:
Há casos em que se trata de ejaculação precoce secundária. Ocorre com homens de qualquer idade e com tempo de ejaculação dentro do padrão, mas que, por alguma razão, desenvolveram a ejaculação antecipada.
O tratamento para a ejaculação prematura será realizado de acordo com a causa. É imprescindível que um médico faça a avaliação. Psicoterapia e o uso de antidepressivos estão entre as opções de tratamento. O uso de medicamentos deve ser realizado apenas sob a prescrição médica de um especialista como psiquiatra ou urologista.
São indicados, também, algumas técnicas e exercícios que ajudam o homem a aprender a controlar o momento da ejaculação.
Quando a ejaculação prematura tem origem biológica, é preciso fazer o tratamento também da doença associada, para que haja êxito no tratamento da disfunção.
Acredita-se que um a cada três homens tenham ejaculação precoce; é uma disfunção comum no sexo masculino.
Sendo a ansiedade e o estresse os grandes motivadores da ejaculação precoce, devem ser tratados adequadamente, assim como quaisquer outras doenças que estiverem causando o problema. O apoio e a compreensão da companheira são essenciais para que o homem enfrente e supere esse momento.
Quer saber mais sobre temas relacionado à sexualidade humana? Veja outros artigos relacionados que separei para você, dá uma olhada lá no Blog ou fique à vontade em escrever um comentário ou mandar um e-mail.
Você é daquelas pessoas que vivem preocupadas com o futuro? Fica ansioso constantemente e isso chega a atrapalhar sua vida cotidiana? Seus dias são marcados por tensão e apreensão? Suas noites de sono já não são como antes e agora você já não consegue dormir bem? Está sempre em ritmo acelerado e ocupa seu tempo com pensamentos contraproducentes? Talvez seja interessante, então, controlar a preocupação excessiva.
A ansiedade é uma condição natural diante de situações que geram medo ou expectativa. Uma viagem muito aguardada, uma mudança de cidade, uma entrevista de emprego…Enfim, o estado ansioso nos prepara para encarar desafios e, de certo modo, pode até contribuir no processo de adaptação. Por outro lado, ansiedade em excesso pode ser extremamente prejudicial, a ponto de desencadear sintomas como mal-estar físico, dor de cabeça, inquietação, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, perturbação do sono e tensão muscular.
Neste artigo, trazemos mais informações sobre como manter a ansiedade e preocupação excessivas sob controle. Confira!
Se o problema de fato existe, procure encará-lo de forma objetiva, entenda o que realmente está acontecendo e quais os impactos que a situação pode causar. Depois disso, foque em possíveis soluções e pense por um momento em como você agiria e o que aconselharia se o problema não fosse seu. Além disso, tente resolver e não complicar ainda mais o quadro, tornando tal problema maior do que ele realmente é.
Para combater a preocupação em excesso, desconecte-se por um tempo dos problemas e mude o seu foco, ainda que seja por um breve momento. Descanse, dedique-se a algum hobby, passeie com a família e relaxe. Deixar de descansar ou se divertir não resolve. Pelo contrário, isso compromete a saúde mental e agrava a situação. Lembre-se de que, se você estiver relaxado, fica mais fácil encontrar soluções para eventuais problemas.
Não potencialize os problemas, não veja tragédia onde não tem, não se coloque para baixo e nem fique apenas olhando o ponto negativo das coisas. Acredite em si mesmo e tenha uma atitude positiva diante da vida. Aprecie o belo e valorize o que é bom.
Nem sempre as coisas vão sair como você planejou e isso não é necessariamente ruim. É preciso aprender a lidar com contratempos e reprogramar a rota. E isso pode ser melhor do que você imagina! Saiba que, se algo fugir ao planejado inicialmente, existe o plano B. Então, diversifique suas opções e sempre tenha mais de uma alternativa. Não concentre suas expectativas e projetos em uma coisa só.
Se sua ansiedade é excessiva, a preocupação parece incontrolável e você tem a sensação de que não vai conseguir solucionar seus problemas sozinho, procure ajuda profissional. Você é forte e capaz de enfrentar adversidades e desafios, mas há situações em que o especialista fornecerá ferramentas para lidar com os problemas da maneira mais adequada.
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Quase tudo sobre a pandemia do coronavírus é incerto: quantas pessoas serão afetados, quanto a economia e o mercado de trabalho serão afetados, em quanto tempo as coisas retornarão ao “normal”.
A incerteza pode causar sentimentos de extremo desconforto. A incerteza pode também nos levar a concentrar nos piores cenários, o que pode interferir na nossa capacidade de resolver problemas ou tomar decisões.
Embora a incerteza possa ser assustadora, pânico e preocupação são métodos ineficazes de preparação para imprevistos.
E considere isso – a incerteza provavelmente elevará seus hormônios do estresse, o que pode comprometer seu sistema imunológico, tornando-o ainda mais vulnerável a doenças.
Aqui estão algumas sugestões para gerenciar a incerteza durante a pandemia de coronavírus. Você poderia reservar 10 minutos para fazê-lo? Pegue uma folha de papel para registrarmos as respostas.
Qual foi a situação?
E como você reagiu?
Lembra quais forças e habilidades você usou?
Quer saber mais sobre os impacto na saúde mental em tempos de pandemia da COVID-19 (coronavírus)? Clique aqui e você será redirecionado para outros artigos lá do Blog sobre este tema.
As variações no humor fazem parte da vida de todo ser humano. As pessoas não vivem sempre felizes ou sempre tristes. O humor flutua conforme as situações vão acontecendo. No entanto, uma alteração brusca de humor que ocorre repetidas vezes pode sinalizar que algo não vai tão bem no corpo e na mente do indivíduo.
Algumas instabilidades comportamentais repentinas podem indicar problemas graves, incluindo doenças mentais.
Uma causa comum e menos preocupante da alteração brusca de humor é a existência de contratempos ao longo do dia. Quando algo não sai conforme o planejado, quando o trânsito está surpreendentemente caótico, quando o ônibus está cheio ou quando as coisas não dão certo no trabalho, essa mudança é natural, embora possa trazer problemas para as relações interpessoais.
As mudanças e desequilíbrios hormonais, especialmente em mulheres, podem provocar alterações bruscas no humor. Isso ocorre porque os hormônios estão intimamente relacionados com as emoções. Quando os níveis hormonais oscilam, é bem provável que haja um impacto efetivo sobre o estado de espírito. É o que ocorre, por exemplo, na tensão pré-menstrual (TPM), menopausa e gravidez.
O transtorno bipolar é uma das causas mais comuns de alterações do humor. Caracterizada pela montanha-russa de atitudes e sentimentos, a bipolaridade atinge mais de 4 milhões de brasileiros. A doença é marcada pelo humor que muda repentinamente da água para o vinho, apresenta-se como uma euforia ou irritação patológica e pode alternar estados de normalidade ou com episódios de depressão, entretanto, estes estados de “elevação” do humor são sustentados, duram dias a semanas. Alguns raros pacientes com transtorno bipolar são chamados de “cicladores rápidos”. Infelizmente observamos muitas pessoas sendo vistas por familiares, amigos e até profissionais da saúde como “fulano é bipolar” somente baseado na impressão de que “oscilou de um polo a outro”.
A pessoa está bem e de uma hora para outra o comportamento dela começa a mudar. Ela pode estar vivendo um episódio de ataque de pânico, um dos tipos de transtorno de ansiedade que produzem crises inesperadas de medo e desespero, ainda que não exista nenhuma ameaça real.
Alguém que estava feliz e tranquilo, por exemplo, pode começar a sofrer temores repentinos, sensação de perigo, sentimento de indiferença, temor de perder o controle, dormência nos membros, tontura, desmaio, taquicardia, impaciência, irritabilidade, desconforto, calafrios, náuseas, dores abdominais, dores no peito, tristeza, etc. Vale destacar que nos ataques de pânico há mudanças no humor, mas também há alterações físicas.
Outro fator causador de alterações no humor é a dependência química, uma doença mental com desdobramentos físicos. Os dependentes químicos não conseguem controlar o uso da substância, o que em médio e longo prazos prejudica a vida emocional e a saúde psíquica do indivíduo. Com isso, o corpo sofre drásticas reações metabólicas, as quais interferem no humor e nos padrões comportamentais.
Como o próprio nome da Classificação Internacional das Doenças (CID 10) sugere, é caracterizado pela tendência a agir de modo imprevisível e impulsivo, sem consideração pela consequência, apresentando um humor imprevisível e instávell. Em geral, a pessoa apresenta uma tendência a ter acessos de raiva e incapacidade de controlar o comportamento impulsivo. Os comportamentos explosivos e os conflito com os outros, aparecem particularmente quando os atos impulsivos são contrariados ou censurados.
Viu que não há apenas uma possibilidade de diagnóstico para a alteração brusca de humor? Elas podem ser sinais de vários problemas, graves ou não. O ideal é buscar auxílio especialiado para identificar as reais causas das variações de estado de espírito e, assim, encontrar o melhor tratamento.
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Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Rua Cubatão, 86 – 405 – Paraíso Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico. Copyright © 2023 – Todos os direitos reservados

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