<script async src=”https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-1079804149143306″ crossorigin=”anonymous”></script>

Como é o tratamento com medicamentos antidepressivos?

Como é o tratamento com medicamentos antidepressivos?

8 de outubro de 2020 by

Há uma série de questionamentos quando o assunto é antidepressivos. No Quora, um site de perguntas e respostas, o termo “antidepressivos” gera uma lista de mais de duas mil dúvidas a respeito do tema. Dentre elas, como esses medicamentos atuam no organismo, se realmente curam a depressão, se causam dependência, etc. Neste texto, busco esclarecer as perguntas mais recorrentes sobre o tratamento com medicamentos antidepressivos.

O que são os antidepressivos?

Comumente associa-se a palavra “antidepressivos” a medicamentos. No entanto, se pararmos para pensar analiticamente, existem muitos hábitos que são antidepressivos, pois também são capazes de aliviar os sintomas de depressão: atividade física e meditação, por exemplo.

O medicamento antidepressivo, por sua vez, é um remédio que pode ou não ser incluído no tratamento para depressão. Essa inclusão depende de muitos fatores: dos sintomas, da recorrência, da intensidade, etc. e devem ser utilizados apenas com prescrição médica. Ao analisar essas e outras variáveis, o psiquiatra pode optar pela intervenção farmacológica.

Como funcionam os medicamentos antidepressivos?

Os medicamentos antidepressivos atuam no sistema nervoso central, alterando e regulando os estados de humor do paciente. São responsáveis por melhorar a execução da vontade e reduzir a ocorrência de pensamentos pessimistas.

O nosso cérebro produz neurotransmissores, substâncias diretamente ligadas ao nosso humor e a outras funções físicas e psicológicas. Você possivelmente já ouviu falar em dopamina, serotonina ou noradrenalina. São os neurotransmissores mais conhecidos. Essas substâncias estabelecem uma comunicação entre os neurônios – fenômeno chamado de sinapse – e regulam o apetite, o sono, o humor e outros fatores. É por esse motivo que pessoas com sintomas depressivos podem passar a não comer ou dormir direito e apresentar tristeza constante.

Quando há algum tipo de instabilidade na rede neural, esses neurotransmissores deixam de ser produzidos na quantidade ideal, causando sintomas depressivos. Os medicamentos, portanto, buscam restabelecer a sinapse dos neurônios, ajustando a quantidade de neurotransmissores produzidos. Por esse motivo volto a ressaltar a importância de ter sempre uma prescrição médica para fazer uso dos medicamentos. Eles são prescritos para cada caso e pensados para estimular neurotransmissores específicos.

Com o passar do tempo, esse ajuste faz com que a insônia, a falta de apetite, a tristeza, a irritabilidade e outros sintomas sejam aliviados. Por esse motivo, não costumamos dizer que os medicamentos antidepressivos representam uma cura, mas que fazem parte de um tratamento. Existe a chance de os sintomas aparecem em outro momento da vida, motivo pelo qual devem ser mantidos os hábitos saudáveis e as mudanças positivas.

Antidepressivos possuem efeitos colaterais?

Assim como qualquer outra medicação, os antidepressivos apresentam alguns efeitos colaterais. Eles dependem muito da composição do medicamento, da dosagem e do paciente, afinal, é comum que algumas pessoas sintam os efeitos de maneira muito branda, enquanto outras são mais sensíveis a eles.

No geral, os efeitos secundários costumam se manifestar com mais recorrência no início do tratamento, período em que o paciente ainda está se adaptando. Alguns medicamentos podem causar náuseas, diminuição de libido, boca seca, entre outros. Ao conversar sobre esse assunto com seu psiquiatra, informe-se sobre possíveis efeitos colaterais. Eles podem surgir no início, mas nunca desista por causa deles. Lembre-se de que esses efeitos são passageiros e, dentro de alguns dias, você dará prosseguimento ao seu tratamento com mais conforto.

Alguns pacientes são resistentes ao tratamento com medicamentos antidepressivos. Recusam-se a tomá-los e relutam em inseri-los em seu dia a dia. Têm medo de que possam viciar, o que é um mito. Ou têm vergonha de expor esse tipo de tratamento aos familiares. Enfim… há muitas razões. Talvez o preconceito venha pois a ação do medicamento acontece na região cerebral, uma das áreas mais complexas do organismo, se não a mais complexa. E também porque não falamos tanto sobre esses fármacos como deveríamos. São medicamentos que passam por um longo processo de pesquisa, desenvolvimento e testes, assim como pelo crivo de qualidade e segurança da Anvisa.

Desde que surgiram, lá na década de 1960, esses remédios passaram por muito aperfeiçoamento e novos tipos foram e ainda vêm sendo criados. São seguros e eficazes quando tomados adequadamente. E em muitos casos são o empurrãozinho necessário para resgatar uma vida mais saudável, próspera e feliz!

Você gostaria de saber mais sobre depressão, ansiedade e demais assuntos? Então confira o meu blog, onde você encontrará uma série de textos sobre esse e outros temas. Se você está buscando apoio para lidar com alguma questão de ordem psíquica, entre em contato comigo! Eu posso ajudar você. Tamo junto! Abração.



NEWSLETTER








    Sobre



    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


    Contato


    São Paulo – SP

    Rua Cubatão, 86 – 405 – Paraíso


    WhatsApp


    E-mail

                  aline@apsiquiatra.com.br

    Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

    Copyright © 2023 – Todos os direitos reservados

    Política de Privacidade

    × Agende sua consulta