depressão / Dra Aline Rangel


8 de dezembro de 2018 Todos

Atualmente, existem diversos transtornos psiquiátricos que atingem grande parte da população mundial. Dentre eles, encontra-se a depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 16% das pessoas ao redor do mundo já sofreram com a doença em algum momento da vida, sendo que no Brasil cerca de 5,8% da população apresenta o quadro. Ainda de acordo com a OMS, trata-se da 4ª maior causa de incapacitação.

A doença ocorre devido a alterações que ocorrem nos processos químicos do cérebro, como a menor produção de serotonina, neurotransmissor diretamente ligado às sensações de bem-estar e prazer.

Mesmo que a doença atinja uma proporção maior de mulheres, qualquer pessoa em qualquer idade pode manifestá-la. Por isso, é necessário conhecer os principais sintomas do problema.

Principais sintomas da depressão

De maneira geral, os principais sintomas da doença incluem:

baixa autoestima;

desinteresse por atividades antes consideradas prazerosas;

  • ansiedade;
  • fraqueza;
  • irritação;
  • angústia;
  • insônia ou sono de pouca qualidade;
  • falta de apetite;
  • disfunções sexuais;
  • sensação de impotência diante de atividades rotineiras;
  • comportamentos compulsivos;
  • dificuldade de concentração;
  • pessimismo;
  • pensamentos sobre morte.

A manifestação dos sintomas varia conforme o paciente e conforme o estágio em que a doença se encontra. Além disso, existem alguns fatores de risco, como histórico familiar, traumas, pancadas na cabeça, uso de drogas lícitas e ilícitas, enxaqueca crônica, sedentarismo, excesso de peso, dentre outros.

Vale ressaltar que sentir-se deprimido em alguns momentos é uma experiência que todas as pessoas enfrentam em algum momento da vida. O problema é quando essa sensação se torna persistente. Nesse caso, pode caracterizar uma doença de fato. Assim, é necessário buscar ajuda o quanto antes, uma vez que existem diversas opções de tratamento disponíveis.

Tratamentos disponíveis para a depressão

O tratamento adequado para tratar a doença varia muito conforme o paciente, uma vez que os fatores de risco e as causas influenciam de maneira determinante na manifestação da patologia. Além disso, pessoas que experimentaram um episódio de depressão podem apresentá-la novamente, daí a importância do acompanhamento.

Normalmente, é realizado um tratamento que inclui diversos profissionais da saúde e diferentes métodos de cura. A psiquiatra atua na linha de frente, fazendo o diagnóstico da doença e verificando se é necessário prescrever algum medicamento que vise equilibrar novamente o quadro químico e atua nas questões emocionais desse transtorno como um psicoterapeuta também.

Já o psicólogo realiza a psicoterapia, responsável por investigar os episódios que podem desencadear a doença naquele paciente, trabalhar esses sintomas em conjunto com o indivíduo e reduzir a intensidade desses sinais.

Como a depressão também apresenta danos físicos, como a inflamação do organismo e o enfraquecimento do sistema imunológico, outros profissionais podem fazer parte do tratamento do paciente.

Sabe-se que abordagens integrativas (como acupuntura, yoga, etc) são fundamentais para a mudança da qualidade de vida de quem sofre com a depressão.

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!

 



6 de maio de 2018 Todos

A depressão é um transtorno mental que pode atingir a autoestima e as relações sociais, uma vez que é caracterizada pelo sentimento de inferioridade, pessimismo, tristeza, melancolia e desânimo. Essa doença afeta negativamente a maneira como a pessoa se sente, como pensa e age. Assim, o paciente se afasta do convívio social e perde o interesse em atividades que antes lhe davam prazer.

Vale destacar que a depressão pode acometer pessoas em diferentes fases da vida, desde a infância até a terceira idade. Trata-se de um dos distúrbios que mais atinge os idosos. Cerca de 15% dos idosos que moram com as famílias e estão devidamente inseridos na comunidade apresentam sintomas depressivos. Já entre os idosos institucionalizados, que vivem em asilos e casas de repouso, o número pode chegar a 30%. A estatística é mais alarmante no que diz respeito a idosos hospitalizados: até 50% deles podem sofrer com depressão.

A depressão tem se tornado cada vez mais comum em pessoas na terceira idade. As razões para esse fato são muitas, incluindo o sentimento de improdutividade diante do encerramento do ciclo profissional e perspectiva do final da vida, a falta de atenção ou abandono familiar, culpas e vivências traumáticas ao longo da sua vida, além de limitações físicas.

Diagnóstico da depressão em idosos

Nem sempre a depressão é facilmente diagnosticada em idosos. Os sinais são frequentemente associados a problemas típicos da idade, como energia baixa e a fadiga. Em outros casos, os sintomas depressivos estão associados e, por vezes, mascarados por doenças como a demência

Isso acontece porque existe uma condição bastante frequente na terceira idade, conhecida como pseudodemência. Ela apresenta sintomas característicos da demência comum, como a desorientação de espaço e tempo, lapsos de esquecimento, empobrecimento e concretude do conteúdo do pensamento, declínio mental, ansiedade, apatia, distúrbios do sono, mudanças de comportamento e humor.

É necessário procurar auxílio especialiado para diagnosticar a doença com precisão e, assim, dar início ao tratamento adequado.  O diagnóstico é realizado a partir da identificação e avaliação dos sintomas, aqueles relatados pelo próprio idoso ou pela família. Além disso, pode ser necessário recorrer a exame psiquiátrico, avaliação neurológica, exame clínico, exames laboratoriais, checagem de efeitos adversos de medicamento e neuroimagem.

Há de se ressaltar que o diagnóstico precoce pode ser determinante para ajudar o idoso a enfrentar a depressão e conseguir, enfim, encarar a terceira idade com leveza, bom humor e otimismo. Consequentemente, sua rotina diária receberá mudanças positivas.

Tratamento da depressão na terceira idade

A depressão em idosos tende a ser mais grave, pois é mais duradoura, mais frequente, marcada por mais ansiedade e tem maiores chances de recaídas. A recuperação é longa e o tratamento é delicado: no caso do protocolo farmacológico, os riscos de interações medicamentosas são elevados, já que pessoas na terceira idade geralmente tomam remédios para outras condições clínicas. As chances de efeitos colaterais também são maiores.

Ainda assim, existem excelentes medicações e técnicas psicoterápicas que podem ajudar idosos a superarem a depressão. O ideal é buscar o aconselhamento psiquiátrico, pois um bom especialista saberá conduzir o tratamento da melhor maneira possível. A automedicação é contraindicada em qualquer caso, em todas as fases da vida.

Quer saber mais sobre depressão? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



13 de fevereiro de 2018 Todos

A distimia, também chamada de Transtorno Depressivo Persistente (DSM 5), é uma forma mais leve e menos conhecida de depressão. De acordo com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos, cerca de 11 milhões de brasileiros sofrem com esse problema.

Frequentemente confundida com um mau humor crônico, a distimia traz sérios impactos psicológicos e sociais para a vida da pessoa, que pode apresentar características como baixa autoestima, falta de esperança, queda na produtividade e sentimento de inadequação.

É natural que, eventualmente, as pessoas se sintam tristes, chateadas ou infelizes com momentos difíceis e situações estressantes. Contudo, quem tem distimia experimenta essas sensações ruins de maneira constante, durante anos, o que prejudica diretamente a vida social. Quer saber um pouco mais sobre a distimia? Então conheça os principais sinais dessa condição, as causas e possíveis tratamentos.

Quais são as causas de distimia?

A distimia pode ser causada por razões semelhantes às da depressão convencional, incluindo fatores bioquímicos, genéticos e ambientais. São eles: alterações anatômicas no cérebro, predisposição familiar e situações inesperadas, como problemas financeiros, acidentes, perda de pessoas queridas, momentos de estresse, etc.

Cumpre ressaltar que o Transtorno Depressivo Persistente é mais comum em mulheres do que em homens, embora possa afetar ambos os sexos.

E os sintomas do problema?

Os sintomas são mais leves do que na depressão tradicional, porém, podem se manifestar durante um longo período. Entre os principais sinais do problema estão:

  • Tristeza e humor deprimido na maior parte do tempo;
  • Perda do interesse e do prazer em atividades que antes eram atrativas e prazerosas;
  • Diminuição ou aumento do apetite;
  • Sono excessivo ou insônia quase todos os dias;
  • Perda de energia e fadiga;
  • Falta de concentração para realizar até mesmo tarefas simples;
  • Sentimento de inutilidade, desesperança e/ou culpa;
  • Pensamentos recorrentes de morte;
  • Atitude pessimista;
  • Mau humor e irritabilidade.

Os sintomas podem aparecer individualmente ou em conjunto, o que significa que até mesmo as pessoas com poucos sinais de distimia têm chances reais de apresentar o problema. Vale destacar que os sintomas aparecem e desaparecem no decorrer do tempo, sendo que, quando eles surgem antes dos 21 anos, o quadro é chamado de distimia de início precoce. Se começam depois dessa idade, o quadro recebe o nome de distimia de início tardio.

Como tratar?

Não é por ser considerada um tipo mais leve de depressão, que a distimia não demanda atenção especial e tratamento. Os sintomas da distimia atrapalham a rotina do indivíduo. Isso, por si só, é motivo para se tratar.

O primeiro passo do tratamento consiste em procurar um especialista para fazer um diagnóstico preciso. Psicólogos e psiquiatras podem ajudá-lo nessa etapa. Com base na gravidade dos sintomas, perfil do paciente, problemas emocionais associados, tratamentos anteriores, estilo de vida e outras características, o profissional poderá indicar psicoterapia, uso de medicamentos antidepressivos, entre outros recursos para tratar a distimia.

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9 de fevereiro de 2018 Todos

Entre a infância e a vida adulta, está a adolescência, uma fase intermediária no desenvolvimento humano. Esse período é caracterizado por várias mudanças físicas, hormonais e comportamentais. É comum que nessa etapa, haja flutuações no humor e, até mesmo, transtornos psiquiátricos como a depressão. Sim! Existem adolescentes depressivos. Na verdade, 20% dos casos de depressão entre adultos tem início justamente na adolescência.

A depressão é um problema crônico que afeta, com frequência, indivíduos jovens e que aparentemente não possuem motivos para desenvolver tal transtorno. Na adolescência, a depressão se manifesta pelo estado de espírito persistentemente tristonho, irritado e atormentado, o que pode prejudicar diretamente o desenvolvimento escolar, as amizades e relações familiares. Ficou interessado no assunto? Leia o artigo e conheça as causas e tratamentos da depressão em adolescentes.

Causas da depressão na adolescência

Múltiplos fatores podem ocasionar a depressão em adolescentes, a começar pela predisposição genética. Filhos de pais depressivos têm até quatro vezes mais chances de ter depressão. O quadro também é bastante comum entre adolescentes portadores de doenças crônicas, como a epilepsia e a diabetes.

Em muitas situações, a depressão se instala depois de acontecimentos estressantes, como por exemplo, a perda de entes queridos. Além disso, a negligência dos pais, implicância de colegas, alterações no corpo, distúrbios hormonais, rejeição dos parentes, alcoolismo, uso de drogas e episódios de violência na infância também podem aumentar os riscos de depressão na adolescência.

Cumpre destacar que até a puberdade, as chances de desenvolver depressão é a mesma para meninas e meninos. Depois disso, o problema se torna duas vezes mais frequente em garotas.

Sintomas de depressão na adolescência

Antes de falar sobre os possíveis tratamentos da depressão em adolescentes, é importante mencionar os sintomas do problema, até porque, a identificação desses sinais é o passo que antecede a busca por tratamento. Os principais sintomas são os seguintes:

  • Estado de espírito deprimido durante o dia;
  • Cansaço e indisposição excessivos;
  • Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes gostava;
  • Diminuição do apetite, perda ou ganho de peso;
  • Insônia ou sono demasiado;
  • Apatia ou agitação psicoterapia;
  • Sentimento de culpa e inutilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Ideias suicidas e pensamentos de morte;
  • Choro frequente.

Tratamentos para adolescentes com depressão

O primeiro passo do tratamento consiste em esclarecer a natureza da enfermidade para os pais do adolescente com depressão. É fundamental conversar sobre os sintomas, as causas, evolução, opções medicamentosas, psicoterapia, etc.

Por falar em psicoterapia, esse é um tratamento que apresenta ótimos resultados, pois produz melhoras significativas nas relações interpessoais, além do resgate do prazer nas atividades rotineiras.

O tratamento medicamentoso, se bem orientado, também tem efeitos positivos, afinal, há antidepressivos seguros e bastante eficazes. A dose correta realmente pode ajudar na recuperação dos sintomas.

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