Pacientes com quadros de depressão ou outros transtornos psiquiátricos possuem, hoje, diversas formas de tratamento e prevenção de transtornos mentais. Um deles é a terapia ocupacional, que usa atividades variadas para devolver ao paciente, uma qualidade de vida que ele já não tem ou possa estar perdendo por não conseguir mais realizar tarefas simples que antes faziam parte de sua rotina.
A palavra de ordem é reabilitação social
Meditação, arteterapia, música, dança, artesanato, ioga, pintura… Essas e muitas outras atividades podem ser usadas na terapia ocupacional para transtornos mentais, ajudando pacientes a retornarem com a autonomia sob suas atividades básicas do dia a dia.
São as chamadas terapias ocupacionais, que contemplam sistemas médicos com recursos terapêuticos enquanto engloba saúde, educação e campo social.
Como funciona o tratamento?
Através da atividade em prática na terapia ocupacional, o profissional ajuda pacientes a se organizarem nas atividades cotidianas, que geralmente estão presos em outra realidade.
Não pense que existe somente um terapeuta ocupacional e que ele trabalha com questões relacionadas ao psicológico: o terapeuta ocupacional pode trabalhar com outros campos da saúde, educação ou social.
Se a “missão” for devolver autonomia a pacientes para a execução dessas tarefas básicas o melhor a se fazer é procurar um terapeuta ocupacional de uma dessas áreas.
Quem precisa de ajuda?
Para uma pessoa comum, sentimentos como esses são superados ao longo do dia, mas para um paciente com transtorno, eles podem acabar sendo limitantes, estragando seus objetivos e metas de vida.
A terapia ocupacional é indicada quando o paciente já está tendo o desempenho das atividades cotidianas prejudicadas ou está na iminência disso ocorrer devido aos transtornos ou outros conflitos biopsicossociais.
O tratamento busca analisar o desempenho de uma atividade indicada pelo profissional psiquiatra em comum acordo com o paciente. Observa-se se o paciente apresenta quadros de inabilidade para lidar com emoções comuns do dia a dia, como raiva, tensão ou culpa.
Enfrentando o transtorno
A terapia ocupacional decompõe essas atividades em partes para avaliar diferentes questões e traçar um “caminho” a ser seguido pelo paciente. Tudo isso para que consiga, gradativamente, alcançar seus objetivos.
Nessa avaliação também é importante olhar para a família do paciente, pois a maior parte desses transtornos tem origem a partir da vivência da pessoa com a própria família. Isso pelo simples fato de que um paciente é, na verdade, um espelho de sua família, que delimita o contexto no qual ele está inserido maior parte do tempo e qual o seu lugar no meio social.
A palavra de ordem é empoderamento
Falar sobre a terapia ocupacional pode ser um pouco difícil, pois é um campo da saúde que relaciona áreas comuns na construção de um processo quedevolva a autonomia e protagonismo ao paciente para poder retomar sua vida de forma mais saudável.
Quanto mais o paciente avança com o tratamento, mais consegue superar pequenos obstáculos nessa retomada de poder. Ou seja, as atividades da terapia ocupacional servem de base para que sejam identificados os fatores limitantes que trazem prejuízos às pessoas para que, em seguida, eles comecem a serem, um por um, vencidos com a ajuda do profissional.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!