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5 opções de tratamento para a esquizofrenia

5 opções de tratamento para a esquizofrenia

15 de dezembro de 2019 by
A esquizofrenia é um distúrbio mental incapacitante. Ela afeta cerca de 1% da população, atingindo da mesma forma homens e mulheres. Geralmente, os primeiros sintomas aparecem entre os 15 e os 30 anos de idade. Em razão de sua natureza crônica, é necessário acompanhamento psiquiátrico durante toda a sua evolução. Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam pela perda da conexão com a realidade e pela distorção dos pensamentos. O paciente costuma sofrer com alucinações, delírios, comportamentos anômalos e dificuldades para demonstrar afeto. Neste artigo, trazemos informações sobre os tratamentos para o problema. Acompanhe para saber mais!

Tipos de esquizofrenia

Esquizofrenia paranoide

O paciente que tem esquizofrenia paranoide costuma ter falas desorganizadas, ausência de afeto e mania persecutória. É comum se sentir vítima de perseguição de pessoas e seres de outro mundo. Também há distanciamento dos ciclos sociais.

Esquizofrenia simples

Manifesta-se por alterações na personalidade. Geralmente, há isolamento social e inibição do afeto.

Esquizofrenia hebefrênica

Nesse caso,  o comportamento do paciente tende a ser infantilizado. As respostas emocionais são inadequadas e há presença de pensamentos desconexos.

Esquizofrenia catatônica

Quem é diagnosticado com essse tipo de esquizofrenia se encontra em um quadro de apatia intensa e atividade motora prejudicada. É comum não ter interesse nos acontecimentos do cotidiano e passar várias horas na mesma posição.

Esquizofrenia residual

O indivíduo com esse problema apresenta alterações no comportamento, na consideração do afeto e no convívio social. Entretanto, essas alterações ocorrem de modo pouco frequente, em comparação com as outras formas de esquizofrenia.

Esquizofrenia indiferenciada

O paciente desenvolve determinadas características típicas de algum tipo de esquizofrenia, mas não se enquadra em nenhum deles.

Tratamento da esquizofrenia

Esse distúrbio mental pode ter início inesperado e se estabelecer de imediato. Entretanto, em alguns casos, pode se instalar lentamente e demorar para ser identificado. Mesmo que cada paciente tenha uma sintomatologia própria, a manifestação da doença é grave o suficiente para comprometer a capacidade de trabalho e convívio em sociedade.  Sem tratamento, há risco, inclusive de suicídio. A esquizofrenia não tem cura. O tratamento da doença vai envolver um planejamento do psiquiatra para acompanhar o paciente e evitar as recaídas ao longo do tempo. A fase aguda é aquela em que o paciente está em crise, com os sintomas aflorados e em visível sofrimento mental. Nessa época, são indicadas algumas abordagens:
  • medicamentos antipsicóticos — esses medicamentos atuam bloqueando os neurotransmissores responsáveis pelos episódios de delírio e alucinação. Uma vez que os sintomas tenham desaparecido, o tratamento medicamentoso pode ser utilizado para evitar surtos futuros.
  • internação — nos quadros em que o paciente se encontra em perigo para si ou para quem convive, pode ser considerada a internação. O psiquiatra vai avaliar a necessidade e discuti-la com a família.
Na fase de estabilização, além da medicação, o paciente deve ser inserido em um programa de abordagens psicossociais para ajudá-los a retomar as habilidades sociais e diminuir o isolamento. A modalidade escolhida vai depender do quadro do paciente e de suas possibilidades. São elas:
  • psicoterapia — atenua os sintomas, previne novos surtos e ajuda a reinserir o paciente no convívio social.
  • terapia ocupacional — terapia voltada para a realização de atividades. Isso ajuda o paciente a recuperar a vontade de se comprometer com alguma atividade, reforçando a organização e criatividade.
  • grupos de apoio — contribuem para que os pacientes e familiares troquem experiências e se sintam inseridos em contexto social.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!


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