Os antidepressivos, como o próprio nome sugere, é uma categoria de medicamentos desenvolvidos para tratar especialmente os transtornos depressivos, mas também podem se utilizados no tratamento de transtornos de ansiedade, distúrbios do sono, dependência química, dores crônicas, transtornos alimentares, disfunções sexuais, etc.
Quer saber mais detalhes sobre os antidepressivos? Leia o artigo e fique por dentro do assunto!
Como agem os antidepressivos?
Antidepressivos são fármacos psiquiátricos que atuam no sistema nervoso central. Eles são utilizados para tratar variados distúrbios e são capazes de promover o equilíbrio das funções eletroquímicas do cérebro, bem como, normalizar o fluxo dos neurotransmissores. Essa regulação auxilia na atenuação dos sintomas de depressão e outros transtornos.
Quanto tempo demora para os antidepressivos fazerem efeito?
O tempo de ação varia de acordo com o caso e depende das respostas do organismo de cada paciente. Enquanto alguns antidepressivos começam a surtir efeito nos primeiros dez dias de tratamento, outros demoram meses, uma vez que a melhora é gradual e lenta. Isso ocorre porque os pacientes não reagem imediatamente às novas substâncias e o cérebro, no começo, ainda está aprendendo a lidar com elas.
Quais são os tipos de antidepressivos?
Os antidepressivos são classificados em alguns tipos: inibidores não seletivos da recaptação de moaminas, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina, inibidores da recaptação de serotonina e antagonistas ALFA-2, inibidores seletivos da recaptação de dopamina, antagonistas ALFA-2 e inibidores da Monoaminoxidase.
Que sintomas os antidepressivos podem amenizar?
Os efeitos dependem do tipo de antidepressivo. A gama de sintomas que podem ser amenizados através do tratamento fármaco incluem sonolência, boca seca, cansaço, visão borrada, dor de cabeça, tremores, palpitações, náuseas, vômito, prisão de ventre, tontura, transpiração, rubor, queda da pressão, ganho de peso, distúrbios ejaculatórios, sudorese excessiva, etc.
Deve-se tomar antidepressivos por conta própria?
O uso de antidepressivos vem crescendo no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Só para ter ideia, em nosso país o aumento chegou a 11,6% segundo dados da IMS Health. Apesar desse crescimento, a utilização não deve ser irrestrita. O uso requer responsabilidade, indicação adequada e orientação médica, afinal, somente o profissional pode recomendar o tipo, dosagem e duração do tratamento antidepressivo. A automedicação é completamente contraindicada.
Por que os antidepressivos não resolvem, sozinhos, a depressão?
Quem tem depressão costuma apresentar baixos níveis de serotonina, neurotransmissor importante, relacionado à sensação de prazer e bem-estar. A baixa quantidade de serotonina prejudica fortemente a comunicação neuronal e resulta no desequilíbrio químico das emoções. Os antidepressivos entram em cena, a fim de melhorar a comunicação entre os neurônios, aumentando a concentração e o tempo que o hormônio permanece ali.
Apesar disso, mesmo com os níveis de serotonina regulados, alguns pacientes não apresentam melhoras no quadro depressivo. Isso ocorre porque nesses casos, não há apenas um desbalanceamento químico que a medicação deveria corrigir. É que cada pessoa pode responder de formas diferentes ao tratamento fármaco. O ideal é que a abordagem terapêutica inclua também outros métodos eficientes, como por exemplo, a psicoterapia.
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psiquiatra em São Paulo!