A esquizofrenia é uma doença que afeta mais de 2,5 milhões brasileiros. Acredita-se que esse alto número deve-se à quantidade de recaídas que o paciente esquizofrênico pode ter ao longo de sua vida.
A maior causa de crises é a descontinuação do tratamento, que pode se dar em função de vários fatores, sendo os principais:
Por isso, o apoio familiar e social é fundamental para quem vive com a esquizofrenia, pois o paciente que tem o tratamento interrompido pode voltar a ter crises graves e incapacitantes e o auxílio de pessoas próximas pode ajudá-lo a manter a rotina de medicamentos e terapias.
A falta de tratamento da esquizofrenia pode implicar perdas para o doente e para as pessoas ao seu redor.
O cérebro da pessoa com esquizofrenia tem um desequilíbrio de neurotransmissores que provoca sintomas como alucinações, delírios, ideia de perseguição, pensamento desorganizado, dificuldade de falar, perdas cognitivas, perda na capacidade de demonstrar emoção, entre outros.
Além disso, o paciente esquizofrênico também pode ter surtos psicóticos, e o tratamento consiste basicamente em controlar os sintomas para que o doente se reintegre socialmente e leve sua vida da melhor forma possível para cada quadro.
No entanto, alguns casos têm prognóstico melhor e, quanto antes o tratamento for iniciado, melhores serão os seus resultados. Além disso, a manutenção do tratamento pelo tempo que for necessário também contribui para a diminuição dos sintomas mais severos.
Quando as medidas terapêuticas são empregadas tardiamente ou não são feitas, aumentam as chance de o paciente sofrer sérias consequências, como veremos.
Em função da diminuição das emoções, do comportamento incomum e das fortes crises, a pessoa com esquizofrenia tem a sua relação social diminuída ao extremo.
A perda da sociabilidade pode conduzir os doentes à perda de contato com família e à ausência de um lar.
Os surtos, na maioria dos quadros de esquizofrenia, são frequentes. No entanto, em pacientes que postergaram o tratamento ou o interromperam, a frequência das crises aumentam consideravelmente.
A diminuição da função mental evolui gradativamente ao longo dos anos depois do início do transtorno. Esse comprometimento cognitivo dá origem a uma série de problemas.
Sendo assim, a gravidade do comprometimento cognitivo é vista como um determinante primordial da incapacidade global em pessoas com esquizofrenia.
A incapacidade global é o determinante de um quadro de invalidez, observada quando há prejuízo acentuado na capacidade cognitiva, crises frequentes e dificuldade de gerir a própria vida.
O lado difícil dessas consequências é que muitos pacientes com esquizofrenia acabam desempregados. Assim, acabam vivendo na pobreza e sem contato com a família.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!
Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Rua Cubatão, 86 – 405 – Paraíso Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico. Copyright © 2023 – Todos os direitos reservados

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