Explicando os conceitos de ansiedade e insônia
Não. Sim. Pode ser… Mas o que é bom para a ansiedade também é bom para insônia. Será? A ansiedade noturna é sinônimo de “ansiedade que aparece à noite”. Nossa, Aline, eu não poderia morrer sem esta “grande definição”. Desculpa, amigx, mas é isto mesmo: a ansiedade noturna é a ansiedade que ocorre à noite. Ela está associada à insônia? Muitas vezes. A falta de sono pode gerá-la? Não tenho dúvidas.
Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?
Essa é a pergunta de $1,000,000,000 – quem veio primeiro: a ansiedade ou a insônia? Vou deixar de lado este paradoxo da Teoria da Evolução e voltar para o tema que com certeza te trouxe a este texto:
– Por que a ansiedade vem no período noturno?
- “À noite todos os gatos são pardos?” (Anônimo)
- “(…) Eu faço samba e amor a noite inteira / Não tenho a quem prestar satisfação (…) ? (Chico Buarque)
- “(…) Minha cabeça é pior / Durante a noite / Porque ela fala mais alto / E tem muitas certezas (…) ? (Clarisse Falcão)
– Eu luto contra ou fujo da ansiedade noturna?
Primeiro, a ansiedade é o famoso estado de “luta e fuga”. Este definição da ansiedade foi originariamente descrito pelo fisiologista Walter_Bradford_Cannonnon em 1927.
Longos anos depois, em 1995, Arthur S. P. Jansen, Arthur D. Loewy e colegas publicaram, na prestigiada revista científica Science, o artigo “Central Command Neurons of the Sympathetic Nervous System: Basis of the Fight-or-Flight Response“.
O grupo de pesquisa acima pôde investigar e estudar a partir (re)evolução técnica do último século e descrever os complexos mecanismos envolvidos no “lutar ou fugir”. “Lutar” ou “fugir” não escolhas tão elaboradas quanto de fato poderiam ser. Sim, podemos treinar estes impulsos.
Como resultado, nos dias atuais, está bastante claro estruturas como sistema nervoso central, autônomo, neurônios, neurotransmissores, etc e a regulação que promovem em vários órgãos, músculos, glândulas, etc, etc, etc..
– Eu sofro com ansiedade noturna!
Infelizmente sofrer é tudo aquilo que é sentido como desagradável físico e emocionalmente.
E, acrescento, é:
- sentir dor física ou moral; padecer.”s. a dor da dúvida”;
- ter, sentir os sintomas.”s. de asma”;
- ser acometido de doença (em algum órgão).”s. do coração”;
- experimentar com resignação e paciência; suportar, tolerar, aguentar”; sofre injúrias e cala-se”‘
- não evitar ou criar impedimento para; admitir, aceitar.”falou num tom que não sofria réplica”;
- passar por, experimentar.”o texto sofreu várias alterações”;
- ter danos ou prejuízos; decair, degradar, perder.”com a falta de chuva, a agricultura sofre”.
Todas as afirmativas acima são verdadeiras sobre ansiedade noturna
Escolher o que se faz à noite, por que se faz e para que se faz qualquer coisa no período noturno, além de entender por que nos sentimos ansiosos em resposta a essas escolhas são questões importante de estar claras para qualquer pessoa… na maioria das vezes, eu acho.
Do contrário, não ter domínio, possibilidade de escolha ou capacidade de tomar outro caminho nas ruminações emocionais ou rotinas que nos geram ansiedade, gera “freezing”, congelamentoe, etc.
E o que fazer então com a Ansiedade é a Insônia?
Ainda quer saber mais sobre tratamentos / hábitos e intervenções no tratamento da ansiedade noturna e distúrbios do sono? Dá uma olhada aqui no Blog!
#tamojunto