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Como lidar com a Rejeição: Estratégias para superar feridas emocionais

Como lidar com a Rejeição: Estratégias para superar feridas emocionais

2 de setembro de 2024 by Dra Aline Rangel
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O que é a Rejeição e por que dói tanto?

Rejeição ocorre quando nos sentimos não aceitos ou desvalorizados por outra pessoa ou grupo. Esse sentimento pode ser desencadeado por um comentário, uma crítica ou a sensação de não ser correspondido em suas expectativas. A rejeição, especialmente quando recorrente, pode ter um impacto duradouro em nossa autoestima. A rejeição ativa áreas do cérebro ligadas à dor física, o que explica por que essa experiência pode ser tão dolorosa e impactante para nossa saúde emocional.

E quando a Rejeição se torna “complexo de rejeição“?

Quando experimentamos rejeição, seja no passado ou no presente, é comum internalizarmos essas experiências e começarmos a acreditar que não somos bons o suficiente. Isso pode nos levar a evitar situações em que o risco de rejeição parece alto, criando um ciclo de isolamento, insegurança e à gênese do “complexo de rejeição”.

complexo de rejeição se manifesta como um medo persistente e intenso de ser rejeitado por outras pessoas. Essa crença negativa pode se infiltrar em diversos aspectos da vida, desde a forma como nos relacionamos com os outros, nos ambientes que estamos (escola, faculdade, trabalho etc) até as decisões que tomamos.

Sintomas do Complexo de Rejeição

  • Autocrítica implacável: Indivíduos com complexo de rejeição tendem a ser extremamente críticos consigo mesmos, focando em seus erros e falhas, mesmo que pequenos. Frases como “Eu nunca sou bom o suficiente” ou “Eu vou cometer um erro e todos vão me rejeitar” são comuns.
  • Baixa autoestima: A crença de que não são bons o suficiente os impede de acreditar em suas capacidades e leva a uma baixa autoestima. Isso pode se manifestar em timidez, inibição e dificuldade em se expressar.
  • Isolamento social: O medo de ser rejeitado pode levar ao isolamento social. Pessoas com esse complexo evitam situações em que se sintam expostas ou vulneráveis, como festas, eventos sociais ou até mesmo iniciar conversas.
  • Dificuldade em se expressar: O receio de críticas ou julgamentos pode inibir a expressão de ideias e opiniões, limitando a participação em debates e a comunicação assertiva.
  • Perfeccionismo exacerbado: A busca incessante pela perfeição pode ser uma forma de mascarar a insegurança e o medo de ser rejeitado. Essa obsessão por resultados impecáveis pode gerar frustração, ansiedade e exaustão.

 

Exercícios para Lidar com a Rejeição

  1. Respire e dê uma pausa: Sentir-se rejeitado pode soar como um alarme emocional em sua mente. Ao invés de reagir imediatamente, crie uma pausa entre o gatilho e sua reação. Quando perceber que está reagindo de forma intensa, pare por um momento e faça algumas respirações profundas. Foque em respirações lentas e profundas por pelo menos um minuto para acalmar seu sistema nervoso e reduzir a intensidade emocional

     Técnica de Respiração 4-7-8: Essa técnica pode ajudar a reduzir a resposta de estresse do seu corpo, permitindo que você reflita sobre a situação com mais calma.

    • Inspire pelo nariz por 4 segundos.
    • Segure a respiração por 7 segundos.
    • Expire lentamente pela boca por 8 segundos.
    • Repita por 4-5 ciclos.

2. Desafie pensamentos negativos: A rejeição pode distorcer nossa percepção, fazendo-nos imaginar o pior cenário possível. Para desafiar esses pensamentos, pergunte-se: Que evidências eu tenho de que estou realmente sendo rejeitado? Estou “lendo a mente” de alguém ou assumindo algo sem provas? Existe outra explicação possível para o que aconteceu?

4. Pratique autocompaixão: Muitas vezes, a rejeição ativa um crítico interno que nos faz sentir “sensíveis demais” ou “não bons o suficiente”. Ao invés de julgar a si mesmo, pratique a autocompaixão. Lembre-se de que todos enfrentam rejeição ou críticas em algum momento e que sua sensibilidade é uma parte normal do ser humano. Diga a si mesmo: “É normal sentir-se magoado. Eu sou forte o suficiente para superar isso.”

5. Reenquadre a crítica: Em vez de enxergar uma crítica como uma rejeição pessoal, tente vê-la como uma oportunidade de crescimento. Nem toda crítica é negativa ou mal-intencionada; muitas vezes, ela pode ser construtiva. Reenquadrar a crítica dessa maneira pode reduzir a carga emocional associada.

6. Comunique suas necessidades: Talvez a mais de difícil de praticar, não é? Expressar que você se sentiu magoado pode ser desafiador, mas é importante para evitar mal-entendidos. Use declarações em primeira pessoa para comunicar seus sentimentos sem culpar os outros. Exemplo: “Eu me senti magoado quando você não respondeu à minha mensagem. Entendo que pode ter estado ocupado, mas gostaria de saber quando não puder responder de imediato.”

7. Transforme o fracasso em oportunidade de aprendizado: Muitas vezes, o fracasso pode ser um gatilho para a sensação de rejeição. Ao invés de ver o fracasso como uma reflexão do seu valor, tente enxergá-lo como parte natural do processo de aprendizado. Pense em uma vez em que você se sentiu fracassado e escreva três coisas que você aprendeu com essa experiência.

8. Jornal ou diário de pensamentos: Quando você se sentir rejeitado ou criticado, escreva o que aconteceu, como interpretou a situação e o que sentiu. Depois, desafie esses pensamentos procurando por evidências e explicações alternativas. Exemplo:

    • Situação: Meu amigo não respondeu à minha mensagem imediatamente.
    • Pensamento: Eles estão bravos comigo ou não querem falar mais comigo.
    • Evidência a favor: Não responderam há horas.
    • Evidência contra: Falamos ontem, e eles estão ocupados com trabalho.
    • Explicação alternativa: Talvez estejam sobrecarregados ou distraídos, mas não estão bravos comigo.

ACREDITE! Esses exercícios são ferramentas práticas para ajudar a reduzir o impacto emocional da rejeição e a melhorar a forma como lidamos com essas situações no dia a dia. Ao praticá-los, é possível desenvolver maior resiliência e um senso de controle sobre as próprias emoções.



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    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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