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TDAH na adolescência: como lidar?

TDAH na adolescência: como lidar?

8 de dezembro de 2017 by

Quando os filhos chegam à adolescência é muito comum os pais passarem por momentos de desafios  e angústias. As mudanças que ocorrem no ser humano nesta fase da vida são percebidas de maneira muito mais intensas, e por isso, são capazes de mudar até a rotina familiar. Muito disso se dá pelas variações hormonais inerentes ao período.  O adolescente passa a ver o mundo de maneira diferente, acontecem inúmeras transformações físicas, psicológicas e sociais, que refletem no relacionamento do adolescente com os pais.  Mas além das mudanças normais da fase, pode haver um agravante que irá potencializar determinados comportamentos: o Transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH). O TDAH na adolescência, assim como em qualquer outra fase da vida, só pode ser diagnosticado de forma clínica e por um profissional especializado.

 

O TDAH na adolescência

É provável que o adolescente que manifesta o TDAH não teve o diagnóstico feito na infância e por isso apresenta alto déficit de atenção, possuindo muita dificuldade de se concentrar por um longo período de tempo e dificuldade para se apropriar da aprendizagem.  

Visivelmente tal adolescente apresenta diversos problemas no convívio social, consequência da falta de tratamento adequado na infância. Se o discurso for longo, se for um diálogo monótono, sem nenhuma motivação, sua capacidade de absorção do conteúdo será extremamente baixa. O transtorno compromete as suas atividades do cotidiano.

Não é uma sentença, mas o transtorno gera uma tendência de que o indivíduo se torne impulsivo, podendo despertar atitudes como: compulsão em jogos, uso exagerado de aparelhos eletrônicos, como celular e computador, vício em substâncias químicas e alteração de temperamento.

Mas no geral, o adolescente com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem o perfil muito relaxado, quanto às regras e rotinas que não cumprem.

Os principais sintomas

  • Alteração de humor: o adolescente pode ter picos de raiva, ansiedade, irritabilidade, inquietação, impulsividade e agressividade;
  • Falta de concentração e esquecimento de atividades diárias;
  • Dificuldade de aprendizagem e sintomas depressivos;
  • Dificuldades com a organização;
  • Busca por atividades que apresentem perigo;
  • Inquietação 

As causas

Além de uma alteração neurobiológica, principalmente nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro (onde se regula o comportamento humano), a hereditariedade é um outro fator que pode estar asssociado ao transtorno. Um rastreamento genealógico pode identificar outros indivíduos na família que também apresentem sintomas da doença. Mas essas não são as únicas causas. Por isso, o diagnóstico psiquiátrico é multifatorial.

O ambiente também influencia no diagnóstico e na manifestação da doença. Ou seja, o adolescente que possui o transtorno vai ter outras doenças correlacionadas, o que, no vocabulário clínico, chamamos de comorbidade. Estima-se que 75% dos pacientes têm comorbidade com outras doenças, que podem ser: distúrbios do sono, transtornos de ansiedade, depressão, transtornos de dependência e abuso de substâncias, transtorno bipolar e os transtornos de personalidade.

O Tratamento

Para o diagnóstico do TDAH na adolescência não é necessária a realização de nenhum tipo de exame laboratorial. A análise é inteiramente clínica e realizada por um profissional especializado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, mas pode incluir também a necessidade de acompanhamentos terapêuticos.

A importância da família

Quando se percebe os sintomas, é importante que a família compreenda e encare o tratamento junto com adolescente, para que ele seja mais eficaz. O adolescente com TDAH precisa do apoio familiar, onde os pais devem ter paciência, saber dialogar, incentivar a organização e a disciplina, ajudá-los a perceber e entender a importância de limites, rotinas e regras, evitar comparações com outros adolescentes e estimular a prática de atividades desportivas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo.



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