Todos / Dra Aline Rangel


21 de janeiro de 2018 Todos

Os transtornos psicológicos e os distúrbios emocionais estão sendo observados cada vez mais de perto. A incidência desses problemas na vida cotidiana tem afetado aspectos emocionais e sociais das pessoas profundamente. Além de prejudicar a vida profissional, acadêmica e social, há dificuldade em resolver essas questões individualmente. É por isso que alguns métodos surgiram para suavizar e reverter esse quadro. Nesse caso, a psicoterapia é um desses métodos mais usados para ajudar pessoas que sofrem com esses problemas.

A fim de aliviar a bagagem que o estresse diário causa no indivíduo, a técnica proporciona maior bem-estar e uma melhor qualidade de vida emocional e mental.

O que é psicoterapia?

A psicoterapia também  é conhecida simplesmente como terapia. Trata-se de um acompanhamento baseado em aconselhamentos, conversas e reflexões que estão relacionados a aspectos do cotidiano das pessoas. Problemas profissionais, dificuldades no relacionamento, intrigas com familiares, falta de autoestima, transtornos como ansiedade generalizada, depressão e distúrbios emocionais, geralmente ocasionam a procura por tal tratamento.

No entanto, toda essa conjuntura não é trabalhada de qualquer forma. Normalmente, o psiquiatra é o profissional responsável em executar a terapia, mas outros profissionais podem ser incluídos para ajudar o indivíduo que sofre com algum incômodo.

Como funciona a psicoterapia?

O especialista perceberá durante a terapia, que tipo de abordagem deve ser feita e se o acompanhamento deve ser guiado por alguma técnica específica. Existem várias técnicas que guiam a conversa e o diálogo entre o paciente e o médico. Uma abordagem específica é capaz de trazer mais efeitos positivos ao paciente.

Os atendimentos podem ser baseados na técnica behaviorista (centrada no comportamento humano) e na gestalt (percepção humana) – as duas mais utilizadas. Mas outras abordagens como a psicanálise, a transpessoal e a humanista também podem ser usadas mediante a complexidade do problema que a pessoa enfrenta.O objetivo é fazer com que o indivíduo perceba o seu problema e tenha os mecanismos necessários para enfrentá-lo com tranquilidade e resistência.

Algumas abordagens em psicoterapia podem ser de curto prazo e assim, duram menos de um ano, entretanto, a maioria delas tem um tempo de duração maior, ainda que já cessado o sofrimento que demandou a procura inicial pela psicoterapia. Nos casos de transtornos psiquiátricos, se for necessário, o tratamento será feito por combinação entre as conversas e medicamentos.

Benefícios da psicoterapia

A primeira sensação é o alívio da carga de desânimo e de tristeza pelo paciente. Ter alguém para o ouvir e para propor reflexões, significa resultados graduais para suas dores e frustrações. À medida que o indivíduo começa a se expor, os problemas vão se tornando mais nítidos para o profissional que percebe a maneira exata de ajudá-lo e de fazer o paciente mesmo a se ajudar.

Além disso, a psicoterapia também proporciona uma melhor concentração em pontos positivos da vida e auxilia na  definição melhor das escolhas diárias. O paciente começará a dedicar seus esforços a cada dia com mais resiliência. Apesar dos problemas diários, a terapia ajudará o indivíduo a ter mais confiança em superá-los e a não deixá-los escondidos ou segredados; Assim, eles não se tornarão problemas maiores que não se possam suportar.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo.



21 de janeiro de 2018 Todos

Os transtornos psiquiátricos são enfermidades que afetam a mente. Apesar de serem causados por uma infinidade de razões, situações  alheias ao indivíduo também podem influenciar (e muito) em seu surgimento.

Sobre esse assunto, trouxemos neste artigo uma lista com os principais transtornos psiquiátricos que afetam a vida adulta.

Transtornos psiquiátricos mais comuns entre os adultos

A fase adulta pode apresentar oscilações diversas o que pode favorecer o surgimento de transtornos mentais. Isso porque é durante essa etapa da vida que muitas decepções amorosas, profissionais ou pessoais podem surgir, levando ao desenvolvimento de alguma condição psiquiátrica. Da mesma forma, a perda do emprego, de um ente querido, rompimento de relacionamentos (amorosos ou amizades) podem ser suficientes para a ocorrência de doenças psiquiátricas.

 Depressão

 

Atualmente, a incidência da depressão na vida adulta é altíssima . Pesquisas e dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que, cerca de 4,4% da população sofre da doença. Cerca de 11,8 milhões de brasileiros sofrem com depressão, sendo ainda mais comum entre as mulheres.

Basicamente, o transtorno psiquiátrico se manifesta por meio de sentimentos de extrema tristeza, que persiste e é mais profunda do que o acontecimento em si. Também são sinais de depressão, a sensação de frustração e decepção diante de situações e problemas do dia a dia.

Debilitante como é, a condição, se não tratada, passa a afetar também o físico do indivíduo, gerando problemas para dormir, doenças intestinais, fadiga e mal-estar, prejuízo da memória, por exemplo.

O tratamento é realizado tanto por meio de medicamentos antidepressivos como também por acompanhamento psicoterápico.

 

 Ansiedade

Distúrbios de ansiedade estão presentes em 3,4% da população mundial. Eles são diagnosticados por preocupação e nervosismo excessivos, com alta frequência e duração.

É importante não confundir esse transtorno como uma sensação de aflição ou de angústia. Ele realmente pode causar muitos tormentos à vida do indivíduo, uma vez que a situação de expectativa ou preocupação se tornam incontroláveis. A ansiedade é capaz de afetar todo o corpo do paciente, como o desequilíbrio das taxas dos hormônios, pode ocasionar insônia recorrente e até disfunções do intestino e sistema digestivo como um todo.

Para tratá-la, são ministrados medicamentos ansiolíticos, ao mesmo tempo em que que sessões de psicoterapia são efetuadas – visando diminuir as crises e, gradativamente, a reincidência dos sintomas.

 Transtorno bipolar

O transtorno bipolar é caracterizado por crises de inquietação, euforia e exaltação, que podem alternar entre crises depressivas (de extrema tristeza). Esse distúrbio afeta cerca de 4% de brasileiros.

O indivíduo diagnosticado com essa condição vive, literalmente, emoções à flor da pele. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, são também sintomas deste transtorno: hiperatividade, distração a todo o momento, energia aumentada, falar demasiadamente, compulsão por bebidas alcoólicas ou grupos de alimentos, autoestima muito elevada e dificuldade para controlar o temperamento.
O tratamento, por sua vez, é realizado por meio medicamentos específicos para a estabilização do humor.

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5 de janeiro de 2018 Todos

A esquizofrenia é um transtorno mental  decorrente de alterações cerebrais que distorcem a percepção da realidade e dificultam a elaboração de pensamentos e a expressão de sentimentos e emoções mais profundas.

Delírios e alucinações estão entre os principais sintomas dessa doença tão complexa. Por ser um distúrbio mental crônico, o tratamento possivelmente se estenderá por toda a vida, mesmo quando o paciente já não apresentar os sintomas de esquizofrenia.

Causas da esquizofrenia

A esquizofrenia está associada a alterações bioquímicas e neuronais do cérebro. No entanto, os cientistas ainda investigam outras possíveis causas dessa doença mental. Estudiosos acreditam que algumas vivências podem desencadear a esquizofrenia em pessoas com predisposição genética. Nessa mesma linha, pesquisas mostram alterações nos neurotransmissores de pessoas esquizofrênicas.

Além da herança genética, há outros fatores de risco, tais como desnutrição do bebê nos primeiros seis meses de gestação, falta de oxigenação para o bebê no momento do parto, exposição a substâncias altamente tóxicas, infecções virais que atacam o cérebro, tabagismo e uso de maconha.

Sintomas da esquizofrenia

Homens, em geral, desenvolvem a esquizofrenia na faixa etária dos 15 aos 20 anos. Entre as mulheres, a doença surge por volta dos 30 anos. É raro, mas crianças também podem ter essa doença.  A esquizofrenia faz parte do grupo de transtornos psicóticos. Episódios de delírios e alucinações estão entre os sintomas que se manifestam nos períodos mais críticos da esquizofrenia.

Ressalte-se também que lesões no cérebro causam outras mudanças de comportamento como apatia, desmotivação e depressão, além de dificuldade para se concentrar, formular raciocínios abstratos e expressar-se por meio da fala e da escrita. Esses distúrbios emocionais e cognitivos são sintomas característicos da fase aguda da esquizofrenia.

A esquizofrenia induz a pessoa a acreditar que alguém quer dominar seus pensamentos, que está sendo perseguida, vigiada e que o corpo está tomado por doenças. A pessoa esquizofrênica se sente culpada por acontecimentos trágicos, entre outras formas de delírios. Um dos sintomas que mais simboliza a esquizofrenia é o fato de a pessoa falar sozinha e responder a vozes que ela acredita serem reais.

Esse transtorno psicótico apresenta outros sintomas:

  • Pensamento desorganizado
  • Apatia emocional
  • Inexpressividade facial
  • Falta de habilidade motora
  • Negligência com o corpo
  • Afastamento do círculo social
  • Falta de prazer e desinteresse

Diagnóstico e tratamento da esquizofrenia

O diagnóstico da esquizofrenia é feito pelo médico psiquiatra, com base no relato do próprio paciente e de seus familiares. Ainda não há exames específicos que permitam o diagnóstico de esquizofrenia.

O que o médico psiquiatra pode solicitar são exames de imagem (ressonância magnética e tomografia) para descartar outras doenças que também podem induzir a comportamentos psicóticos, como Alzheimer, Parkinson, encefalite do HIV, esclerose múltipla, entre outras. Assim como a dependência química e alcoólica, que também pode causar surtos de psicose.

O tratamento da esquizofrenia é para a vida toda. Mesmo quando erradicados os sintomas, o paciente terá que continuar o tratamento para evitar a reincidência. A doença é tratada com medicamentos psiquiátricos, psicoterapia, terapia ocupacional e assistência psicossocial. Quando o quadro está muito grave, é necessário internar o paciente esquizofrênico para evitar complicações e riscos à integridade física. No hospital, o paciente receberá a assistência médica necessária até superar o período mais crítico dessa doença.

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26 de dezembro de 2017 Todos

Muitos pais ainda não se sentem à vontade para falar sobre sexo com os filhos adolescentes. Não sabem se devem tomar a iniciativa ou se esperam que os jovens perguntem a respeito. Outros acreditam que não é necessário conversar sobre o assunto porque o tema, provavelmente, é abordado na escola, além de a internet estar repleta de informações.

De fato, isso acontece. Mas é papel da família educar os filhos em todos os sentidos, principalmente, com relação a uma etapa da vida que pode ter consequências indesejáveis para os jovens como a gravidez e a contaminação pelo vírus HIV. A orientação sexual não implica estímulo ao sexo na adolescência. No entanto, ignorar o assunto em casa não impede o jovem de iniciar a vida sexual.

Educação sexual: o que é importante abordar?

  1. Corpo: A educação sexual inclui conhecimento sobre o corpo masculino e feminino. É importante que o jovem receba explicações sobre o desenvolvimento do corpo, a estrutura e o funcionamento dos órgãos sexuais masculinos e femininos para aprender a abordar temas relacionados à sexualidade, sem tabus.

Os adolescentes acabam buscando informações em outras fontes, aguçados pela curiosidade natural. Por isso, ao se tratar o assunto com naturalidade, em casa e na escola, é mais fácil conversar sobre as implicações da vida sexual como, por exemplo, os riscos de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada. A educação sexual é importante para a formação de jovens mais conscientes e responsáveis com a própria vida.

  1. Gravidez: A informação é fundamental quando o assunto é a prevenção de uma gravidez indesejada. A vida sexual está começando cada vez mais cedo. Isso aumenta o risco de gravidez na adolescência, quando ambos ainda não estão preparados para assumir a responsabilidade de sustentar e educar um filho.

Nesse sentido, a educação sexual não deve se limitar a informações sobre métodos contraceptivos, mas ir além, buscando despertar a consciência do jovem. Informação a maioria tem. O que falta é o entendimento de que é possível manter um relacionamento sem se expor ao risco de uma gravidez não planejada.

  1. DST/Aids: Este é um tema fundamental. A maioria dos adolescentes reconhece o preservativo como necessário para evitar doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez, o que não significa, entretanto, que o usem em todas as relações sexuais.

Ao invés de mencionar termos como DST/Aids, por que não aprofundar o conhecimento sobre as consequências de doenças como sífilis, hepatites, AIDS, câncer de colo de útero, entre outras patologias que poderiam ser evitadas com medidas simples? O adolescente, sem dúvida, não atingiu a maturidade, porém, se um jovem está apto a fazer sexo, também tem condições de assimilar conhecimentos sobre a vida sexual.

  1. Diversidade: Esta é uma questão delicada, mas que precisa ser incluída na conversa sobre sexo. Afinal, convivemos com a diversidade de gênero, orientação e identidade sexual. Na verdade, a diversidade existe desde o início da humanidade, porém, sempre foi relegada a segundo plano e tratada com preconceito e discriminação.

Hoje, há mais abertura para falar e se conscientizar sobre todos esses assuntos, de modo que as pessoas, em todas as fases da vida, sejam tratadas com absoluto respeito. Na adolescência, ocorrem inúmeras transformações, físicas e psicológicas, e a família precisa estar atenta a esse processo. É papel dos pais conversarem com os filhos e orientá-los sobre sexualidade. Isso fortalece os vínculos afetivos e a confiança mútua.

Quando a família não está preparada para lidar, por exemplo, com a homossexualidade e com questões de gênero e identidade sexual, sempre é possível recorrer à ajuda de um profissional de psiquiatria. Com a orientação profissional, fica mais fácil superar as dificuldades e os conflitos.  

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26 de dezembro de 2017 Todos

Manter o peso ideal é importante para a saúde. A alimentação saudável, nas horas certas, faz bem para o organismo e evita uma série de doenças. A consciência de que os alimentos devem suprir as necessidades do corpo ajuda a equilibrar o prato, em cada refeição.

Para algumas pessoas, no entanto, a alimentação é um problema. Umas comem compulsivamente, enquanto outras não comem quase nada, e o pouco que ingerem ainda eliminam por meio de vômitos ou com o uso de laxantes porque não querem engordar. Esses comportamentos estão associados a transtornos alimentares.

Quatro sinais de transtornos alimentares

  1. Pessoa magra, mas que acredita estar acima do peso. Há dois tipos de transtornos alimentares que provocam a distorção de imagem: anorexia nervosa e bulimia. A imagem que a pessoa tem de si mesma não corresponde à realidade. Apesar de magra, a pessoa acredita que está gorda. O que vê no espelho é a imagem de uma pessoa acima do peso. Por isso, submete-se constantemente a dietas desnecessárias e pobres em nutrientes essenciais à saúde.
  2. Vômito provocado e uso de laxantes. Uma pessoa que provoca o próprio vômito ou toma laxante para eliminar, o mais rápido possível, os alimentos que acabou de ingerir tem transtorno alimentar. Faz isso para não engordar, mesmo já sendo magra. Tem uma visão distorcida do próprio corpo. Como se vê gorda, faz de tudo para perder o peso que não existe.
  3. Dietas rigorosas e perigosas. Manter o peso é importante para a saúde e autoestima. Sabe-se que, em alguns casos, a dieta é necessária para a reeducação alimentar e perda de peso. Mas, em caso de transtorno alimentar, a rigor, a pessoa nem precisa emagrecer, contudo, está sempre fazendo dietas rigorosíssimas porque a autoimagem está distorcida.
  4. Ataque de gula. Comer muito pouco ou nada pode ser um sintoma de transtorno alimentar. No sentido contrário, comer além da conta, sem intervalos entre as refeições, também é um sinal de distúrbio alimentar. Por mais que a pessoa coma, não existe saciedade. Quanto mais engorda, mais angustiada fica. Outros efeitos são a queda da autoestima e o aumento da tristeza, o que induz a pessoa a comer ainda mais. É o comer compulsivo, que resulta em obesidade e inúmeros problemas de saúde.

Transtornos alimentares

  • Anorexia nervosa: Esse transtorno faz com que a pessoa acredite que está com o peso acima do normal. Mesmo sendo magra, a imagem que tem de si própria é a de uma pessoa gorda. Por isso, ingere uma quantidade ínfima de alimentos e pratica muita atividade física, com o objetivo de perder o peso que, na realidade, não tem.
  • Bulimia nervosa: Para perder peso, quem sofre de bulimia nervosa usa laxantes e provoca o próprio vômito para eliminar os alimentos que ingeriu.
  • Compulsão alimentar: É um transtorno que leva a pessoa a comer incessantemente, sem controle. Ainda que coma, não existe saciedade, permanecendo o desejo de comer. O aumento de peso deixa a pessoa mais angustiada, com baixa autoestima. Com isso, continua comendo sem parar.

Tratamento de transtornos alimentares

É importante buscar ajuda psiquiátrica e psicológica porque os transtornos alimentares podem desencadear muitas outras complicações, inclusive colocando a vida em risco. Com tratamento médico e terapia, é possível superá-los e retomar uma vida equilibrada e saudável.

Para receber o tratamento adequado, a pessoa que sofre de transtorno alimentar precisa ser avaliada por um profissional especializado. O processo diagnóstico identificará questões e conflitos ou morbidades associadas. A partir dos resultados, o médico definirá o plano de tratamento, que pode incluir medicação e terapia.

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8 de dezembro de 2017 Todos

Ao contrário do que muitos pensam, a dependência química é, sim, um transtorno psiquiátrico e deve ser tratada como tal. Essa dependência afeta a região do cérebro chamada córtex orbitofrontal, responsável pelo nosso comportamento. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças, a CID, algumas das substâncias conhecidas por causar dependência são: maconha, cocaína, tabaco, álcool, crack, alucinógenos, inalantes e alguns fármacos (tarja preta), entre outros.  Os sintomas mais comuns são: compulsão, uso descontrolado da substância, vontade de mais doses e a tolerânciaa ao aumento do consumo, além dos sintomas da falta dela. a abstinência.

Principais tratamentos para a dependência química

A verdade é que não falamos de cura para a dependência química. O tratamento é algo contínuo. Buscar uma assistência multidisciplinar com psiquiatras, psicólogos e outros profissionais, grupos sociais que estimulem outras possibilidades de escolhas que não só drogas, são indispensáveis no trato desse problema.

O psiquiatra é um profissional capacitado para tratar e diagnosticar doenças mentais, e sugerir o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso. Na maior parte das vezes, a dependência pode desencadear outros transtornos mentais. Isso se dá pela grande desestabilidade bioquímica do cérebro, que faz com que as conexões cerebrais fiquem mais confusas, aumentando a predisposição para outras doenças mentais.

Entre os tipos de tratamentos (que muitas vezes são feitos em conjunto), vamos falar de:

Terapia

Seja com um psicólogo,  psiquiatra ou qualquer outro profissional habilitado, esta técnica visa tratar a dependência química através da compreensão cognitiva e psicodinâmica deste problema, pelo confrontamento e reavaliação de gatilhos e atitudes deste comportamento. Tais técnicas favorecem a motivação pelo tratamento como um todo e retomada de outras possibilidades e escolhas na vida de um sujeito. O envolvimento da família é fundamental e a sua participação é de extrema importância para os resultados.

Internação

A internação hospitalar é importante em alguns casos de dependência química. Esta intervenção proporciona o tratamento intensivo numa fase de desintoxicação, que pode ser muito severa de acordo com o caso.  O tratamento do paciente internado consiste na desintoxicação intensiva, reabilitação individualizada e conscientização sobre a doença por meio de grupos, dinâmicas e terapias. A medicação é introduzida, pois ajuda a controlar os desejos e impulsos que levam a recaídas. Além disso, o uso de medicamentos também auxilia na diminuição dos sintomas da abstinência e fissura por uma substânc

Tratamento ambulatorial

Ao contrário da internação, neste caso o paciente permanece dentro da suas atividades cotidianas, porém fazendo o uso dos medicamentos e o acompanhamento frequente da equipe multidisciplinar. 

A busca por esses tratamentos deve proporcionar um bem-estar físico e emocional ao dependente químico. Eles auxiliam de forma eficiente na recuperação da função humana, melhorando as ações motoras e mentais de quem está em sofrimento.

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8 de dezembro de 2017 Todos

Quando os filhos chegam à adolescência é muito comum os pais passarem por momentos de desafios  e angústias. As mudanças que ocorrem no ser humano nesta fase da vida são percebidas de maneira muito mais intensas, e por isso, são capazes de mudar até a rotina familiar. Muito disso se dá pelas variações hormonais inerentes ao período.  O adolescente passa a ver o mundo de maneira diferente, acontecem inúmeras transformações físicas, psicológicas e sociais, que refletem no relacionamento do adolescente com os pais.  Mas além das mudanças normais da fase, pode haver um agravante que irá potencializar determinados comportamentos: o Transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH). O TDAH na adolescência, assim como em qualquer outra fase da vida, só pode ser diagnosticado de forma clínica e por um profissional especializado.

 

O TDAH na adolescência

É provável que o adolescente que manifesta o TDAH não teve o diagnóstico feito na infância e por isso apresenta alto déficit de atenção, possuindo muita dificuldade de se concentrar por um longo período de tempo e dificuldade para se apropriar da aprendizagem.  

Visivelmente tal adolescente apresenta diversos problemas no convívio social, consequência da falta de tratamento adequado na infância. Se o discurso for longo, se for um diálogo monótono, sem nenhuma motivação, sua capacidade de absorção do conteúdo será extremamente baixa. O transtorno compromete as suas atividades do cotidiano.

Não é uma sentença, mas o transtorno gera uma tendência de que o indivíduo se torne impulsivo, podendo despertar atitudes como: compulsão em jogos, uso exagerado de aparelhos eletrônicos, como celular e computador, vício em substâncias químicas e alteração de temperamento.

Mas no geral, o adolescente com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem o perfil muito relaxado, quanto às regras e rotinas que não cumprem.

Os principais sintomas

  • Alteração de humor: o adolescente pode ter picos de raiva, ansiedade, irritabilidade, inquietação, impulsividade e agressividade;
  • Falta de concentração e esquecimento de atividades diárias;
  • Dificuldade de aprendizagem e sintomas depressivos;
  • Dificuldades com a organização;
  • Busca por atividades que apresentem perigo;
  • Inquietação 

As causas

Além de uma alteração neurobiológica, principalmente nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro (onde se regula o comportamento humano), a hereditariedade é um outro fator que pode estar asssociado ao transtorno. Um rastreamento genealógico pode identificar outros indivíduos na família que também apresentem sintomas da doença. Mas essas não são as únicas causas. Por isso, o diagnóstico psiquiátrico é multifatorial.

O ambiente também influencia no diagnóstico e na manifestação da doença. Ou seja, o adolescente que possui o transtorno vai ter outras doenças correlacionadas, o que, no vocabulário clínico, chamamos de comorbidade. Estima-se que 75% dos pacientes têm comorbidade com outras doenças, que podem ser: distúrbios do sono, transtornos de ansiedade, depressão, transtornos de dependência e abuso de substâncias, transtorno bipolar e os transtornos de personalidade.

O Tratamento

Para o diagnóstico do TDAH na adolescência não é necessária a realização de nenhum tipo de exame laboratorial. A análise é inteiramente clínica e realizada por um profissional especializado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, mas pode incluir também a necessidade de acompanhamentos terapêuticos.

A importância da família

Quando se percebe os sintomas, é importante que a família compreenda e encare o tratamento junto com adolescente, para que ele seja mais eficaz. O adolescente com TDAH precisa do apoio familiar, onde os pais devem ter paciência, saber dialogar, incentivar a organização e a disciplina, ajudá-los a perceber e entender a importância de limites, rotinas e regras, evitar comparações com outros adolescentes e estimular a prática de atividades desportivas.

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26 de novembro de 2017 Todos

O transtorno bipolar, outrora chamado de psicose maníaco-depressiva,  e transtornos relacionados são doenças comuns, recorrentes, frequentemente debilitantes e, em várias ocasiões, fatais, caracterizadas por oscilações no humor, na energia e na capacidade de funcionamento.

É válido acrescentar que a frequência das mudanças varia de acordo com cada pessoa, podendo acontecer esporadicamente ou de forma constante, chegando a ocorrer várias vezes em um único dia.

Tipos de transtorno bipolar

No processo de identificar adequadamente o problema, é importante conhecer os diferentes tipos de transtorno:

1 – Transtorno bipolar do tipo 1: nestes casos, o paciente sofreram pelo menos um episódio maníaco na vida, que duram pelo menos uma semana e requerem um estado de humor elevado, que pode ser uma “felicidade exagerada” ou uma intensa irritabilidade, autoestima inflada, redução da necessidade do sono, falar muitos conteúdos e de forma acelerada.

2 – Transtorno bipolar do tipo 2: nessas condições, o paciente não apresenta um episódio completo de mania ou de “euforia patológica”, mas sim apenas um período em que apresenta um nível de energia mais elevado, a hipomania, que se intercala com alguns períodos de depressão. Episódios hipomaníacos são semelhantes a episódios maníacos, mas não envolvem psicose, hospitalização nem prejuízo grade e, sua duração mínima é mais breve (4 dias, em vez de 7).

3 – Ciclotimia: esse é um tipo mais moderado de transtorno bipolar, no qual o paciente apresenta mudanças de humor menos intensas. Nesses casos, as pessoas costumam apresentam períodos de hipomania, ou seja, de felicidade, alternadas com tempos de depressão leve. Em algumas das vezes, de fato, pode acontecer que o indivíduo com ciclotimia seja incorretamente diagnosticado (somente) com depressão.

Indivíduos com transtorno bipolar apresentam com maior frequência depressão do que do que elevação do humor e podem ter dificuldade em identificar períodos passados (ou mesmo atuais) de elevação do humor.

Transtorno bipolar: indícios e tratamento

As mudanças de humor, quando não são repentinas e quando acontecem por conta de algum motivo, são normais. No entanto, quando se trata de várias oscilações que não apresentam uma razão aparente, trata-se de um quaro  que demanda avaliação e tratamento adequado. Nesse sentido, os principais sintomas que ajudam a identificar a existência de um distúrbio de humor são divididos em duas partes ou fases opostas da doença: mania e depressão.

Na fase maníaca, a pessoa costuma apresentar uma redução da necessidade de dormir,  hiperatividade, gastos excessivos, distração, autoestima muito alta, grande agitação, irritabilidade e fala frequente.

Na fase depressiva, o cenário é outro: o indivíduo geralmente apresenta desânimo e tristeza diante de todas as situações, baixa autoestima, perda de apetite/perda de peso ou excesso de fome/ganho de peso, além de problemas para dormir (sono excessivo ou escassez de sono).

Transtornos bipolares apresentam fenomenologia complexa e variável, com diferentes subtipos, estados de humor e cursos, e apresentações que dependem da faixa etária.

Comorbidades frequentes, como o uso de substância, transtornos de ansiedade, transtornos comportamentais disruptivos pediátricos, transtornos alimentares e transtornos de personalidade (p.ex., transtorno de personalidade borderline) podem dificultar o diagnóstico de transtorno bipolar.

Embora alguns sinais ajudem a identificar o transtorno bipolar, somente o profissional especializado poderá determinar um diagnóstico definitivo e confiável. Depois que o problema for devidamente identificado, é importante começar o tratamento o quanto antes, possibilitando que o paciente possa ter uma vida mais tranquila e aprenda a conviver com as alterações e circunstâncias impostas pela doença mental.

Além de sessões de terapia, o tratamento indicado geralmente inclui medicamentos específicos para controlar as oscilações de humor de forma satisfatória. Dessa forma, é possível manter o paciente mais estável por um período de tempo mais longo, evitando que ele sofra ou seja demasiadamente impactado pelas flutuações emocionais e psicológicas provocadas pelo transtorno.

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26 de novembro de 2017 Todos

Um problema que vem afetando um número cada vez maior de pessoas é a crise de ansiedade. Apesar de não existir nenhuma razão comprovada para essas crises, é possível associá-las ao grande estresse típico dos nossos tempos e ao cotidiano agitado que a maioria dos indivíduos mantém na atualidade.

Nesse cenário, a crise de ansiedade pode acontecer em uma intensidade leve, como também pode ser algo mais grave. Na grande parte das vezes, a crise acontece de forma inesperada, e por isso é muito importante que as pessoas saibam como conviver com ela. O ideal é que se tenha sempre um acompanhamento profissional, que irá indicar o melhor tratamento e dar as melhores dicas para amenizar a incidência dessas crises.

Algumas dicas e atitudes são bastante benéficas para lidar com o problema e ter uma vida mais tranquila. Acompanhe a leitura para saber mais!

Afinal, como lidar com a crise de ansiedade?

Em primeiro lugar, o passo inicial para que você consiga conviver com a ansiedade é compreender o problema. Você sabe como esse sintoma atua no seu organismo? Aliás, você sabe por que sente ansiedade?

As crises de ansiedade nada mais são do que um aviso que o seu cérebro envia para o corpo quando não está seguro de alguma situação. A situação pouco importa, uma vez que você não tem controle sobre ela. O que você pode controlar e que vai te ajudar a lidar com a ansiedade é o modo de encarar a situação. Se você se entregar, é claro que a sua crise aumentará gradativamente, podendo alcançar altos níveis. No entanto, se você respeita o seu limite, mas não se entrega, é possível começar a controlar a ansiedade.

Aprender a reconhecer a hora de “lutar ou fugir”.

Outro passo importante para lidar com uma crise de ansiedade é se concentrar. Para conseguir enfrentar o problema de maneira eficaz, você precisa estar presente, ou seja, precisa conseguir se concentrar para não deixar que a crise tome conta de você.

Existem também alguns hábitos, que podem facilmente ser incorporados no seu dia a dia, que irão ajudar a lidar melhor com as crises de ansiedade. Um deles é a prática de exercícios físicos, de preferência ao ar livre. Fazer uma caminhada em uma praça, por exemplo, vai te ajudar a entrar em contato com a natureza, além de exercitar a sua capacidade de respiração. Isso será essencial para quando uma crise se aproximar.

Outra atividade que pode te ajudar a conviver melhor com os distúrbios de ansiedade é a meditação. Procurar um local tranquilo e silencioso para meditar é um bom jeito de ter uma vida mais calma e saber reagir melhor diante das situações estressantes.

Num dia de muita ansiedade, procure evitar situações que o deixam potencialmente ansioso, como o consumo de psicoestimulantes (chás verde ou preto,  café ou cigarro) ou verificar conteúdos sem importância para aquele momento na internet. A sensação inicial é de alívio, mas estes hábitos retroalimentam a ansiedade.

E por fim, outra dica para que você aprenda a lidar com a crise de ansiedade e não deixar que ela tome conta de você é inserir mais autodesafios em sua rotina. Isso mesmo! Se autodesafiar, fazer coisas que você não está acostumado a fazer, é uma boa alternativa para se preparar para enfrentar situações diversas, e assim, ter menos ansiedade diante daquelas que não são do seu costume. Ter um plano A, B, C, D… de enfrentamento.

 

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26 de novembro de 2017 Todos

Para se ter ideia da gravidade do problema que é a depressão, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença atinge mais de 700 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse número, 11 milhões são brasileiros. Os dados corroboram que o transtorno é responsável por um terço do total de casos de doenças não transmissíveis.

No entanto, o mais preocupante é que apenas um terço de todos os casos é diagnosticado, o que faz com que o restante das pessoas atingidas não tenha acesso ao tratamento e ao diagnóstico, o que pode agravar grandemente o caso e se refletir na taxa de suicídios.

Tristeza x depressão

Um dos motivos principais para que muitas pessoas não tenham acesso ao diagnóstico está relacionado ao fato de que a doença, muitas vezes, ainda é considerada uma tristeza passageira pelos familiares, amigos e mesmo pela própria pessoa atingida.

No entanto, é fundamental destacar que, enquanto a tristeza é um sentimento natural e esperado diante de algumas situações (como a perda de um parente ou de um emprego), a depressão é patológica, sendo caracterizada por uma tristeza que persiste por um longo tempo (superior a seis meses) acompanhada de outros sintomas físicos, cognitivos e emocionais.

Sintomas

Um dos principais sintomas da doença são as alterações no sono. Estudos comprovam que pessoas depressivas perdem a qualidade do sono, pois não conseguem ter o REM, também conhecido como o sono profundo. No entanto, outros indivíduos também podem apresentar o problema inverso, isto é, sono excessivo.

Perda de apetite, apatia caracterizada como a falta de prazer em qualquer situação que seja e diminuição do apetite sexual também são indicativos da doença, que podem vir acompanhados de ansiedade, angústia, vergonha de si, dificuldades para a tomada de decisões e desvalorização da vida.

Deve-se descarta a possibilidade de condições clínicas gerais ou uso de substâncias como causa dos sintomas depressivos.

Afinal, como tratar a depressão?

A boa notícia é que, mesmo em casos mais severos, a doença tem tratamento. No entanto, deve ser feito um esforço conjunto entre paciente, família, amigos e profissionais da saúde para que isso ocorra. A identificação de questões ou conflitos emocionais da depressão também é necessária para um tratamento eficaz.

Em alguns casos, mesmo que o processo terapêutico se inicie somente com a psicoterapia (que é essencial para vencer a doença), é necessário fazer o uso de medicamentos para restaurar a arquitetura adequada da neurotransmissão e colaborar com a remissão dos sintomas.

Vale enfatizar que esse tratamento só pode ser prescrito por um psiquiatra capacitado, uma vez que existem mais de 30 antidepressivos comercializados no Brasil, cada um com suas especificidades, prós e contras.

O tratamento pode durar alguns meses, alguns anos ou mesmo a vida toda do paciente. O importante é segui-lo a risca para se certificar que novos episódios dessa doença desoladora não irão acontecer novamente. A recorrência dos sintomas da depressão, sobretudo quando não tratada de forma adequada, é o transtorno que mais traz pacientes ao consultório de psiquiatria.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!




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