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Educação sexual do adolescente: como orientar os filhos?

Educação sexual do adolescente: como orientar os filhos?

26 de dezembro de 2017 by

Muitos pais ainda não se sentem à vontade para falar sobre sexo com os filhos adolescentes. Não sabem se devem tomar a iniciativa ou se esperam que os jovens perguntem a respeito. Outros acreditam que não é necessário conversar sobre o assunto porque o tema, provavelmente, é abordado na escola, além de a internet estar repleta de informações.

De fato, isso acontece. Mas é papel da família educar os filhos em todos os sentidos, principalmente, com relação a uma etapa da vida que pode ter consequências indesejáveis para os jovens como a gravidez e a contaminação pelo vírus HIV. A orientação sexual não implica estímulo ao sexo na adolescência. No entanto, ignorar o assunto em casa não impede o jovem de iniciar a vida sexual.

Educação sexual: o que é importante abordar?

  1. Corpo: A educação sexual inclui conhecimento sobre o corpo masculino e feminino. É importante que o jovem receba explicações sobre o desenvolvimento do corpo, a estrutura e o funcionamento dos órgãos sexuais masculinos e femininos para aprender a abordar temas relacionados à sexualidade, sem tabus.

Os adolescentes acabam buscando informações em outras fontes, aguçados pela curiosidade natural. Por isso, ao se tratar o assunto com naturalidade, em casa e na escola, é mais fácil conversar sobre as implicações da vida sexual como, por exemplo, os riscos de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada. A educação sexual é importante para a formação de jovens mais conscientes e responsáveis com a própria vida.

  1. Gravidez: A informação é fundamental quando o assunto é a prevenção de uma gravidez indesejada. A vida sexual está começando cada vez mais cedo. Isso aumenta o risco de gravidez na adolescência, quando ambos ainda não estão preparados para assumir a responsabilidade de sustentar e educar um filho.

Nesse sentido, a educação sexual não deve se limitar a informações sobre métodos contraceptivos, mas ir além, buscando despertar a consciência do jovem. Informação a maioria tem. O que falta é o entendimento de que é possível manter um relacionamento sem se expor ao risco de uma gravidez não planejada.

  1. DST/Aids: Este é um tema fundamental. A maioria dos adolescentes reconhece o preservativo como necessário para evitar doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez, o que não significa, entretanto, que o usem em todas as relações sexuais.

Ao invés de mencionar termos como DST/Aids, por que não aprofundar o conhecimento sobre as consequências de doenças como sífilis, hepatites, AIDS, câncer de colo de útero, entre outras patologias que poderiam ser evitadas com medidas simples? O adolescente, sem dúvida, não atingiu a maturidade, porém, se um jovem está apto a fazer sexo, também tem condições de assimilar conhecimentos sobre a vida sexual.

  1. Diversidade: Esta é uma questão delicada, mas que precisa ser incluída na conversa sobre sexo. Afinal, convivemos com a diversidade de gênero, orientação e identidade sexual. Na verdade, a diversidade existe desde o início da humanidade, porém, sempre foi relegada a segundo plano e tratada com preconceito e discriminação.

Hoje, há mais abertura para falar e se conscientizar sobre todos esses assuntos, de modo que as pessoas, em todas as fases da vida, sejam tratadas com absoluto respeito. Na adolescência, ocorrem inúmeras transformações, físicas e psicológicas, e a família precisa estar atenta a esse processo. É papel dos pais conversarem com os filhos e orientá-los sobre sexualidade. Isso fortalece os vínculos afetivos e a confiança mútua.

Quando a família não está preparada para lidar, por exemplo, com a homossexualidade e com questões de gênero e identidade sexual, sempre é possível recorrer à ajuda de um profissional de psiquiatria. Com a orientação profissional, fica mais fácil superar as dificuldades e os conflitos.  

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter. Ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como psiquiatra em São Paulo.



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