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Como identificar e tratar o transtorno bipolar?

Como identificar e tratar o transtorno bipolar?

26 de novembro de 2017 by

O transtorno bipolar, outrora chamado de psicose maníaco-depressiva,  e transtornos relacionados são doenças comuns, recorrentes, frequentemente debilitantes e, em várias ocasiões, fatais, caracterizadas por oscilações no humor, na energia e na capacidade de funcionamento.

É válido acrescentar que a frequência das mudanças varia de acordo com cada pessoa, podendo acontecer esporadicamente ou de forma constante, chegando a ocorrer várias vezes em um único dia.

Tipos de transtorno bipolar

No processo de identificar adequadamente o problema, é importante conhecer os diferentes tipos de transtorno:

1 – Transtorno bipolar do tipo 1: nestes casos, o paciente sofreram pelo menos um episódio maníaco na vida, que duram pelo menos uma semana e requerem um estado de humor elevado, que pode ser uma “felicidade exagerada” ou uma intensa irritabilidade, autoestima inflada, redução da necessidade do sono, falar muitos conteúdos e de forma acelerada.

2 – Transtorno bipolar do tipo 2: nessas condições, o paciente não apresenta um episódio completo de mania ou de “euforia patológica”, mas sim apenas um período em que apresenta um nível de energia mais elevado, a hipomania, que se intercala com alguns períodos de depressão. Episódios hipomaníacos são semelhantes a episódios maníacos, mas não envolvem psicose, hospitalização nem prejuízo grade e, sua duração mínima é mais breve (4 dias, em vez de 7).

3 – Ciclotimia: esse é um tipo mais moderado de transtorno bipolar, no qual o paciente apresenta mudanças de humor menos intensas. Nesses casos, as pessoas costumam apresentam períodos de hipomania, ou seja, de felicidade, alternadas com tempos de depressão leve. Em algumas das vezes, de fato, pode acontecer que o indivíduo com ciclotimia seja incorretamente diagnosticado (somente) com depressão.

Indivíduos com transtorno bipolar apresentam com maior frequência depressão do que do que elevação do humor e podem ter dificuldade em identificar períodos passados (ou mesmo atuais) de elevação do humor.

Transtorno bipolar: indícios e tratamento

As mudanças de humor, quando não são repentinas e quando acontecem por conta de algum motivo, são normais. No entanto, quando se trata de várias oscilações que não apresentam uma razão aparente, trata-se de um quaro  que demanda avaliação e tratamento adequado. Nesse sentido, os principais sintomas que ajudam a identificar a existência de um distúrbio de humor são divididos em duas partes ou fases opostas da doença: mania e depressão.

Na fase maníaca, a pessoa costuma apresentar uma redução da necessidade de dormir,  hiperatividade, gastos excessivos, distração, autoestima muito alta, grande agitação, irritabilidade e fala frequente.

Na fase depressiva, o cenário é outro: o indivíduo geralmente apresenta desânimo e tristeza diante de todas as situações, baixa autoestima, perda de apetite/perda de peso ou excesso de fome/ganho de peso, além de problemas para dormir (sono excessivo ou escassez de sono).

Transtornos bipolares apresentam fenomenologia complexa e variável, com diferentes subtipos, estados de humor e cursos, e apresentações que dependem da faixa etária.

Comorbidades frequentes, como o uso de substância, transtornos de ansiedade, transtornos comportamentais disruptivos pediátricos, transtornos alimentares e transtornos de personalidade (p.ex., transtorno de personalidade borderline) podem dificultar o diagnóstico de transtorno bipolar.

Embora alguns sinais ajudem a identificar o transtorno bipolar, somente o profissional especializado poderá determinar um diagnóstico definitivo e confiável. Depois que o problema for devidamente identificado, é importante começar o tratamento o quanto antes, possibilitando que o paciente possa ter uma vida mais tranquila e aprenda a conviver com as alterações e circunstâncias impostas pela doença mental.

Além de sessões de terapia, o tratamento indicado geralmente inclui medicamentos específicos para controlar as oscilações de humor de forma satisfatória. Dessa forma, é possível manter o paciente mais estável por um período de tempo mais longo, evitando que ele sofra ou seja demasiadamente impactado pelas flutuações emocionais e psicológicas provocadas pelo transtorno.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo! 



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