<script async src=”https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-1079804149143306″ crossorigin=”anonymous”></script>

Estresse pós-traumático – Sintomas, causas e tratamento

Estresse pós-traumático – Sintomas, causas e tratamento

17 de setembro de 2017 by

O estresse pós-traumático é um distúrbio de ansiedade caracterizado pela junção entre sintomas físicos e emocionais.

O transtorno ocorre após o paciente ter vivido ou testemunhado situações traumáticas – como atos violentos, acidentes ou demais situações que possam ter representado perigo de vida a ele ou a um terceiro.

Quando tem uma crise, o indivíduo lembra-se da ocasião e a vive novamente, sentindo toda a sensação de sofrimento e dor como se fosse a primeira vez. A recordação, que se chama ‘revivescência’, pode desencadear uma série de alterações mentais, fisiológicas e neurológicas no organismo do indivíduo.

Possíveis situações que desencadeiam estresse pós-traumático

O estresse pós-traumático pode ser causado por diversas situações que ameacem a vida, liberdade ou condição social do paciente. São algumas delas:

  • Situações psíquicas: como humilhações e assédios;
  • Situações físicas: como episódios de violência;
  • Situações sociais;
  • Situações espirituais.

O bullying infantil, situações de assaltos, violência doméstica e contra a mulher são ainda exemplos de fatores de risco, que tornam o indivíduo mais vulnerável a viver o transtorno pós-traumático.

Quais são os sintomas do estresse pós-traumático?

O estresse pós-traumático conta com sintomas diversos que podem se enquadrar em determinadas categorias. São elas:

  1. Distanciamento emocional: quando o indivíduo demonstra menos afeto e interesse por pessoas ou atividades que antes o faziam se sentir bem;  
  2. Reexperiência do trauma: quando o indivíduo possui lembranças ou pesadelos (recorrentes, espontâneos e involuntários) sobre a situação traumática;
  3. Esquiva e/ou fuga: afastamento de estímulos que possam fazer com que ele se lembre do trauma, tais como pessoas ou atividades;
  4. Hiperexcitabilidade psíquica: a categoria pode ser representada por diversos estados, como distúrbios do sono, episódios de medo (caracterizados por transpiração excessiva, taquicardia, medo de perder a vida, calor excessivo), dificuldade em se concentrar, estado de vigia, irritabilidade e outros;
  5. Sentimentos negativos: especialmente ligados a incapacidade de se auto proteger em situações de perigo e sensação constante de estar sozinho.

O primeiro sinal de ‘alerta’ diz respeito à identificação do agente estressor, ou seja, situação traumática pelo qual o indivíduo possa ter passado. Se após vivenciá-lo, os sintomas começaram a aparecer, este pode ser um grande sinal de que ele vive um transtorno do estresse pós-traumático.  

Há tratamento para o estresse pós-traumático?

Sim. O tratamento é realizado com o objetivo de evitar complicações, diminuir os conjuntos de sintomas e, é claro, melhorar a forma como o indivíduo se relaciona com o mundo externo (como no trabalho, com os amigos, familiares e assim por diante).

O principal tratamento para o estresse pós-traumático é a psicoterapia. Ele é realizado por, em média, 6 a 12 meses, sendo possivelmente complementado pelo uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos. 

Agora você já conhece mais sobre o estresse pós-traumático, assim como seus sintomas, causas e tratamento. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo.



NEWSLETTER








    Sobre



    Médica graduada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com Residência em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro.


    Contato


    São Paulo – SP

    Rua Cubatão, 86 – 405 – Paraíso


    WhatsApp


    E-mail

                  aline@apsiquiatra.com.br

    Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

    Copyright © 2023 – Todos os direitos reservados

    Política de Privacidade

    × Agende sua consulta