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Conheça a nomofobia, o novo mal do milênio

Conheça a nomofobia, o novo mal do milênio

15 de maio de 2019 by

Você já se sentiu rejeitado quando percebeu que alguém leu sua mensagem no whatsapp, mas não respondeu? Já ficou frustrado quando algum post em rede social não teve interação? Você fica ansioso quando percebe que vai ficar sem bateria no celular? Se você respondeu sim para essas perguntas, pode ser que você sofra de nomofobia.

A palavra parece estranha, mas significa algo muito incidente no mundo contemporâneo: o medo de ficar sem celular ou de ser impedido de usá-lo. Em outras palavras, é uma dependência digital.

Com o passar do tempo, o telefone celular perdeu sua função primária, a de fazer ligações, e alcançou o patamar de smartphone. O uso da internet no aparelho celular trouxe diversas comodidades, mas o uso desenfreado proporcionou um transtorno de dependência.

Uma pesquisa mostrou que 51% dos brasileiros ficam online durante todo o dia. As redes sociais ganham destaque: 58% dos usuários brasileiros gastam seu tempo online nelas, uma proporção maior do que em qualquer outro país.

O que pode causar a nomofobia?

Alguns estudos indicam que a dependência tecnológica está associada a transtornos de ansiedade, pânico, obsessão compulsiva e fobia social.

Uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostra a dependência digital associada à sensação de prazer. Segundo o estudo, esse comportamento gera um mecanismo de recompensa no cérebro, que libera hormônios do prazer como dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Redes sociais e jogos são grandes propulsores da sensação de recompensa.

O efeito da dependência digital pode ser comparado à dependência de substâncias como o cigarro e o álcool. Existem inúmeros relatos de pessoas que trocaram o vício do cigarro pelo vício digital. Por isso, pessoas com nomofobia apresentam sintomas semelhantes ao de usuários de drogas.

Sintomas

A pessoa portadora de nomofobia manifesta os seguintes sintomas:

  • usa o celular para se sentir melhor;
  • fica preocupada em perder mensagens e ligações quando o aparelho está longe;
  • acha difícil ter que ficar sem acessar o celular em situações e locais em que o uso não é permitido, como agência bancária e avião;
  • tem a produtividade afetada pelo uso do celular, seja na escola, em casa ou no trabalho;
  • não consegue ficar longe do celular, mesmo tendo coisas mais importantes para fazer;
  • recebe reclamação dos pais, amigos e cônjuge, pelo uso excessivo do celular.

Como combater

O autocontrole é a maneira mais eficaz de combater a dependência. Alguns exercícios podem fazer a pessoa a ficar um pouco mais longe do telefone celular.

  • Fique com o celular longe da cama;
  • não utilize o celular assim que acordar;
  • desative as notificações;
  • fique longe do celular, de preferência desligue-o, quando tiver algo importante para fazer;
  • tenha momentos prazerosos na companhia de amigos sem o uso do celular.

Atualmente, existem aplicativos e recursos do próprio aparelho com o objetivo de monitorar e restringir o uso.

A nomofobia é o mal do milênio. A tecnologia agregou desenvolvimento e proporcionou uma vida mais prática, mas também causou a dependência de milhões de pessoas. Crianças estão tendo acesso a smartfones cada vez mais novas e, com isso, tornando-se dependentes cada vez mais cedo.

A dependência digital pode parecer irrelevante, mas gera problemas comportamentais, como a falta de habilidade em relacionamentos e dificuldade em estabelecer vínculos, além de estar associada a transtornos como ansiedade e depressão.

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em São Paulo!



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